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As Agendas Mobilizadoras do PRR envolvem 35 entidades, das quais dez são empresas de calçado (Foto: Pexels)

Calçado recorre ao PRR para financiamento de projetos

O setor do calçado pretende socorrer-se do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para financiar dois projetos nas áreas de bioeconomia e de inovação nas tecnologias de produção, com um investimento global de 140 milhões de euros.

O FAIST, Fábrica Ágil, Inteligente, Sustentável e Tecnológica é um dos 64 projetos selecionados para passar à segunda fase das Agendas Mobilizadoras do PRR, segundo informação do Dinheiro Vivo.

As Agendas Mobilizadoras do PRR envolvem 35 entidades, das quais dez são empresas de calçado e marroquinaria e cinco de fabrico de componentes.

O consórcio é liderado pela Carité, que ascendeu em 2020 para o lugar de maior grupo industrial de calçado nacional, contando com seis fábricas distribuídas por Felgueiras, Celorico de Basto, Castelo de Paiva e São João da Madeira, dando emprego a mais de 550 pessoas.

Com o apoio de parceiros como a Universidade de Aveiro ou o Centro Tecnológico do Calçado, o projeto FAIST pretende “aumentar o grau de especialização da indústria portuguesa, diminuindo a dependência da fabricação de calçado de couro, que representa cerca de 90% da produção total”, lê-se no website do IAPMEL.