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O principal motivo para a procura de uma nova casa é ganhar autonomia (Fonte Freepik)

Century 21 divulga estudo sobre habitação em Portugal

Por: Redação


A Century 21 Portugal apresentou esta quinta-feira, dia 8 de fevereiro, um estudo sobre a habitação em Portugal, traçando o perfil de quem compra, arrenda e vende casa em Portugal.

Em comunicado enviado às redações, O “Estudo da Habitação em Portugal 2024: O QUE MUDOU NOS ÚLTIMOS ANOS – Observatório do Imobiliário CENTURY 21” mostra as dinâmicas de procura e oferta de habitação em Portugal no momento atual e a forma como evoluíram face a 2018, refere a imobiliária.


O que mudou em Portugal nos últimos anos – principais conclusões:

• Há maior disponibilidade para mudar de cidade (19% para 25%), especialmente entre os 30-39 anos;

• Moradias isoladas com mais procura (28% para 37%);

• Procura por pátios e jardins aumenta; 

• Duplica a fatia de procura que recorre à venda da casa antiga para financiar a compra de uma nova (12% para 25%).

• O principal motivo para a procura de uma nova casa é ganhar autonomia (21%);

• A maioria das desistências da procura deve-se ao preço (55%), quando antes era por não se encontrar a casa pretendida (42%);

 

Outro dado que sobressai deste estudo é o facto de em 2018 o principal motivo para os portugueses desistirem de comprar ou arrendar uma casa era não encontrar o que procuravam, atualmente o grande motivo tem sido o preço. 

Quanto à tipologia, os apartamentos T2 e T3 continuam a ser as tipologias predominantes entre a procura e a oferta, contudo a maioria das pessoas procura um T3 para comprar ou arrendar, mas tem que optar por um T2. 

Verifica-se ainda que é necessário fazer ajustes em termos de prioridades relativamente às comodidades da casa, às valências da zona envolvente e das condições. Destaca-se a crescente importância de pátios e jardins.

Também na procura de casas na Área Metropolitana de Lisboa, a grande tendência é procurar um apartamento usado sem necessidades de obras. A tendência é que essa procura insida em zonas junto ao centro, mas com vários ajustes a fim de não se esgotar o orçamento desejado.

Relativamente a 2018, a oferta de habitação continua semelhante. No nosso país, os apartamentos usados sem necessidade de obras, T3, com um WC, de 91 a 120 m2, com terraço, varanda e garagem predominam entre a oferta ativa e a que acaba por ser escoada.

Analisando o perfil de quem procura casa em Portugal, 63% são mulheres. Entre os 30 e os 39 anos, é quando se regista o maior aumento (32%). 59% são famílias de 2 ou 3 pessoas e 73% quer ficar na mesma cidade. Os apartamentos ganham destaque nas preferências nacionais (56%) e 95% tem como uma das maiores prioridades a segurança da zona.