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Concelho Cascais rede Ecocentros
Primeiro Ecocentro móvel do país surge em Cascais através de um projeto-piloto (Foto: Divulgação)

Concelho de Cascais instala rede de Ecocentros

O Concelho de Cascais instalou uma rede de Ecocentros na região, com equipamento de proximidade que promove a reciclagem para além do papel, embalagens e vidro. O desvio de material contaminante dos fluxos dos ecopontos é um dos principais objetivos englobados nesta iniciativa.

A Câmara Municipal de Cascais vai inaugurar amanhã uma nova rede de ecocentros de proximidade, instalando oito equipamentos com objetivo de desviar os resíduos domésticos e criar novos fluxos de reciclagem no concelho.

Esta rede irá contar com seis ecocentros fixos e dois ecocentros móveis que serão destinados a uma melhoria adequada nos novos fluxos de resíduos em toda a região do concelho de Cascais, promovendo a reciclagem para além do papel, embalagens e vidro. Assim, os resíduos recolhidos nos novos ecocentros são cabos elétricos, pequenos eletrodomésticos, pilhas e baterias, toners e tinteiros, lâmpadas, latas de spray, loiças, cassetes, livros e revistas, rolhas e caricas.

A implementação desta rede de ecocentros surge depois de um projeto-piloto, o Ecocentro Móvel, ter recolhido 14 toneladas de resíduos entre julho do ano passado e fevereiro deste ano. Este que é o primeiro ecocentro móvel do país, apresenta-se com uma capacidade para apoiar a sustentabilidade de resíduos domésticos que, normalmente, compõem uma parte significativa dos resíduos indiferenciados e que acabam em aterro.

Assim, o concelho de Cascais quer aumentar a tonelagem de resíduos desviados e, simultaneamente, diminuir a percentagem de contaminação de papel, embalagens e vidro, através da redução da quantidade de resíduos enviados para aterro.

Confiante de estar a avançar em direção à sustentabilidade e proximidade do concelho de Cascais, Luís Almeida Capão, presidente do Conselho de Administração da Cascais Ambiente, acredita que “ao informar e disponibilizar equipamentos que permitem tornar a reciclagem mais eficaz, as pessoas aderem”.

Assim, o presidente da associação responsável pela implementação e gestão do sistema, acrescenta que esta iniciativa irá antecipar “a obrigação legal de recolher seletivamente os resíduos perigosos domésticos até 1 de janeiro de 2025, contribuindo para o cumprimento das metas nacionais de recolha de resíduos e de redução das emissões de CO2”.

O projeto em causa irá assim incentivar a reciclagem e a reutilização de materiais, implementando uma economia circular e de políticas de sustentabilidade a nível local.