Por: Martim Gaspar
A inflação, o custo de vida, as crises da dívida, os graves choques ou volatilidade dos preços e matérias-primas e a estagnação económica prolongada são os principais riscos identificados no estudo “Executive Opinion Survey”.
Segundo o estudo, o crescimento da inflação, as crises de dívida e o custo de vida apresentam-se como as maiores ameaças à realização de negócios entre países do G20, nos próximos dois anos.
“A interligação dos riscos económicos, geopolíticos e sociais está a dominar o cenário de risco entre os líderes empresariais do G20, na medida em que continuam a responder às preocupações atuais relativas à disrupção do mercado e à intensificação do conflito político”, refere o comunicado.
Além disso, os resultados apresentados parecem “contrastar fortemente com os de 2021”, sobretudo nas questões tecnológicas e ambientais.
O “Executive Opinion Survey” é um estudo realizado pelo Centro do Fórum Económico Mundial para a Nova Economia e Sociedade. As suas conclusões resultam da análise das perspetivas de mais de 12 mil líderes empresariais de 122 países, entre abril e agosto de 2022, antecedendo eventos de destaque como a COP27, no Egito, e a Cimeira do G20, na Indonésia.