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Por: Diana Mendonça
A BJSS, consultora britânica de tecnologia e engenharia, está a expandir o seu negócio em Portugal. Dois anos após a abertura do escritório em Lisboa, a consultora anunciou a abertura de um novo escritório no Porto, onde espera contratar 40 colaboradores. Pedro Ferreira, head of delivery Portugal da BJSS, em declarações à PME Magazine, explicou o crescimento e as razões da aposta da empresa em Portugal.
“Portugal tem uma ‘pool’ de talento enorme, e ela não se limita à zona de Lisboa. O Porto tem tido um crescimento exponencial e, por isso, também fazia sentido estarmos no epicentro dessa evolução. Tal como anunciamos, o nosso objetivo é contratar 40 novos colaboradores, mas esse número não é estanque”, explica Pedro Ferreira.
A equipa da BJSS em Portugal conta com um total de 102 colaboradores, sendo que no norte do país já existia uma equipa de 35 elementos. O novo escritório vem reforçar a equipa com 40 novos profissionais. Entre engenheiros, analistas de negócio e gestores de projeto, o objetivo da empresa, segundo o head of delivery Portugal, é alcançar a meta dos 150 colaboradores na equipa portuguesa.
“A BJSS continuará a crescer em Portugal, tanto em número, como alcance. Pretendemos abrir um terceiro escritório até abril de 2023. Além disso, queremos continuar a expandir o nosso impacto entre clientes nacionais e internacionais. O talento em Portugal é excecional e somos uma empresa que investe muito nos colaboradores”, afirma Pedro Ferreira.
Comparado com os outros países da Europa, Portugal é um país de pequena dimensão. Segundo o responsável da BJSS Portugal, o facto de o país ser mais pequeno permite “beneficiar de uma envolvente acolhedora e de um talento altamente qualificado”.
O aumento do volume de negócios tecnológicos no país foi algo que captou a atenção da empresa. Pedro Ferreira elogia o “esforço sublime” que Lisboa e o Porto têm feito na “promoção, atração e captação de talento tecnológico”.
A entrada da BJSS em Portugal aconteceu numa altura crítica da pandemia. Contudo, o responsável da empresa diz que esta foi uma decisão ponderada e que a empresa sempre acreditou no “potencial do mercado português” em superar as “possíveis dúvidas”.
“Apostar em Portugal em 2020 significou que começámos de imediato a trabalhar com o tecido empresarial do país, trazendo a nossa experiência e maturidade numa altura cinzenta. Estivemos sempre disponíveis para trabalhar qualquer tipo de soluções e desafios com uma equipa verdadeiramente internacional”, explicou Pedro Ferreira.
A situação da Ucrânia não tem afetado o normal funcionamento da empresa. A consultora tem prestado auxílio aos seus clientes que tinham equipas de desenvolvimento na Ucrânia.
No futuro, a empresa pretende continuar a crescer e a investir no nosso país. A estratégia da empresa já contempla um terceiro escritório na zona Norte para o ano de 2023.
