Quarta-feira, Novembro 27, 2024
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Consumidores irão poupar entre 165 a 372 milhões em eletricidade

O secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, assinou ontem um despacho relativo ao regime remuneratório dos centros eletroprodutores eólicos, o que significa que os consumidores portugueses poderão poupar entre os 165 e os 372 milhões de euros.

De acordo com o Observador, João Galamba, o secretário de Estado Adjunto e da Energia, assinou ontem um despacho sobre o regime remuneratório dos centros eletroprodutores eólicos, que “permitirá gerar uma poupança significada para todos os consumidores portugueses, hoje estimada entre os 165 e os 372 milhões de euros”.

Segundo o gabinete do secretário de Estado, “o despacho vem determinar a regularização das contribuições já efetuadas e a fixação dos limiares das tarifas aplicadas nos períodos de anos adicionais de remuneração garantida para os centros eletroprodutores”.

Recorde que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) anunciou na passada segunda-feira que as tarifas da eletricidade irão subir, a partir do dia 1 de julho, para “os clientes domésticos em mercado regulado, refletindo a subida dos preços da energia nos mercados grossistas”, como explica o Observador, e será aplicada a um total de 954 mil clientes.

O regulador explica que “o impacto estimado da atualização da tarifa de energia para os consumidores do mercado regulado é de 3%, em relação aos preços em vigor, no total da fatura de eletricidade (com IVA)”, o que significa um aumento de cerca de 1,05 euros na fatura média de um casal sem filhos e de 2,86 euros para um casal com dois filhos.

Conforme o comunicado da ERSE, “atendendo à redução de -0,6% ocorrida em janeiro, com esta atualização, a variação tarifária média anual entre 2021 e 2020 será cerca de 0,9%”. Pelo que se compreende que esta revisão das tarifas aplicadas tem como objetivo ajustar a tarifa aplicada aos clientes do mercado regulado à evolução de preços dos mercados grossistas.

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