Havia, em 2018, 49% de contratos sem termo em call centers, uma subida face aos 32% de 2017.
A conclusão é do “Estudo de Caracterização e Benchmarking da Atividade dos Contact Centers”, apresentado esta segunda-feira, na 15.ª edição da Conferência Internacional da Associação Portuguesa de Contact Centers (APCC), que decorreu no Centro de Congressos do Estoril.
Segundo o mesmo estudo, atualmente, os contratos sem termo situam-se nos 41% e a utilização de trabalho temporário ou a recibos verdes está nos 7% e nos 3%, respetivamente.
“Em 2018, o valor médio dos salários dos operadores de contact center subiu 3,5% face a 2017, tendo passado de 769 euros para 796 euros. Os setores em que se verificaram as remunerações médias mais elevadas foram os bancos com 912 euros, as telecomunicações com 845 euros e a assistência em viagem com 830 euros. Já os valores médios mais baixos registaram-se na saúde com 612 euros, correios e distribuição expresso 700 euros e utilities com 708 euros”, refere a associação em comunicado.
Já o salário médio dos supervisores subiu de 971 euros em 2017 para 1045 euros em 2018.