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entrevista COPS à PME Magazine
Pedro Toste e Miguel Ferreira lideram a COPS

COPS cresce em pandemia e em contingência

Por: redação

A COPSempresa de segurança privada, é uma PME 100% portuguesa que tem como atividade principal a prestação de serviços de segurança a terceiros.  Regulada pelo MAI (Ministério da Administração Interna) e como complemento das forças de segurança, é composta por profissionais privados credenciados pelos DSP/PSP (Departamento de Segurança Privada da Polícia de Segurança Pública).

O controlo, licenciamento e fiscalização da atividade de segurança privada e da organização de serviços de autoproteção constituem uma competência específica da Polícia, em Portugal, de acordo com a Lei n.º 53/2007, de 31 de Agosto.

A atividade de segurança privada, tem uma função complementar da atividade desempenhada pelas forças e serviços de segurança do Estado, assume particular relevo na proteção de pessoas e bens, e na prevenção e dissuasão da prática de atos ilícitos.

A COPS, com mais de 10 anos no setor e cerca de 1500 funcionários, dispõe de vigilantes ao serviço de instituições públicas e privadas que desempenham funções cruciais na proteção e vigilância, tais como, todos os tribunais do país, hospitais, escolas e universidades, câmaras municipais, teatros, espaços de entretenimento, hotéis e resorts, condomínios, e outros de alta segurança como a PGR (Procuradoria Geral da República), o DCIAP (Departamento Central de Investigação e Ação Penal) ou Administração do Porto de Sines, entre outros.

Em plena situação pandémica ligada ao surto de SARS CoV-2, a COPS definiu como urgente o reconhecimento público da figura dos vigilantes, incluindo os seus direitos e deveres, que foram essenciais na mudança rápida dos paradigmas de trabalho, acesso às instalações e segurança dos colaboradores das empresas onde atuam.

A COPS contornou o ano atípico de 2020 com medidas adequadas ao contexto da pandemia, foi a primeira empresa do setor da segurança privada a criar a sua própria máscara comunitária certificada, bem como uma viseira acrílica, personalizada. Estes EPI´s foram distribuídos aos cerca de 1.500 vigilantes ao serviço da empresa, passando a ser de uso obrigatório e parte integrante do fardamento de todos os seus colaboradores. 

AS PESSOAS EM PRIMEIRO LUGAR

Miguel Ferreira, CEO da COPS, explica que as suas primeiras preocupações foram proteger as suas equipas e reconhecer o seu empenho, envolvimento e dedicação à empresa

Subscrevemos de imediato um seguro de saúde e de vida com a empresa AGEAS, para todos os colaboradores.  Esta medida reforçou um apoio extra social. Apesar de não ser um benefício direto financeiro, o nosso objetivo foi reduzir as despesas de saúde dos trabalhadores”, explica.

Suportámos os elevados custos associados às medidas lançadas pelo governo no apoio e proteção à família com o fecho das escolas. Cerca de 50 vigilantes necessitaram de ficar em casa para o apoio e proteção aos filhos. Esta situação levou à necessidade emergente de contratação de novos vigilantes que preenchessem as vagas existentes. Mais tarde fomos obrigados a reduzir horários como forma de suportar as novas contratações não penalizando dessa forma os vigilantes”, abonou.

Em agosto de 2020, a COPS investiu na certificação “COVID SAFE” lançada pela APCER, obrigando ao cumprimento de todas as normas e recomendações da DGS, ACT e OIT para reforçar a confiança e garantir, através de entidades independentes, a adequação e fiabilidade das práticas de saúde e segurança no trabalho no sentido de proteger os seus funcionários e tornar as instalações da empresa seguras.

A situação pandémica atrasou os processos de certificação de qualidade pelas normas 9001 e ambiente 14.001, tendo ficado a auditoria agendada para mais tarde.

REESTRUTURAÇÃO FOI A CHAVE DE SUCESSO

A COPS passou por um processo de reestruturação organizativa de gestão nos últimos dois anos que permitiu viabilizar a empresa com bons resultados em faturação, em 2019 num acréscimo de 314% e em 2020 na estimativa de +200%.

Pedro Toste, diretor geral da empresa, enfatiza que “Com as medidas de apoio e proteção aos funcionários, obtivemos uma melhoria substancial no relacionamento com a empresa e chefias intermédias. Este reconhecimento foi apurado com diversos elogios nas redes sociais e fóruns do setor”, confessa.

Outro ponto que reflete significativamente o sucesso das medidas tomadas, passa pela avaliação anual da satisfação do cliente, inquérito lançado no mês de outubro onde os resultados apurados estão acima das expectativas e das médias alcançadas em 2019. Uma média de 86% de satisfação do cliente, o que reflete uma melhoria substancial dos serviços prestados em todo o país.

A empresa COPS tem-se regido desde 2019 por uma política de benefícios e ambiente de trabalho amistoso. Com a possibilidade de progressão na carreira aos seus vigilantes, nomeadamente, os supervisores e coordenadores bem como alguns cargos diretivos e administrativos, a perspetiva de crescimento dentro a empresa é garantida.

O reconhecimento e experiência na função é de estrema importância para uma boa coordenação e relação supervisor / vigilante.   Estes são alguns dos elementos, palpáveis que compõem o salário emocional dos nossos colaboradores e que transmitem uma sensação de reconhecimento por parte do funcionário que se reflete na boa prestação de serviços alcançada junto dos clientes”, explica Pedro Toste.

Todas as medidas tomadas originaram uma melhoria significativa do absentismo, índice de satisfação, avaliação de desempenho, benefícios e condições sociais, plano de carreira, responsabilidade social corporativa no apoio aos filhos de colaboradores, formação profissional na evolução de conhecimentos, cultura de segurança e de prevenção, meios e equipamentos de proteção individual e/ou coletiva.

A empresa COPS possui três tipos de alvarás para o desempenho da função de segurança privada: alvarás Tipo A, B e C. 

Alvará tipo A nos Serviços de Segurança Humana que abrangem a maior fatia do setor, com serviços em portarias, condomínios, supermercados, lojas, faculdades, hospitais, tribunais… subdividindo-se esta categoria em serviços de portaria para serviços noturnos em controlo de acesso a discotecas e outros locais, como também a função ligada aos fiscais de transportes públicos, aeroportuários e portuários.

Alvará tipo B nos Serviços de Proteção Pessoal onde é efetuado um serviço de segurança e acompanhamento de terceiros muitas vezes associado á função de motorista e acompanhamento para proteção pessoal.

Alvará tipo C nos Serviços de Controlo e Monitorização de alarmes e centrais, efetuado em centrais especificas e homologadas pela PSP onde é efetuada a monitorização de serviços CCTV e o controlo de alarmes em habitações, empresas, postos trabalho, hospitais, centros comerciais, banca e outros serviços.