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Grupo CTT pretende alcançar um EBIT recorrente entre os 100 e os 120 milhões de euros (Foto: Unsplash)

CTT querem aumentar as suas receitas e encontrar um parceiro para o banco

Por: Diana Mendonça

O grupo CTT anunciou, hoje, a sua estratégia para os próximos três anos. Melhorar os rendimentos de forma a atingir um volume de negócios entre 1,1 mil milhões e 1,25 milhões de euros até 2025 está entre os principais objetivos do grupo.

De acordo com os dados enviados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo CTT pretende encontrar um parceiro para o banco, de modo a dinamizar e a estimular o seu crescimento.

“Tendo recebido várias ofertas de parceria estratégica para acelerar o potencial de crescimento do Banco CTT, os CTT estão a considerar celebrar uma parceria estratégica no Banco CTT, reservando o aumento de capital a um potencial parceiro no Banco CTT em troca de uma participação minoritária e alocando as receitas a novas iniciativas empresariais”,  conforme documento enviado à CMVM.

As alterações no setor, como é o caso da digitalização, estão a criar oportunidades para o grupo se transformar, permitindo uma “profunda reformulação do perfil empresarial” e investindo em “projetos orientados para o crescimento e que visam alcançar um crescimento sustentado e significativo até 2025”.

Além da meta de atingir receitas até 1,25 mil milhões de euros, o grupo também tem como meta conseguir um EBIT recorrente entre os 100 e os 120 milhões de euros. Já relativamente ao capex, que é um indicador de investimento, o grupo pretende atingir entre os 160 e os 180 milhões até 2025. O aumento da capacidade de triagem em Portugal e Espanha e o desenvolvimento da rede de cacifos em Portugal está presente neste objetivo.

A par destes objetivos, o grupo pretende criar uma sociedade imobiliária que irá ter sob alçada 400 imóveis, avaliados em 134 milhões de euros. Esta sociedade contará com a presença de mais investidores e será gerida por pessoas externas ao grupo.

A estratégia do grupo para os próximos anos prevê uma distribuição de dividendos que representa 35% a 50% dos seus resultados líquidos. Contudo, as condições de mercado podem alterar estas previsões.

O grupo irá desenvolver objetivos ambientais entre os quais está a meta das zero emissões de carbono até 2030. Até ao final de 2030, o grupo prevê que a sua frota automóvel seja 100% elétrica.