Por: Pedro Rebordão, diretor de Promoção e Inovação do Lispolis
Quem já não ouviu a expressão “born global” quando se fala de empresas?
Esta expressão é utilizada quando nos referimos a empresas que são criadas já a pensar em vender além-fronteiras, ao contrário do que seria o processo mais tradicional de lançar um negócio primeiro no país de origem, atingir o sucesso e depois então tentar o processo de internacionalização.
E a palavra tentar é, propositadamente, utilizada uma vez que o processo de internacionalização, como é tradicionalmente pensado, nunca é fácil. Lançar um novo produto ou serviço num país diferente, com hábitos culturais diferentes, num mercado desconhecido e onde existem com certeza outros concorrentes já instalados é
um desafio que não está ao alcance de todas as empresas, seja por não terem produto ou serviço diferenciado, know-how para o fazer ou capital suficiente.
Mas hoje existe uma nova espécie de empresas. Mais do que “born global” são “net natives”, isto é, são empresas que operam 100% no online. E devemos olhar para estas empresas com muita atenção, pois na sua forma de funcionar pode estar o caminho para que muitas empresas, e com muito menor risco, iniciem o seu processo de internacionalização. O que é que impede uma empresa, dita tradicional, de ser “net native” em qualquer outro país e assim lançar o seu processo de internacionalização? Diria que nada, a não ser preparar-se para vender online, ou, como é dito, lançar o seu próprio e-commerce!
Leia o artigo na íntegra na edição de julho da PME Magazine.