Por: Paulo Mateus Pinto, CEO da La Redoute Portugal
No final de 2019, 51% dos portugueses tinham feito pelo menos uma compra online. O ano de 2020 perspetivava um crescimento do e-commerce em linha com os anos anteriores, contudo, o aparecimento de um vírus veio mudar totalmente a nossa realidade.
De um momento para o outro, a casa passou a ser o centro do nosso universo: a nossa habitação, o nosso escritório, a escola dos nossos filhos, o nosso ginásio, o nosso restaurante e o nosso centro comercial. O mundo digital passa a ser encarado como a solução capaz de colmatar as consequências de um confinamento obrigatório.
Um crescimento abrupto do consumo digital que, ainda assim, não diminuiu o gap em relação à média europeia. De acordo com um estudo da IDC/ACEPI, estima-se que, no final de 2020, Portugal tenha ficado nos 57% versus os 75% na média europeia. Na verdade, trata-se de um rácio comparável ao ano de 2010. A partir de 2021 é primordial que este atraso comece a diminuir mais rapidamente. No entanto, para atingir esse patamar são necessárias profundas mudanças nas empresas e muitas foram “empurradas” para o adiado processo de digitalização.
Passou a ser notório, em todas as estradas e ruas do nosso país, o crescimento do tráfego de carrinhas de transportes e motas de entregas rápidas. Esta opção de consumo traz igualmente uma necessidade de exigência onde a experiência de compra online será fundamental para que as lojas portuguesas atraiam mais consumidores.
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