Por: Diana Mendonça
O PIB português cresceu 6,9%, no segundo trimestre do ano, comparando com o período homólogo em 2021. Contudo, na variação em cadeia, o PIB contraiu 0,2%, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). Por sua vez, a zona euro cresceu 0,7% em cadeia.
Esta variação é resultante do contributo negativo da procura interna para a variação do PIB. A diminuição do consumo privado e do nível de investimento, em termos internos, não foi compensado pelos aumentos da procura externa líquida, nomeadamente, das exportações.
“Os preços implícitos nos fluxos de comércio internacional aumentaram significativamente, tendo-se registado uma maior aceleração nas exportações devido às componentes de serviços, determinando uma perda dos termos de troca menos intensa que no trimestre anterior”, revela a nota do INE.
O crescimento de 6,9% face ao período homólogo é explicado pelo INE pelo efeito das “várias medidas de combate à pandemia que condicionaram a atividade económica”.
Já a zona euro registou um aumento em cadeia de 0,7%, no segundo trimestre do ano, e a União Europeia 0,6%, de acordo com os dados do Eurostat.
Em relação ao período homólogo, o PIB da zona euro e da União Europeia cresceu 4%. Já em relação ao primeiro trimestre de 2022, face ao mesmo período em 2021, a zona euro cresceu 5,4% e a União Europeia 5,5%.