Um estudo da ManpowerGroup Talent Solutions com a Everest Group concluiu que 51% das organizações esperam que mais de 40% dos seus trabalhadores continue a exercer a sua atividade a partir de casa nos próximos 18 a 24 meses, sendo que 92% das organizações estão a ponderar ou planear a mudança para um modelo híbrido.
Segundo o estudoFuture of Work Series: Reimagining Workforce and Workplace Mechanisms – Where will work be done?”, 55% dos líderes de recursos humanos inquiridos consideram que existem riscos e desafios relativamente ao envolvimento dos funcionários, 50% considera que existe riscos e desafios na manutenção da cultura. 48% com a produtividade e bem-estar, 46% com a segurança informática, 43% com a proximidade entre equipas e colaboração, e por fim, 40% com a formação e recrutamento de equipas.
O estudo conclui que os líderes precisam de estabelecer objetivos em torno de resultados de desempenho, fazer do bem-estar e compromisso dos trabalhadores a principal prioridade, redefinir o papel dos espaços de trabalho físicos e investir em iniciativas de transformação digital, com foco na segurança da informação, mas também em tecnologias e ferramentas de recrutamento e integração de última geração.
Assim, as duas empresas juntaram-se e criaram um guia de suporte à transição para modelos híbridos e implementação de novas estratégias de atração de talento, refere o comunicado enviado às redações.
“Os modelos de trabalho híbrido, associados a uma estratégia global de atração de talento, permitem às empresas a construção de uma força de trabalho de futuro – distribuída e global – potenciando as suas capacidades de atração de talento e de retenção desse talento. No entanto, a implementação desde modelos traz riscos associados, nomeadamente ao nível da cultura de empresa, do compromisso dos colaboradores, da sua produtividade e bem -estar e até mesmo da segurança da informação. Nesse sentido, a transição para estes modelos deve ser alvo de uma análise e planificação criteriosa, com os Recursos Humanos como elemento fundamental da implementação estratégica e uma abordagem People First ao longo de todo o processo”, afirma Rui Teixeira, chief operations officer do ManpowerGroup.
A publicação da ManpowerGroup Talent Solutions e do Everest Group apresenta um suporte à implementação de modelos de trabalho híbrido, tendo as organizações de identificar as funções adequadas para o desenvolvimento em modo remoto, definir qual será o modelo de trabalho híbrido a adotar e os benefícios esperados, identificar e antecipar potenciais riscos e formar estruturas de apoio organizacional para gerir esses riscos, de acordo com o comunicado.
O estudo, realizado a 200 gestores seniores de recursos humanos, mostra, ainda, que 71% das organizações tem o objetivo de melhorar a sua pegada geográfica e deverão adotar um modelo de trabalho futurista de “hub, spoke and satélite” (centro, raio de ação e satélite), em que os escritórios-satélite e/ou os trabalhadores em teletrabalho complementam o local principal de prestação do serviço e as localizações que o apoiam em termos das suas capacidades,