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Estima-se que a atual equipa de 12 elementos, passará a 35 até final do próximo ano (Foto: Unsplash)

“Estimamos este ano atingir a marca do meio milhão de faturação” – Fábio Carreto

Com um crescimento superior a 200% nos últimos 12 meses, as exportações de serviços representaram já 50% do volume de negócios da startup Pipecodes. Esse crescimento reflete o reconhecimento das empresas com as quais a Pipecodes tem oportunidade de colaborar, desde líderes de mercado nos países correspondentes (principalmente na área da saúde) a pequenas e médias empresas. A abordagem customizada a cada business model contribui fortemente para o crescimento da carteira de clientes e parceiros e para fazer face ao mesmo, a empresa triplicou a sua equipa, sendo que a expetativa é de, nos próximos 12 meses ter um quadro de 30 a 35 colaboradores.

Em resposta à sua expansão e evolução no mercado externo e nacional, a empresa renovou a sua imagem corporativa e abordagem comunicacional, ajustadas a um posicionamento no mercado global. A PME Magazine foi descobrir mais em conversa com Fábio Carreto, CEO e fundador da PipeCodes.

Por: Ana Rita Justo e João Carreira

PME Magazine (PME Mag.) – Como nasceu a PipeCodes?

Fábio Carreto (F. C.) – Eu ambicionava ter a minha própria empresa e equipa, e comecei por desenvolver, em conjunto com um dos atuais elementos da equipa, um produto na área do FoodTech, em part-time.

Após duas idas ao WebSummit, foi proposto um desafio pelo atual sócio, Mário Luís, Founder & Business Management da PipeCodes, com o intuito de criar uma empresa focada em desenvolvimento de produtos internos, Venture Building e consultoria.
O que começou por ser uma ideia, rapidamente se tornou num negócio real e escalou para âmbito internacional, contando com o apoio de uma rede de parceiros que ainda hoje nos acompanham.

PME Mag. – Qual a principal área de atuação?

F. C. – A PipeCodes é uma startup portuguesa do setor das novas tecnologias e transformação digital, que atua nas áreas de: desenvolvimento de software customizado, gestão integrada (Nearshore) e soluções tech (Artificial Intelligence, Blockchain, e-Commerce e Big Data), que atua a nível nacional e internacional.

PME Mag. – Para que países mais exportam e qual o serviço mais procurado?

F. C. – Exportamos mais para os Estados Unidos da América e para os Países Baixos, sendo que o serviço mais procurado é o software desenvolvido à medida, maioritariamente relacionado com a automatização de processos.

Enquanto empresa do setor das novas tecnologias e transformação digital, prevemos um 2022 com algumas novidades e lançamentos, com particular destaque sobretudo nas áreas de: HealthTech, FinTech e LegalTech.

PME Mag. – Porquê a necessidade de um rebranding tão pouco tempo depois de iniciarem atividade?

F. C. – A equipa de #pipers, como carinhosamente tratamos as nossas pessoas, começou com três elementos em 2019, nos dias de hoje contamos com 12 elementos e um forte potencial de crescimento. O primeiro website da empresa foi fruto de uma noite de trabalho e foi um dos primeiros marcos da empresa. Também o anterior logótipo fomentava a conexão entre pessoas e tecnologia, mantendo esse conceito atualmente, porém com uma imagem renovada e moderna, que reforça e evidencia o core business da empresa.

Quando em meados de 2020, o volume de negócios começou a aumentar exponencialmente, refletindo uma maior procura por parte de empresas líderes de mercado nos países correspondentes (principalmente na área da saúde), foi preciso rever e ajustar o posicionamento da empresa, para agora se adaptar um mercado global. O rebranding surgiu como resposta à rápida expansão e evolução da PipeCodes, reforçando especialmente a nossa presença no mercado das novas tecnologias e ao nível do business transformation e criação de valor para o cliente.

PME Mag. – Que impacto teve a pandemia no negócio?

F. C. – A pandemia acelerou a transição para o digital nos mais variados contextos e mais que ter uma componente online, os nossos parceiros pretendem reduzir o tempo alocado a algumas tarefas, bem como melhorar as dinâmicas e interações com os seus clientes. No nosso caso, o impacto da pandemia verificou-se, sobretudo, no desenvolvimento de software taylor-made, aplicações móveis e aplicações web, soluções de inteligência artificial, e-commerce com recurso à tecnologia BigCommerce e automatização de processos. Esta última com uma forte procura sobretudo nas áreas da saúde, e-commerce e serviços.

O que começou por ser uma ideia, rapidamente se tornou num negócio real e escalou para âmbito internacional, contando com o apoio de uma rede de parceiros que ainda hoje nos acompanham.

PME Mag. – Que faturação preveem para este ano?

F. C. – Com os dados disponíveis à data, estimamos, este ano, atingir a marca do meio milhão de faturação.

PME Mag. – Que investimentos e planos para 2022?

F. C. – Enquanto empresa do setor das novas tecnologias e transformação digital, prevemos um 2022 com algumas novidades e lançamentos, com particular destaque sobretudo nas áreas de: HealthTech, FinTech e LegalTech. Tal refletir-se-á na presença em eventos do setor, bem como na realização de parcerias estratégicas, já iniciadas no decorrer do presente ano. Sendo a abordagem customizada a cada business model, um fator que nos distingue, pretendemos afirmar-nos cada vez mais por essa via, principalmente através do forte investimento em soluções blockchain, mas também de realidade virtual e realidade aumentada. Para fazer face ao rápido crescimento da empresa, estima-se que a atual equipa de 12 elementos, passará a 35 até final do próximo ano. E é também neste campo que pretendemos continuar a investir, porque as pessoas são e serão sempre o nosso maior ativo. Estão previstas novas dinâmicas no “PipeCodes – Wellness Program Sessions”, entre outras atividades de team building, contribuindo assim para o bem-estar e felicidade no trabalho da equipa PipeCodes.