Home / MERCADO / Economia / Estudo revela os principais riscos para empresas nacionais em 2023
principais riscos em 2023 para as empresas
Inflação, cibersegurança, estagnação económica e geopolitização de recursos estratégicos fazem parte dos riscos mencionados este ano (Fonte: Pexels)

Estudo revela os principais riscos para empresas nacionais em 2023

O estudo “A Visão das Empresas Portuguesas sobre os Riscos”, desenvolvido pela Marsh Portugal, revela que o risco de ataques cibernéticos é o que mais preocupa as empresas nacionais em 2023. Já as lideranças apontam a inflação como sendo o risco mais relevante que o mundo vai enfrentar também este ano.

De acordo com o relatório, a “inflação” (54%) foi apontada pelos 132 líderes empresariais inquiridos como o principal risco que o mundo vai enfrentar em 2023. No ranking, segue-se a “falha de medidas de cibersegurança” (49%), que perdeu a liderança que registou na edição do estudo de 2022, e os “eventos climáticos extremos” (42%).

O top 5 dos riscos que o mundo vai enfrentar tem duas novas entradas em 2023: a “estagnação económica prolongada” (29%), que em 2022 surgia em 15.º lugar, e a “geopolitização de recursos estratégicos” (28%), que sobe uma posição face ao ano anterior.

Relativamente aos riscos que as empresas consideram que as vão afetar diretamente a nível nacional, os inquiridos colocam os “ataques cibernéticos” em primeiro lugar (46%), seguido a curta distância pela “instabilidade política ou social” (45%).

A terceira posição é ocupada pela “inflação”, que foi adicionada no estudo deste ano e que aparece no top 5 dos riscos mais esperados para 2023, tanto a nível mundial como nacional. A fechar este ranking, seguem-se a “retenção de talentos” (35%) e a “falha na cadeia de fornecimento” (33%), que ocupava o primeiro lugar nos riscos mais esperados a nível nacional em 2022.

Olhando para o risco de ciberataques como principal preocupação manifestada pelas empresas nacionais, Portugal revela um nível de maturidade manifestamente baixo na preparação para este tipo de ataques, apesar de ser notória uma consciencialização cada vez maior por parte da gestão de topo e dos responsáveis pela gestão de risco das empresas”, explica Fernando Chaves, risk specialist da Marsh Portugal.

Este estudo nacional tem como objetivo fazer uma ponte com o “Global Risks Report 2023″, desenvolvido pelo Fórum Económico Mundial e que contou com o apoio estratégico do Grupo Marsh McLennan.