Por: António Poças, presidente da direção da NERLEI CCI – Associação Empresarial da Região de Leiria/Câmara de Comércio e Indústria
As exportações são o motor da economia nacional e são essenciais para o crescimento sustentável, a estabilidade financeira e o desenvolvimento do país.
Durante uma entrevista concedida numa deslocação a Portugal, Paul Krugman, economista norte-americano que venceu o Nobel em 2008, referiu que as exportações são a causa direta para a recuperação da economia portuguesa nos anos após a crise de 2010. Não há dúvida de que a internacionalização das empresas portuguesas é fundamental para o desenvolvimento do país, devido a vários fatores, entre os quais o fortalecimento económico do país, a criação de emprego, incentivo à competitividade, entre outros.
Neste âmbito, Portugal já construiu um caminho de sucesso, mas ainda há muito por fazer. Tendo em conta o contexto político-económico que atravessamos, o papel das associações empresariais torna-se ainda mais relevante, pois permitem a continuidade de um caminho que não pode ser interrompido, garantindo a presença em feiras de escala mundial e permitindo o contacto permanente das empresas com clientes e potenciais clientes estrangeiros.
Numa missão agregadora mostram a qualidade, inovação e criatividade do “made in Portugal”. Um trabalho imprescindível, uma vez que contribui para o potencial crescimento do tecido empresarial português, nas suas mais diversas áreas, e ajuda as empresas a alcançar o sucesso internacional.
Daí o papel, cada vez mais, relevante de várias instituições, como a NERLEI CCI -Associação Empresarial da Região de Leiria/Câmara de Comércio e Indústria, que realizam um trabalho fulcral no sentido de ajudar as empresas a potenciar os seus negócios além-fronteiras, dando um contributo valioso para um futuro próspero e sustentável do país.
Neste sentido, é de grande importância que sejam implementadas estratégias, não só com o propósito da promoção, mas também da concretização das exportações, com o objetivo de construirmos uma economia forte. Este deverá continuar a ser o nosso foco principal para, neste novo ano, contribuirmos para que as nossas empresas cheguem mais longe.