Por: João Monteiro
A Factorial, empresa de software para a gestão dos recursos humanos, alerta para a síndrome de burnout, um problema que afeta consideravelmente o bem-estar e o desempenho dos colaboradores e que, de forma generalizada, se tem vindo a fazer sentir mais desde o início da pandemia.
A empresa defende que ao estarem constantemente expostos a situações de elevado stress (profissional e pessoal), as pessoas podem acusar sintomas como energia reduzida, diminuição da produtividade e da motivação e prejuízos na qualidade do trabalho, na qual não só é afetado o desempenho do trabalhador, como também tem um impacto negativo nos colegas de trabalho.
Para atenuar este fenómeno, a Factorial desenvolveu seis conselhos para os trabalhadores que sofram de burnoutprofissional:
Priorizar a flexibilidade, “trabalhar em casa é mais conveniente para muitas pessoas, mas o teletrabalho não significa necessariamente uma maior flexibilidade. Para além de oferecerem a opção de trabalho remoto, as empresas devem, tanto quanto possível, oferecer às suas equipas a possibilidade de trabalhar em horários verdadeiramente flexíveis, não restritos ao típico modelo 9h-18h”.
Oferecer análises de desempenho e feedback cuidadosos, pois “para evitar o esgotamento profissional, é importante que os líderes comuniquem regularmente com as pessoas que gerem. É também essencial que se disponibilizem para orientar e dar apoio aos colaboradores que sentem que seu trabalho não está a fazer a diferença. Desta forma, é ideal incentivar cada colaborador a refletir sobre o seu próprio desempenho e elogiar quando o trabalho fica bem feito.”
Promover as pausas ao longo do dia, “além da comunicação regular com os colaboradores, é necessário que os empregadores se certifiquem de que eles não estão a trabalhar demasiado. Para isso, pode ser benéfico utilizar um relógio online para ‘picar o ponto’ e incentivar as pessoas a fazerem pausas ao longo do dia, o que ajuda a aumentar não só a produtividade, mas também a criatividade.”
Promover a inteligência emocional no local de trabalho. “Para ajudar a prevenir o burnout dos colaboradores, os líderes das empresas devem promover a empatia e a compaixão no local de trabalho, ao cultivar a inteligência emocional nas interações, praticar escuta ativa e criar uma cultura de confiança. Esta estratégia faz com que os colaboradores se sintam mais apoiados e valorizados no seu ambiente profissional, o que os motiva a trabalharem melhor.”
Proporcionar uma experiência de colaborador positiva, “investir em métodos e ações que ajudem a melhorar a experiência de colaborador faz com que as equipas se sintam mais confortáveis no ambiente de trabalho. É importante fazer inquéritos internos e conversar com as pessoas para perceber de que forma é possível ajudá-las. Para as empresas em regime híbrido ou teletrabalho a tempo inteiro, isto inclui um planeamento cuidado e perceber quais são os maiores desafios para os colaboradores.”
Respeitar o direito às férias e folgas, “é importante que tanto os gestores como a equipa de RH consigam organizar e gerir de forma harmoniosa as férias e as folgas dos colaboradores, uma vez que o descanso é fundamental para prevenir o burnout. Para facilitar este processo, os líderes podem recorrer a softwares de gestão de férias e ausências que organizem de forma automática os dias de férias utilizados por cada pessoa”.
Agora mais do que nunca, para a empresa de software para a gestão de recursos humanos, “é necessário que os líderes das empresas tomem medidas para priorizar o bem-estar das equipas, evitando que estas tenham de gerir elevados níveis de stress”.