A maioria do país prepara-se para avançar para a última fase do desconfinamento, já a partir de amanhã. Confira aqui quais as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro, António Costa.
Foi ontem à noite que o primeiro-ministro, António Costa, deu a conhecer quais as medidas para a quarta fase do desconfinamento. As regras que estavam agendadas para a próxima segunda-feira, dia 3 de maio, vão ser antecipadas e entram em vigor a partir de sábado.
A quarta fase do desconfinamento “aplica-se à generalidade do território do continente, aplica-se em 270 dos 278 concelhos do continente”, referiu António Costa, durante a conferência de imprensa, após a reunião do Conselho de Ministros, em Belém.
Relativamente às medidas, o primeiro-ministro anunciou que:
– Portugal ficará em situação de calamidade, deixando de estar em vigor o estado de emergência;
– Restaurantes, cafés e pastelarias podem funcionar com um máximo de seis pessoas no interior e dez pessoas na esplanada até às 22h30 – quer durante a semana, quer no fim-de-semana;
– Casamentos, batizados e outras cerimónias poderão contar com 50% da lotação;
– Espetáculos culturais até às 22h30;
– Todas as lojas e centros comercias estarão abertos até às 21h00 durante a semana e até às 19h00 aos fins-de-semana e feriados;
– Prática de todas as modalidades desportivas passa a estar disponível, assim como os ginásios que poderão voltar a ter aulas de grupo;
– Abertura das fronteiras terrestres com Espanha.
Contudo, oito concelhos estão impedidos de prosseguir para esta fase final: Miranda do Douro, Paredes e Valongo mantêm-se na terceira etapa. Aljezur e Resende voltam para o segundo nível do desconfinamento, juntando-se ao concelho de Carregado do Sal.
Portimão permanece na primeira fase do desconfinamento e, regressam ainda para a primeira etapa as freguesias de São Teotónio e de Almograve, no concelho de Odemira. Estes concelhos ficam, então, em cerca sanitária graças à elevada incidência de casos de Covid-19.
António Costa apelou ainda a 27 concelhos para estarem em alerta, uma vez que registam uma taxa de incidência de casos de Covid-19 superior ao estabelecido: 120 casos por 100 mil habitantes.
