O Sindicato de Trabalhadores da Alphabet é constituído por engenheiros e outros trabalhadores da empresa-mãe e da Google. O objetivo é criar um movimento que proporcione “mudanças reais na empresa”.
Esta é a primeira vez que os trabalhadores da gigante tecnológica norte-americana Alphabet se juntam numa rede de apoio ao movimento laboral no setor, que pretende agir enquanto “estrutura que assegura que os trabalhadores da Google possam promover ativamente mudanças reais na empresa”.
Embora sejam cerca de 225 os funcionários pertencentes ao Sindicato dos Trabalhadores da Alphabet, este é ainda um número de membros muito longe do necessário para o grupo ser reconhecido como uma entidade de negociação de trabalhadores nos Estados Unidos da América (EUA).
Os membros do sindicato pretendem agora ter uma voz mais ativa sobre os salários e benefícios, condições de proteção contra a discriminação e assédio no local de trabalho e outras questões éticas relacionadas com o rumo a tomar pelos negócios da Google.
Embora se note um crescimento do ativismo dentro das empresas de tecnologia, a adesão à campanha de sindicalização da Google e da Alphabet não tem tido muito sucesso na grande maioria dos trabalhadores, principalmente devido aos salários elevados e outras regalias.
A empresa tecnológica já reagiu à notícia, tendo declarado que não pretende negociar diretamente com o novo sindicato, uma vez que já tentara criar um ambiente de trabalho gratificante para todos os funcionários.
