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Greve CP trabalhadores comboios de Portugal Porto Minho e Oeste
Greve na CP poderá causar constrangimentos (Foto: Pixabay)

Greve na CP provoca a supressão de 14 comboios até às 8h00

A greve dos trabalhadores da CP provocou a supressão de 14 comboios nos comboios urbanos do Porto e nos serviços regionais, até às 8h00 da manhã do dia de hoje.

De acordo o balanço da CP-Comboios de Portugal, entre a meia-noite e as 8 horas desta manhã, foram suprimidas cerca de 14 ligações a nível nacional. Verificou-se que estas supressões afetaram, acima de tudo, metade dos comboios urbanos do Porto e metade nos serviços regionais.

Segundo a PSP de Lisboa, não se verificam “grandes congestionamentos” no trânsito além do normal. No entanto, chama a atenção para um ligeiro aumento no tráfego rodoviário nos acessos no sentido Sintra-Lisboa. No Porto, o trânsito “está a circular normalmente”.

No balanço desta manhã, que dava conta da situação até às 6 horas da manhã, a CP informou a supressão de dois comboios urbanos do Porto e mais três nas ligações regionais, mas linhas do Minho e Oeste.

Recorde que a greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF), da CGTP, sendo que não foram decretados serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social.

Relativamente aos clientes que já tenham bilhetes para viajar nos comboios de serviços Alfa Pendular, Intercidade, Interregional e Regional, a CP informa que permitirá o reembolso no valor total dos bilhetes, ou a possibilidade de revalidação sem custos.

Em comunicado, a CP alertou que “a greve abrange o período entre as 00h00 e as 24h00 de dia 27 de maio, mas o impacto na circulação poderá estender-se para além desse período, nomeadamente ao final do dia 26 de maio e às primeiras horas da manhã de dia 28 de maio”.

A CP lamenta ainda os incómodos causados aos clientes e recomenda que a obtenção de informação sobre o estado da circulação dos comboios. Está também marcada para esta manhã uma concentração em protesto contra “11 anos sem aumento”, em Lisboa, em frente ao Ministério das Infraestruturas.

Os trabalhadores do setor ferroviário e das infraestruturas ferroviárias e rodoviárias reivindicam redução do horário de trabalho para 35 horas, trabalho com direitos, aumentos salariais, respeito pela contratação coletiva, redução da idade de reforma e ainda melhoria do serviço público prestado.