Para otimizar os processos das Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) a INDAQUA desenvolveu uma nova solução tecnológica que recorre à inteligência artificial. Este é um projeto inserido na área de Investigação e Desenvolvimento (I&D) na qual, desde 2016, já foram investidos cerca de 2,6 milhões de euros.
O projeto da INDAQUA, líder na gestão de sistemas de abastecimentos de água, investiu na colocação de sensores e num estudo acerca dos dados do processo da ETAR de Matosinhos. O projeto utilizará inteligência artificial para facilitar as operações.
A análise da informação servirá como “uma ferramenta inovadora que, através de um conjunto de algoritmos baseados em inteligência artificial, permita reduzir consumos de energia e reagentes, a produção de resíduos, assim como aumentar a segurança nos processos de tratamento das águas residuais”, como expresso na nota de imprensa da INDAQUA.
Esta nova solução já conta com um investimento de cerca de 100 mil euros, prevendo-se a sua conclusão até ao final do próximo ano. Concluída a primeira fase, seguem-se agora testes com recursos a diferentes ferramentas de reconhecimento avançado de padrões que permitem investigar as relações das variáveis envolvidas.
Reforçando a aposta da empresa na inovação das suas áreas de operação, Pedro Perdigão, CEO do Grupo INDAQUA, afirma que o processo de investimento tem como objetivo o “desenvolvimento e aplicação de novos mecanismos que, através de tecnologia, permitem monitorizar melhor e operar de forma mais eficiente as redes de águas residuais e de abastecimento de água.”
Além deste projeto, a empresa tem vindo a desenvolver dez outras iniciativas na área de Investigação e Desenvolvimento que conta com apoio do Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial (SIFIDE). Destaca-se um referente ao controlo da qualidade da água em tempo real, pois permite uma intervenção mais rápida e preventiva em caso de situações de emergência e eventuais contaminações.
A empresa tem ainda projetos relacionados com o controlo de afluências indevidas na rede de saneamento, a criação de um sistema autónomo de controlo de estações elevatórias ou até mesmo relativos à deteção, localização e reparação de fugas nas redes de abastecimento de águas.
De referir que o projeto na área da Investigação e Desenvolvimento conta já com um investimento de mais de 2,6 milhões de euros, sendo que 1,6 milhões foram financiados pelo SIFIDE.