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Insolvências
Lisboa (689) e Porto (592) são os distritos com valores de insolvência mais elevados nos primeiros sete meses do ano (Foto: Unsplash)

Insolvências diminuem mais de 10% em julho

Por: Diana Mendonça

As insolvências diminuíram no mês de julho, passando de 326 para 272, registando menos 54 em comparação com o período homólogo em 2021 (17%), de acordo com os dados do estudo realizado pela Iberinform.

Em comparação com ano de 2021, as insolvências diminuíram 10,3% nos primeiros sete meses do ano para menos 293. Já as constituições aumentaram 16,6%, face aos valores registados em 2021.

Por tipologia, até final de julho, registaram-se 452 declarações de insolvência requeridas por terceiros, o que totaliza menos 76 que em 2021 (-14%). Quanto às apresentações de insolvência pelas próprias empresas, a diminuição foi de 19%, registando menos 106 pedidos.

Já os encerramentos com plano de insolvência ascenderam a 26 ações, contudo, face a 2021 houve uma diminuição de 10%.

Lisboa (689) e Porto (592) são os distritos com valores de insolvência mais elevados nos primeiros sete meses do ano. Em relação a 2021, este valor aumentou 4,9% em Lisboa e diminuiu 16% no Porto.

Os distritos que apresentaram reduções nas insolvências foram: Portalegre (-43%); Viana do Castelo (-32%); Braga (-31%); Faro (-30%); Vila Real (-26%); Beja (-21%); Coimbra (-20%); Aveiro (-20%); Ponta Delgada (-16%); Madeira (-13%); Guarda (-13%); Leiria (-7,8%); Évora (-4,5%); Viseu (-3,3%) e Castelo Branco (-2,0%).

Já os maiores aumentos registaram-se na Horta (+200%), em Bragança (+27%), em Setúbal (+22%), em Angra do Heroísmo (+14%) e em Santarém (+11%).

Já quanto aos setores que aumentaram mais as insolvências nos primeiros sete meses do ano, destaca-se apenas o setor dos transportes (+13%). Já os setores que apresentaram uma variação negativa foram: Telecomunicações (-25%); Hotelaria e Restauração (-15%); Construção e Obras Públicas (-12%); Indústria Transformadora (-12%); Outros Serviços (-12%); Agricultura, Caça e Pesca (-12%); Comércio de Veículos (-11%); Comércio a Retalho (-9,3%) e Comércio por Grosso (-8,2%).

As constituições no mês de julho diminuíram, contudo, no acumulado dos sete meses aumentaram quase 17%. Em termos acumulados, verifica-se um acréscimo relativamente a 2020 e a 2021, totalizando 28.672 constituições (+17% que no ano transato).

Os distritos com maiores números de constituições são Lisboa (+9.799 novas empresas) e Porto (+ 4.794 empresas).

Os setores que nos primeiros sete meses do ano apresentaram uma variação positiva para as novas constituições foram: Transportes (+124%); Hotelaria e Restauração (+24%), Outros Serviços (+21%); Telecomunicações (+21%); Eletricidade, Gás, Água (+13%); Construção e Obras Públicas (+11%); Comércio de Veículo (+8,0%) e Comércio por Grosso (+6,5%). Já com variação negativa destacaram-se os setores do Comércio a Retalho (-19%); Agricultura, Caça e Pesca (-3,7%) e Indústria Transformadora (-0,2%).