Por: Marta Godinho
Verdadeiro apoiante e entusiasta do maior evento de tecnologia, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aproveitou para marcar o seu discurso de encerramento, esta sexta-feira, com palavras confiantes e com a nova aposta para as obras de ampliação do evento.
Com sede na FIL, no Parque das Nações, em Lisboa, o evento contou com inúmeras figuras mediáticas e com a apresentação dos maiores gadgets tecnológicos. Além disso, foram várias as pessoas que diariamente pisaram o chão do Altice Arena e que, no final dos quatro dias, reuniu mais de 70 mil pessoas. O presidente não foi exceção e fez questão de felicitar Paddy Cosgrave, CEO do evento, pelos últimos anos.
“Sete anos. Parabéns, Paddy. És o melhor”, disse.
Marcelo fez a promessa em palco de que a ampliação da Web Summit será uma realidade para o próximo ano e que já está em curso. Além disso, prometeu fiscalizar todo e qualquer trabalho realizado pelo governo e pela Câmara Municipal de Lisboa sobre este assunto.
Uma das mensagens do chefe do Estado passou pelos marcos de Portugal e do evento tecnológico.
“Fomos bem-sucedidos em 2015 e 2017, no take off do Web Summit”, disse, acrescentando que o mesmo sucedeu em 2018 e 2019, no tempo da negação das alterações climáticas. E, em 2021, durante a pandemia, “quando muitas pessoas diziam que não resistiríamos”. E agora, “no meio de uma guerra”.
Marcelo adiantou que muitas coisas que precisam de ser feitas no próximo ano.
“Em 2023 temos de ter paz. Precisamos de reconstruir a Ucrânia. Precisamos de recuperar todas as economias que estão a sofrer com a inflação. Temos de acelerar a transição energética. E nunca esquecer a ação climatérica.”
Marcelo reforçou ainda que “o digital faz a diferença, muda vidas”. Terminou o seu discurso apelando aos brasileiros presentes para que, em 2023, tragam a América Latina.