Matteo Renzi anunciou, este domingo, a demissão do cargo de primeiro-ministro de Itália depois da vitória do “não” no referendo às reformas constitucionais que propunha.
Falando a partir do Palácio Chigi, em Roma, Renzi assumiu que o “não” venceu de forma “totalmente clara” e admitiu “total responsabilidade pela derrota”.
Segundo os últimos dados, o “não” terá agrupado 59,1% dos votos, enquanto 40,9% terá votado favoravelmente.
Entre as reformas, o governo propunha o sistema legislativo de duas câmaras e a redução do número de senadores de 315 para 100.
Entretanto, Beppe Grillo, líder do Movimento de Cinco Estrelas, já veio exigir a antecipação das eleições. O mesmo pedido foi feito por Matteo Salvini, líder da Liga Norte, e por Renato Brunetta, deputado da Forza Italia.