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Por: Diana Mendonça
A meta para reduzir o consumo de gás na União Europeia (UE) em 15% entra em vigor esta terça-feira e está previsto durar até 31 de março de 2023, de acordo com a informação publicada no Jornal Oficial da UE.
Esta medida pretende criar reservas de gás, caso haja uma rutura no fornecimento de gás russo, dada a situação da guerra na Ucrânia. Contudo, estão previstas exceções nesta medida com o objetivo de abranger as situações geográficas e especificidades de cada país.
A medida foi aprovada por maioria qualificada no Conselho da UE, estando apenas contra a Hungria e a Polónia.
Em caso de emergência, o acordo entre os países prevê o desencadeamento de um alerta da UE caso haja uma escassez de gás, onde a redução da procura e do consumo se tornam obrigatórias.
Portugal faz parte dos países que contemplam a exceção à medida, dadas as fracas interconexões com os países da Europa para o abastecimento de gás. Esta situação pode levar a que o país tenha a sua meta reduzida em 8%, caso seja criada uma redução obrigatória de gás.
Além disso, Portugal pode ainda diminuir a redução dos 15% caso o país necessite de gás para utilização na segurança do sistema ou na indústria e setores indispensáveis.
A União Europeia importa 90% do gás que consome, 45% desse gás é importado da Rússia, sendo esta percentagem variável em cada Estado-membro. Por exemplo, no caso português, em 2021, o país importou 10% do gás da Rússia.
