A companhia aérea britânica low cost Monarch deverá fazer crescer a sua aposta em Portugal, depois da crise que atingiu países como a Tunísia, Egito e Turquia e que afetou a companhia.
“Portugal é o nosso segundo país mais importante, depois de Espanha. Neste momento, não vemos, nem o Egito nem a Turquia a regressarem em força. A Tunísia, no entanto, vai continuar a ser tradicionalmente importante. Mas é nos países mais ocidentais do mediterrâneo, como Portugal, que estão as oportunidades para crescer”, revelou Andrew Swaffield, CEO da Monarch, em entrevista ao Dinheiro Vivo.
A Monarch lançou a sua operação em Lisboa há cerca de um ano, tendo já, segundo o responsável, “uma quota de 15% no mercado do Reino Unido para Portugal”.
Sawffield revelou, ainda, que os planos da companhia passavam pelo lançamento de3 “seis novas rotas em Lisboa”, mas que “não havia slots disponíveis”.
“As comodidades estão sempre limitadas pela capacidade, portanto acredito que Portugal tem capacidade para crescer desde que as infraestruturas o permitam”, acrescenta.
Para fazer face à crise, a Monarch recebeu uma injeção de 195 milhões de euros em outubro do acionista maioritário Greybull.