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Fim das moratórias de crédito
As moratórias foram uma das respostas à crise pandémica (Foto: Pexels)

Moratórias dos bancos alargadas até setembro de 2021

As famílias e as empresas terão até final de setembro de 2021 para pagarem os créditos junto da banca, tendo o período de moratórias bancárias sido alargado por mais seis meses.

O anúncio foi feito pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, após reunião do Conselho de Ministros.

O governante adiantou que a extensão das moratórias abrange particulares e empresas e o mesmo acontece para o adiamento do pagamento dos juros. Aqui, outros setores também estão incluídos, como a cultura, o turismo, setor social, o comércio e setor automóvel.

“Por um lado, a moratória abrange não apenas as obrigações de reembolso de capital, mas também as obrigações de pagamento de juros, até 30 de setembro. E, finalmente, também, acrescentamos ao prazo de reembolso remanescente dos empréstimos contraídos anteriormente um período suplementar de 12 meses”, adiantou o ministro.

O governante acrescentou, neste caso, que caso uma empresa tenha um empréstimo em que lhe faltam dois anos para acabar de pagar quando entrou em vigor a moratória, “até 30 de setembro não tem de pagar capital nem juros”.

“A partir de 30 de setembro tem de começar a reembolsar, mas em vez de o fazer nos dois anos contratados, pode fazê-lo em três anos”, adiantou.

O adiamento surge na condição de as empresas não distribuírem dividendos ou adquirirem capital próprio, sendo automática para as empresas que estejam a aceder a outras medidas de suporte à liquidez.

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, “as entidades beneficiárias que, no dia 1 de outubro de 2020, se encontrem abrangidas por alguma das medidas de apoio extraordinário à liquidez, beneficiam da prorrogação suplementar e automática dessas medidas pelo período de seis meses, compreendido entre 31 de março de 2021 e 30 de setembro de 2021”.