Por: Eduarda Coelho
A quarta edição do SalesShaker, conferência de vendas B2B, decorre online no próximo dia 26 de outubro e, sob o mote “Inovação Comercial na Prática”, promove o debate acerca do futuro e da inovação na venda profissional em B2B. Dedicado a empresários, líderes e profissionais responsáveis por desenvolver negócios, a quarta edição do evento conta com um painel de oradores, nacionais e internacionais, que irão desmistificar os maiores desafios comerciais da atualidade a partir de um networking via realidade virtual. Em entrevista à PME Magazine, Helga Saraiva-Stewart, fundadora do evento, conta-nos mais sobre a mais recente edição do SalesShaker, as novas dinâmicas, informações sobre os oradores e o que se pode aprender ao participar nesta conferência dedicada às vendas B2B.
PME Magazine – Qual é o tema principal que vai ser abordado no SalesShaker?
Helga Saraiva-Stewart – O tema é “Inovação Comercial na Prática” porque, essencialmente, vivemos no mundo do “Mostra-me” e não do “Diz-me”. Os empresários e profissionais responsáveis por desenvolver negócio, a fim de se diferenciarem em mercados competitivos ou junto de compradores mais informados e digitais, já precisavam de se adaptar mesmo antes da pandemia. Estes dois últimos anos permitiram a transição digital do perfil do comercial, enquanto o resto da organização lida com a exigência de uma aceleração para o digital e a necessidade de inovar as suas soluções para responder a novos desafios e capturar novas oportunidades nos seus respetivos mercados, e esta não é uma tarefa fácil. O SalesShaker tornou-se o dia do ano em que empresários, profissionais e consultores contam para receber ideias, novas perspetivas e ferramentas práticas, partilhadas por líderes e influencers que lideram em relação aos seus pares, nas suas especialidades e nos seus mercados. Este ano, desafiámos cada orador e painel a dinamizar a sua sessão com respostas práticas a um desafio comercial específico, relevante à realidade da maioria das empresas que vendem B2B.
PME Mag. – O que podemos esperar desta edição?
H. S. S. – O SalesShaker é para game changers e visionários, e a nossa audiência já relaciona esse dia com a partilha de um novo insight e novas ideias que impactam a venda profissional e o desempenho pessoal. É a nossa assinatura, sendo o nosso foco sempre aportar valor aos participantes para que eles saiam do evento mais (e melhor) informados, inspirados e empoderados. Nesta quarta edição, vamos ter três tipos de conteúdo: o primeiro, passa por como criar as mensagens que conquistam a atenção do seu comprador, a partir de uma nova metodologia de venda baseada na transparência com o Todd Caponi; e receber novas perspetivas para atualizar a sua apresentação comercial, bem como o pitch para investidores, de Rajiv ‘RajNATION’ Nathan. Regressa, ainda, a “Voz do Cliente”, que este ano é o incrível Gonçalo Serrenho, head of procurement do Pestana Hotel Group, acompanhado por João Torneiro, visiting professor na Nova SBE e ISCTE, e criador do Client-Centricity Loop. O segundo tipo de conteúdo refere-se a como melhorar a agilidade comercial das empresas, contando com os insights de Fernando Braz, country leader Portugal da Salesforce, e de Nuno Ávila Loureiro, head of payments do Santander Portugal, com moderação de Filipe Almeida, criador do ”Cracking the Sales Code” e professor na Nova SBE. Neste sentido, três mundos colidem com a ajuda de Andrew Hough, CEO do Institute of Sales Professionals, Domingos Folque Guimarães da Comissão Europeia e Leslie Venetz da Sales Team Builder, com perspetivas firmes na certificação académica, empreendedorismo e capacitação tecnológica, respetivamente. Ainda, para garantir que realmente quebramos o status-quo, Hugo Soares, VP worlwide na Stenon, ex-Outsystems, vai dinamizar a conversa com Smart Technologies de Calgary, Canada. O Harvard Business Review chama-lhes “um exemplo da mudança radical necessária nas organizações para superar a sua miopia funcional” e os fundadores Jenna Pipchuck e Jeff Lowe juntam-se a nós. Por fim, o terceiro conteúdo foca-se em como transformar o seu desempenho pessoal. Nesta temática, contamos com Nuno Delgado e Luís Alves Monteiro, considerando que os melhores comerciais à volta do mundo partilham do mesmo mindset e disciplina que os atletas de alta performance. Por fim, acerca da temática da venda virtual e social media selling, com Dionne Buckingham-Brown da Team ITG dos Países Baixos e Tom Mallens e Sofia Rodriguez da Sandler Training UK e Miami.
PME Mag. – Numa altura em que os eventos presenciais estão de regresso, porque optaram pela realização do evento em realidade virtual?
H. S. S. – Já estávamos todos com saudades do presencial, incluindo o SalesShaker, inclusive iremos regressar ao formato híbrido em 2023. No entanto, o virtual veio para ficar e o valor está na qualidade do networking e no poder de lead-generation para a nossa audiência, que continua a crescer internacionalmente, para o benefício de quem participa. Já damos as boas-vindas a colegas no Reino Unido, Angola, Brasil, Países Baixos, Espanha, África do Sul, Finlândia, Estados Unidos da América, entre outros. Somos inovadores e diferenciadores com a plataforma online com realidade virtual, acessível gratuitamente a qualquer momento através do website SalesShaker, onde uma comunidade crescente se conecta e acede a expertise, livros e soluções. Isso é valor.
PME Mag. – O evento deste ano traz novas dinâmicas?
H. S. S. – Para além das sessões que já mencionei, o Rajiv vai fazer uma atuação musical do seu novo álbum. Eu nunca havia visto alguém capaz de conciliar rap e vendas de forma tão criativa, apelativa e entretida. Partilhamos também os resultados do primeiro Índice de Maturidade Comercial, cocriado com o Nova SBE Sales Lab e a SHL Portugal, com participação da APCER, AON, Axians, Holmes Place, ManpowerGroup Portugal, Metlife, Sage e Savills.
PME Mag. – Quais são as suas expectativas em relação ao evento?
H. S. S. – Continuar a ser o evento em Portugal mais original e relevante para líderes e profissionais que desejam melhorar os seus resultados nas vendas e, desta forma, empoderar empresas que criam mais emprego, melhor valorizam os seus colaboradores, aumentam a sua produtividade e crescem o seu contributo positivo na economia nacional.