Organizações portuguesas são alvo de 871 ataques cibernéticos por semana

No âmbito do mês da cibersegurança, o fornecedor de soluções de cibersegurança a nível global, a Check Point Research (CPR) alude que o número médio de ataques semanais a organizações aumentou 40% à escala global em 2021, em relação a 2020.

No que concerne Portugal, este aumento revela-se consideravelmente superior, com um acréscimo de 71% e uma média semanal de 871 ataques. Sabe-se que uma em cada 61 organizações é atingida por ransomware no mundo, por semana.

À escala global, registou-se um aumento substancial do número médio de ataques por organização, cujo se arrastou até 2021. O auge é atingido em setembro, com uma média de 870 ataques semanais por organização, ou seja, o dobro em referência ao ano passado, no mês de março.

Dos continentes mais visados, África é a região que mais sofre ataques, tendo uma média de ataques semanais por organização de 1.615, marcando um aumento de 15% relativamente ao ano anterior. Segue-se a região APAC com uma média de 1.299 ataques por semana, a América Latina com uma média semanal de 1.117 por organização, a Europa, que regista um aumento de 65% desde 2020 e a América do Norte, com uma subida relativa ao ano anterior de 57%.

A nível global, o setor da educação/investigação sofre, em média, por semana, 1.468 ataques por organização, a administração pública/setor militar, 1.082 ataques, em média, por semana e, finalmente, o setor da saúde, regista um aumento de 55% em ataques, desde o ano de 2020.

Segundo dados da CPR, conclui-se que, em 2021, houve um aumento de 9% em ataques, em comparação com 2020, sendo o setor ISP/MSP, a saúde e os fornecedores de software. Omer Dembinsky, Data Research Group Manager, Threat Intelligence and Research Organization, Check Point Software Technologies, chama a atenção: “Outubro é o mês da cibersegurança, um momento para que todos sejam recordados do papel que desempenham para a sua garantia, quer a nível local, quer a nível mundial.”

O malware com grande impacto entre as organizações é o Botnet, seguido de banking malware e dos cryptominers. Todas estas informações podem ser encontradas na ThreatCloud, que oferece, em tempo real, threat intelligence, por meio de centenas de sensores existentes por todo o mundo, em redes, endpoints e dispositivos móveis.