Segunda-feira, Abril 28, 2025
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Diploma de compromisso de pagamento pontual entregue à Beltrão Coelho

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Por: Marta Godinho

Pelo terceiro ano consecutivo, a Beltrão Coelho, empresa portuguesa dedicada à inovação tecnológica no contexto empresarial, recebeu o diploma de compromisso de pagamento pontual. A empresa está distinguida entre as 2078 entidades que são consideradas “boas pagadoras” em Portugal.

Este diploma permite que a Beltrão Coelho se destaque pelo cumprimento dos seus compromissos, principalmente no pagamento dos seus fornecedores e trabalhadores num mundo corporativo onde apenas 20,5% das entidades nacionais realiza os pagamentos nos prazos acordados.

Ana Cantinho, diretora-geral da Beltrão Coelho, afirmou que na empresa “há valores íntegros cujo cumprimento é fulcral para o bom funcionamento da empresa. O pagamento pontual, seja a colaboradores, como a fornecedores, é um deles, pelo que é nossa responsabilidade ter consciência da importância deste ponto, ainda mais com o panorama socioeconómico pelo qual estamos a passar neste momento.”

Este diploma é entregue depois de uma análise criteriosa concebida pela Informa D&B, pela Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), pela Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI), pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP), pela Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) e pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA).

Na entrega dos diplomas estiveram presentes figuras oradoras como a Paula Franco, bastonária OCC, Luís Jordão Pereira, coordenador do programa CPP, Jorge Líbano Monteiro, secretário-geral da ACEGE, João Pedro Tavares da ACEGE, António Saraiva, presidente da CIP, João Rodrigues do IAPMEI e Rodrigo Faria da Informa D&B.  

Novas tabelas de retenção na fonte de IRS

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Por: Marta Godinho 

As correções das tabelas de retenção na fonte do IRS retificadas foram publicadas esta quarta-feira, dia 25 de janeiro, em Diário da República com o objetivo de salvaguardar que não absorvam os aumentos salariais nas primeiras posições.

“No quadro do esforço do ajustamento que tem vindo a ser feito com vista à aproximação do imposto retido ao imposto devido em termos finais, verificou-se a necessidade de proceder a ajustamentos adicionais às tabelas de retenção então aprovadas, reduzindo as taxas de retenção na fonte de cada escalão e ajustando os limiares desses escalões, aplicáveis rendimentos de trabalho dependente até aos 964 euros mensais, sem dependentes”, pode ler-se no documento.

Estas tabelas “mantêm a atualização do limite de isenção de retenção na fonte para 762 euros mensais, por via da aplicação do mínimo de existência, bem como as demais atualizações nos limites e taxas de retenção”, segundo o Executivo.

É de relembrar que a partir do dia 1 de julho de 2023 “entrará em vigor um novo modelo de tabelas de retenção na fonte, seguindo uma lógica de taxa marginal, em harmonia com os escalões de IRS que relevam para a liquidação anual do imposto, evitando assim situações de regressividade, em que a aumentos da remuneração mensal bruta correspondam diminuições da remuneração mensal líquida”.

Na função pública, os aumentos salariais começaram a ser pagos sexta-feira, dia 20 de janeiro, com a renumeração de janeiro e, em alguns casos, ainda sem as novas tabelas de retenção na fonte corrigidas para garantir que os trabalhadores não são penalizados.

A FESAP – Federação de Sindicatos da Administração Pública – alertou que os aumentos salariais seriam absorvidos, na sua grande maioria, pela nova tabela de retenção na fonte de IRS, sendo que o Ministério das Finanças garantiu que as mesmas tabelas seriam corrigidas.

Todas estas alterações vão entrar em vigor com retroativos a dia 1 de janeiro de 2023 e alguns casos não deverá ser fazível reduzir a retenção deste mês de janeiro, uma vez que existem salários que já foram processados.

Moloni passa a integrar o grupo tecnológico norueguês, Visma

Por: Marta Godinho 

A software house portuguesa, Moloni, passa a integrar a Visma, grupo tecnológico norueguês que dispõe de mais de 200 empresas autónomas na Europa e América Latina. Esta aquisição fica marcada como a entrada no mercado de software em Portugal por parte da Visma.

“É com grande prazer que dou as boas-vindas da Moloni à família Visma. Continuamos a aumentar a nossa presença na Península Ibérica com a ambição de ser o fornecedor preferencial de software ERP para empresas e organizações”, afirma Merete Hverven, CEO da Visma.

A Moloni é uma fornecedora de soluções SaaS e de software na cloud para faturação e pontos de venda com mais de 30 mil clientes em Portugal e Espanha fundada há 10 anos por Rúben Costa e Álvaro Saraiva. A empresa vê agora o seu leque de oportunidades muito maior com a integração na Visma, o fornecedor número um na Europa de software na cloud para pequenas e médias empresas e o setor público. Apesar disto, a Moloni vai manter a marca, foco e equipa.

Rúben Costa, o co-fundador e co-CEO da Moloni destaca que “este é o começo de uma nova era para a Moloni. Ao ingressar na Visma podemos aproveitar a experiência coletiva de uma das maiores empresas de software da Europa, à medida que continuamos a crescer e a desenvolver a empresa e os nossos produtos”.

Com soluções verticais assentes em ferramentas cloud, APIs e aplicações móveis na Península Ibérica, a Moloni prende-se junto das PME em segmentos que vão desde serviços ao retalho até restauração.

Álvaro Saraiva, co-fundador e co-CEO da Moloni, acrescenta que “a entrada da Visma na Moloni fortalecerá ainda mais o compromisso com a qualidade e inovação que sempre esteve no ADN da empresa. Os principais beneficiados serão os clientes da Moloni”.

Esta aquisição vem possibilitar à Visma uma maior expansão por toda a Península Ibérica. É de reforçar que desde 2021 já adquiriram três fabricantes de software de soluções SaaS espanholas para contabilidade, gestão de tempo e faturação, como a Holded, Declarando e Woffu.

A Visma abriu, em 2022, um novo centro tecnológico no Porto, de forma a chegar aos 200 colaboradores até 2025 e possibilitando à “Visma Tech Portugal” servir como um dos principais hubs de competência do grupo com enfoque no avanço em segurança, IA e design de produtos através de uma ampla gama de tecnologias.

Destacando-se no mercado como uma das maiores empresas de software europeias, a Visma dispõe de 14 mil colaboradores, 25 anos de inovação e serve mais de 1,4 milhões de clientes tanto no setor público como no setor privado.

(Re) Aprender Pessoas

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Por: Mariana Santos, diretora-geral da Kilom

Vivemos com pessoas, de pessoas e para as pessoas. Seres individuais, diferentes e recíprocos na sua convivência diária. “Pessoas” é um termo tão amplo no seu significado como complexo na sua compreensão.

Costuma-se dizer que as empresas são feitas de pessoas. E não posso estar mais de acordo. É o activo mais importante e determinante na performance das empresas no mercado.

Se pensarmos quem são as pessoas mais importantes numa empresa eu diria, sem qualquer dúvida ou hesitação, os porteiros e os rececionistas. Para todos os que nos contactam seja qual for o meio, digital, presencial ou telefónico, estas são as pessoas responsáveis por formar a primeira impressão junto de quem nos visita ou contacta. E diz a psicologia que as primeiras impressões são as mais importantes na criação de uma relação, condicionando-a logo à partida, e as mais difíceis de alterar ao longo do tempo. Não serão, então, estas as pessoas a quem devemos dar mais atenção e formação?

Verdade. Mas depois vem o produto ou serviço que se encarrega de definir os moldes da nossa interação com o consumidor ou intermediário. E mais uma vez, estamos na mão de quem contratamos para nos representar. Os nossos colaboradores são quem define a qualidade, a consistência e o posicionamento dos nossos produtos ou serviços.

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O impacto do valor da marca profissional no desenvolvimento de carreira

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Por: Susana Miranda, career manager e fundadora do SM Group

É cada vez mais evidente a partilha de ideias e opiniões sobre o dilema personal vs. professional branding nos temas de desenvolvimento de carreira.

Ao longo dos meus 30 anos de carreira como headhunter e career advisor, defendi sempre que a “confiança e orgulho na nossa carreira” é uma das principais características que nos diferenciam em processos de recrutamento e de reconhecimento de valor. Quem não deve não teme, já dizia o ditado. Um candidato com índices elevados de confiança no seu valor de mercado consegue apresentar com maior clareza e naturalidade o seu percurso profissional e conquistas obtidas ao longo da carreira, sem hesitações no discurso, refletindo-se até no seu registo corporal (postura e presença).

Nunca foi tão importante, afinal, definir que marca pessoal e profissional estamos a deixar nos mercados. Nesta época de regresso pós-pandemia, devemos ter espaço na agenda para parar e analisar sobre o que fizemos nestes dois anos de career standby ou career change. E que este regresso nos relembre da importância de manter um percurso profissional nítido, ativo e proativo com os mercados onde nos envolvemos ou queremos envolver.

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ANJE reforça parcerias para fixar jovens no Algarve

Por: Marta Godinho

A Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) recebeu a visita do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, para discutir os principais desafios e dificuldades da região do sul.

A falta de recursos qualificados em várias áreas e a necessidade de habitação cada vez mais acessível que permita a fixação dos jovens no Algarve tem envolvido vários processos burocráticos que tem atrasado o seu investimento e que se tornou alvo temático na reunião que juntou, esta segunda-feira, dia 23 de janeiro, a ANJE, o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, empresários e o diretor do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), Custódio Moreno.

O principal objetivo da ANJE é o estabelecimento de uma rede de apoio mais sólida e vasta que permita aos jovens uma maior capacidade de empreender e de apostar na sua formação.

Hugo Vieira, vice-presidente da ANJE afirma que “este é mais um passo muito importante para consolidar e estreitar as relações de cooperação e intercâmbio existentes com vista à prossecução de objetivos conjuntos e à promoção da formação e do desenvolvimento tecnológico no ecossistema empresarial algarvio.”

Uma das grandes preocupações da generalidade dos empresários é a atração de talento para a região algarvia e conseguir retê-la, ideia reforçada pelos empresários Luís Caracinha, fundador e diretor da Epopeia Records e Rita Andrade, project manager na Rockbuilding.

Um dos principais objetivos da ANJE é impulsionar novas empresas, melhorar as condições para a aprendizagem e empreendedorismo e dar continuidade ao melhoramento das condições, em especial na requalificação dos espaços de acolhimento empresarial, visando a aceleração e sistematização do processo de criação de empresas. Ademais, é importante que os empresários possam contar com o reforço no conjunto de competências e apoios específicos, através da oferta de espaços de incubação flexíveis e com custos controlados; acesso a mentores e investigadores; ligação a diversas entidades; e a promoção entre empresas e mercado.

É de reforçar que há um ano foi criada uma parceria com a Universidade do Algarve com vista ao aumento da rede de apoio ao desenvolvimento económico e social que promove um ambiente estruturado de apoio à atividade económica (crucial para o desenvolvimento da região), estimulando um ambiente de confiança e segurança para os empresários. A parceria foi muito relevante, tendo em conta as disparidades nas dinâmicas económicas do território costeiro e território do interior e as fragilidades económicas.

Apoios sociais foram reforçados

Por: Marta Godinho 

Apoios como o abono de família pré-natal, o subsídio de funeral, a bonificação por deficiência do abono de família, o subsídio por assistência de terceira pessoa e as majorações do abono de família nas situações de monoparentalidade são agora reforçados, segundo publicação esta quarta-feira, 25 de janeiro, no Diário da República. Estas atualizações dos montantes do abono de família para crianças e jovens já tinham sido adiantadas pelo primeiro-ministro, António Costa, à boleia da atualização do Indexante de Apoios Sociais (IAS).

Mesmo tendo sido só publicada esta quarta-feira, dia 25 de janeiro, os efeitos deste decreto-lei já se encontram efetivos desde o dia 1 de janeiro de 2023.

Quanto ao abono de família para crianças e jovens, o primeiro escalão de rendimentos:

-161,03 euros, para crianças com idade igual ou inferior a 36 meses;

-50,00 euros, para crianças e jovens com idade superior a 36 meses;

Em relação ao 2.º escalão de rendimentos:

-132,92 euros, para crianças com idade igual ou inferior a 36 meses;

-50,00 euros, para crianças e jovens com idade superior a 36 meses;

Em relação ao 3.º escalão de rendimentos:

-104,57 euros, para crianças com idade igual ou inferior a 36 meses;

-34,86 euros, para crianças e jovens com idade superior a 36 meses e igual ou inferior a 72 meses;

-30,09 euros, para crianças e jovens com idade superior a 72 meses;

Em relação ao 4.º escalão de rendimentos:

-62,75 euros, para crianças com idade igual ou inferior a 36 meses;

-20,91 euros, para crianças e jovens com idade superior a 36 meses e igual ou inferior a 72 meses.

O abono de família pré-natal passa para 161,03 euros em relação ao primeiro escalão de rendimentos, 132,92 euros em relação ao segundo escalão de rendimentos, 104,57 euros em relação ao terceiro escalão de rendimentos, e 62,75 euros em relação ao quarto escalão de rendimentos.

O subsídio de funeral é de 236,37 euros, de acordo com o mesmo despacho.

O rendimento mensal da majoração do abono de família para crianças e jovens do segundo titular e seguintes nas famílias mais numerosas têm por referência os valores desta prestação e são, de acordo com cada caso, os seguintes: para crianças com idade igual ou inferior a 36 meses e inserida em agregados familiares com dois titulares de abono:

-40,25 euros, em relação ao 1.º escalão de rendimentos;

-33,24 euros, em relação ao 2.º escalão de rendimentos;

-30,09 euros, em relação ao 3.º escalão de rendimentos;

-15,69 euros, em relação ao 4.º escalão de rendimentos;

Para crianças com idade igual ou inferior a 36 meses e inserida em agregados familiares com mais de dois titulares de abono:

-80,51 euros, em relação ao 1.º escalão de rendimentos;

-66,47 euros, em relação ao 2.º escalão de rendimentos;

-60,18 euros, em relação ao 3.º escalão de rendimentos;

-31,38 euros, em relação ao 4.º escalão de rendimentos.

Ainda é estabelecido o montante mensal da majoração do abono de família pré-natal para crianças e jovens inseridos em agregados familiares do primeiro escalão de rendimentos, em situações de monoparentalidade, “corresponde à aplicação de 50% sobre os valores da prestação fixados” na lei (ver em cima o ponto 1), “bem como sobre os valores das majorações e da bonificação por deficiência que lhe acresçam”. Ademais, “o montante mensal da majoração do abono de família para crianças e jovens inseridos em agregados familiares dos 2.º, 3.º e 4.º escalões de rendimentos, nas situações de monoparentalidade, corresponde à aplicação de 42,5% sobre os valores da prestação fixados” na lei, “bem como sobre os valores das majorações e da bonificação por deficiência que lhe acresçam”.

Por fim, os montantes mensais da bonificação por deficiência para 67,71 euros para titulares até aos 14 anos, 98,63 euros para titulares dos 14 aos 18 anos e 132,01 euros para titulares dos 18 aos 24 anos, e o subsídio por assistência de terceira pessoa de 117,73 euros.

Com a Splink, marcar golos é para todos

Por: João Carreira

Já imaginou como é o soar de um ruído de uma multidão, a sensação de estar num espaço que alberga milhares e milhares de pessoas, a possibilidade de estar no meio dos craques e trilhar os mesmos espaços que estes utilizam na véspera e dias de jogo? A startup portuguesa Splink quer demonstrar que é possível experienciar tudo isto, sem sair de casa, através da tecnologia de realidade aumentada.

A empresa surgiu formalmente em 2022 depois de um rebranding da marca e lançamento do novo produto a My Jersey, mas o projeto começou a dar os primeiros passos no início de 2020 quando os três fundadores, Dulce Guarda, Ivan Braz e Hugo Matinho (que já se conheciam de projetos anteriores) se juntaram para criar uma startup na área do futebol e do desporto em geral.

“A primeira ideia veio da cabeça do nosso CEO e fundador Ivan Braz, que no passado jogou futebol semi-profissional e percebeu que pouco havia que ligasse os fãs ao seu clube e jogadores preferidos, além dos dias de jogo ou datas especiais. E quis por isso criar algo que ligasse os fãs todos os dias e sem restrições”, explicou Dulce Guarda, cofundadora em entrevista à PME Magazine.

A MyJersey trata-se de uma réplica 3D, de menores dimensões, de uma camisola oficial de futebol com um twist: a integração de tecnologia de realidade aumentada.

Através deste ‘boneco’, que na prática é uma camisola oficial de um dos jogadores da respetiva seleção, o utilizador é transportado para um mundo digital interativo, com tecnologia de realidade aumentada, na qual, através de uma app, é possível replicar fotografias com os craques preferidos, realizar uma tour pelos estádios, aceder aos balneários, ao centro de treinos ou mesmo “entrar” dentro dos autocarros das equipas.

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Três novas alterações à legislação do trabalho

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Por: Marta Godinho 

Foram aprovadas esta terça-feira, dia 24 de janeiro, as três novas alterações à legislação do trabalho no âmbito da Agenda do Trabalho Digno pela Comissão do Trabalho, Segurança Social e Inclusão.

Uma das primeiras alterações é o alargamento do número de faltas por morte do cônjuge de cinco para 20 dias, segundo uma alteração do Código do Trabalho aprovada na especialidade pelos deputados. A proposta clarifica ainda os tipos de parentesco incluídos nestes 20 dias, detalhando que se aplicam por “falecimento de cônjuge não separado de pessoas e bens, filho ou entidade”. Nesta alteração, a lei passa a prever que, no caso dos cinco dias de faltas, são aplicadas em caso de morte “de parente ou afim no primeiro grau na linha reta”.

A segunda alteração é o aumento do valor das compensações por despedimento coletivo e por extinção de posto de trabalho de 12 para 14 dias sem efeitos retroativos. Esta está prevista no acordo de rendimentos assinado na Concertação Social em outubro pelo Governo, as confederações patronais e a UGT que prevê o fim das contribuições mensais pelas empresas para o Fundo de Compensação do Trabalho.

A última alteração é a não declaração de trabalhadores no prazo de seis meses a ser criminalizada, passando a prever pena de prisão na especialidade de aditamento do Regime Geral das Infrações Tributárias. Nesta causa, está o aditamento de um artigo sobre a omissão de comunicação de admissão de trabalhadores com a proposta do Governo que prevê que “as entidades empregadoras que não comuniquem à Segurança Social a admissão de trabalhadores nos termos previstos nos n.ºs 1 a 3 do artigo 29.º do Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social […], no prazo de seis meses subsequentes ao termo do prazo legalmente previsto, são punidas com as penas previstas no n.º 1 do artigo 105.º [daquele regime geral]”.

De acordo com o Regime Geral das Infrações Tributárias, “quem não entregar à administração tributária, total ou parcialmente, prestação tributária de valor superior a (euro) 7.500, deduzida nos termos da lei e que estava legalmente obrigado a entregar é punido com pena de prisão até três anos ou multa até 360 dias”.

Feira Arab Health vai contar com a presença de 17 empresas nacionais

Por: Marta Godinho

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) e mais 16 empresas nacionais do setor da saúde vão estar presentes no Dubai para participar na feira Arab Health entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro. Esta é a feira mais importante do Médio Oriente e a segunda maior do mundo nesta área.

A AEP organiza há 12 anos consecutivos a participação nacional na Arab Health através do projeto BOW – Business on the Way que já proporcionou o apoio a mais de 250 empresas. Esta participação representa a procura de negócios num dos mercados mais atrativos do mundo, uma vez que o Médio Oriente tem apresentado cada vez mais perspetivas de crescimento no setor da saúde.

Para Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, “a grande oportunidade para este grupo de empresas de participar na Arab Health está no público que chega, não só da região do Médio Oriente, mas também do Golfo, de África, do Sudoeste Asiático e do Cáucaso. É um evento à escala mundial e uma excelente oportunidade para abordar vários mercados e a suas potencialidades de negócio”.

Para os anos que se seguem, o Médio Oriente perspetiva um crescimento de 12% ao ano, com previsão para 500 mil vistos de turismo médico e mais de 700 investimentos.

Para além dos investimentos, o Dubai apresenta uma localização estratégica na região do Golfo que apresenta fácil acesso aos mercados do Médio Oriente, da Ásia e África.

A feira tem crescido de edição para edição. Em 2022, contou com três mil expositores (de 70 países), 80 mil visitantes (de 184 países) e com a presença de distribuidores, fabricantes de material médico, gestores e técnicos hospitalares e de laboratórios, médicos e entidades governamentais ligadas ao setor da saúde.

A comitiva nacional na Arab Health 2023 conta com as empresas portuguesas A. J. Costa (Irmãos), LDA; CERAMED COATINGS, S. A.; HIDROFER – Fábrica de Algodão Hidrófilo, S. A.; Hydromedical S. A; Identisoft Sistemas de Identificação, LDA; IMO – Indústrias Metalúrgicas, S. A; Muroplás – Indústria de Plásticos, S. A.; Oasipor – Medicalwear, S. A; Olitrem – Indústria de Refrigeração, S. A.; Orthos XXI, Unipessoal LDA; SRFAM – Serviços e Fabricação de Moldes, LDA; Sterifast – Sterilization & Disinfection Systems, LDA; Steripack, S. A.; Take the Wind, S. A.; Ultra Controlo Internacional, LDA; Walkemore S. A. – Wock; e BOW – Business on the Way.