Quarta-feira, Maio 7, 2025
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Um terço dos gestores diz estar preparado para cenário de recessão

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Por: Marta Godinho

A conclusão é do estudo “Tomar Melhores Decisões em Tempos de Incerteza” da AON, empresa mundial de serviços profissionais com soluções de Risco, Reforma e Saúde, cujos resultados foram anunciados hoje. Os números apontam que os líderes que estão a tomar decisões cada vez mais conscientes e assertivas sobre os riscos estão mais bem preparados para reagir e ter sucesso em tempos de incerteza económica.

Segundo o estudo, 79% dos líderes espera uma recessão este ano, apesar de apenas 35% afirmar estar pronto para esta mesma recessão. Ainda que o panorama das condições económicas seja muito deteriorado, 66% dos inquiridos mantém uma visão positiva da economia e 31% encaram esta como “excelente”.

Ademais, 41% afirma que a inflação apresenta riscos para as empresas e consequentes negócios, seguindo-se 36% do caso ex-aequo pelo conflito na Ucrânia e as quebras nas cadeias de produção e com 31% os efeitos da Covid-19.

Carlos Robalo Freire, CEO da AON Portugal refere que “o relatório deste ano revela que os líderes que estão melhor preparados para enfrentar os desafios económicos abraçam a gestão de riscos calculada como motor de crescimento”.

Os líderes empenhados e preparados para a recessão apresentam quatro atitudes importantes, tais como o aceitar que o risco é a única opção (62% afirmam que a abertura da sua companhia para lidar com o risco aumentou muito em resposta às condições económicas); a análise e o aconselhamento das equipas internas e entidades externas são vitais para tomar melhores decisões (líderes saberem valorizar a opinião dos seus conselheiros externos e restante equipa, de forma a tomar melhores decisões conscientes do risco);  a Covid-19 que demonstrou que os riscos estão interligados (61% dos líderes refere a sua experiência como fator de concordância dos riscos e da Covid-19, sendo que 73% acredita que a pandemia incrementou a resposta rápida e eficaz aos riscos emergentes) e; não abrandar o investimento a longo prazo – nem ignorar os riscos de long-tail (líderes que olham para o futuro e que investem mais tempo relativo a desafios de longo prazo como as desigualdades económicas/sociais, tecnologias disruptivas, cripto e blockchain, e questões climáticas que estão na base do pensamento de 49% dos líderes, em comparação com apenas 26% dos outros líderes).

No final do dia, questões como inflação, crise financeira, fornecimento de energia, ciberataques e perturbações na cadeia de abastecimento são as principais problemáticas que afligem os líderes e executivos.

Carlos Freire afirma que cada vez mais empresas “estão a olhar para os desafios causados pelas alterações climáticas para além da conformidade regulamentar e da gestão da reputação e estão a investigar os riscos relacionados onde o impacto é imediato e mensurável – interrupção de negócios, escassez de materiais, problemas na cadeia de abastecimento e danos na reputação”.

“Verificamos que os líderes que estão a investir mais tempo e recursos nestes desafios estão melhor preparados”, acrescenta.

O estudo da AON realizou 815 entrevistas com diversos gestores de empresas com mais de 500 colaboradores para responder a questões sobre tomada de decisões.

Este inquérito é global, atravessando indústrias nos EUA, Canadá, Reino Unido e outras economias europeias, realizado em setembro de 2022.

Um quinto dos empresários portugueses confirmam fraude e conduta imprópria dentro das empresas

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Por: Marta Godinho

Crimes cibernéticos, fraudes tecnológicas, deturpação de informações financeiras, desvio de fundos, apropriação indevida de ativos, fraudes em processos de procurement e suborno e corrupção são algumas das principais queixas e situações experienciadas por diversos empresários.

Segundo o estudo “Corruption & Fraud Survey Portugal 2022”, da consultora Deloitte, 21% dos gestores e empresários em Portugal confirmam ter vivido situações de conduta imprópria e fraude nos últimos dois anos na sua companhia. O estudo contou com uma amostra de 190 respostas de empresários, sendo que 58% deles oriundos de grandes empresas.

Dentro das tipologias mais frequentes, o estudo confirma que 26% das respostas indicaram o desvio de fundos e apropriação indevida de ativos, seguido de 22% de crimes cibernéticos e fraudes tecnológicas; 15% de deturpação de informações financeiras; 9% de fraudes em processos de procurement e 9% também de suborno e corrupção.

Contudo, 53% dos empresários ainda não conseguem quantificar a receita perdida pela empresa neste último ano com casos de fraude e corrupção, apesar de 15% dos inquiridos apontar estas causas como responsáveis pela perda de receita.

Ainda segundo o estudo, 44% dos inquiridos reforça que as ocorrências fraudulentas têm vindo a aumentar em Portugal no panorama empresarial, sendo que 87% refere ter políticas e procedimentos antifraude instituídos nos mecanismos internos para prevenir e identificar eventos de fraude.

Apesar disto, 46% dos empresários acreditam que estes sistemas de prevenção são insuficientes, enquanto 38% acusa a falta de valores éticos como motivo primordial da fraude nas empresas nacionais.

Das empresas inquiridas, 33% referem não apresentar um protocolo devidamente delineado para a prevenção da corrupção, situação que leva a Deloitte a reforçar ser “um aspeto relevante considerando a entrada em vigor em junho de 2022 do Regime Geral da Prevenção da Corrupção”. Contudo, 67% afirma ter este protocolo definido com 64% apresentarem o código de conduta/código de ética; 52% com a política anticorrupção; 48% com o canal de whistleblowing (um canal de denúncias).

Acordo sobre exportação de cereais da Ucrânia prolongado por quatro meses

Por: Marta Godinho

A Ucrânia termina esta sexta-feira, 18 de novembro, a primeira fase da iniciativa diplomática sobre o transporte de cereais através do Mar Negro em funcionamento desde julho, que, entretanto, já foi estendido por mais quatro meses. Esta contou, até ao momento, com a exportação de 11 milhões de toneladas desde os portos ucranianos para todo o mundo.

O ministro das Infraestruturas do governo de Kiev, Oleksandre Koubrakov, já veio confirmar a extensão do acordo por mais 120 dias. Este afirma que se trata de uma medida importante “na luta contra a crise alimentar mundial”, agravada pela invasão da Rússia, que teve início a 24 de fevereiro.

Este novo prolongamento do acordo vem permitir dar continuidade às exportações, pelo menos, durante os próximos 120 dias, avança fonte da agência France Press.

Movimento de passageiros em aeroportos 1% abaixo dos valores de setembro de 2019

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Por: Marta Godinho 

O registo do movimento de passageiros em aeroportos em setembro, ficou um por cento abaixo do que o registado no mês de setembro de 2019. Anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta quarta-feira.

Em setembro deste ano, nos aeroportos nacionais, “movimentaram-se 5,9 milhões de passageiros e 18,4 mil toneladas de carga e correio, correspondendo a variações homólogas de +63,1% e +9,9%, respetivamente”, pode ler-se na nota do INE.

“Comparando com setembro de 2019, o movimento de passageiros diminuiu 1,0%, correspondendo à menor diferença face aos níveis pré-pandemia, e o movimento de carga e correio aumentou 4,0% (-1,9% e +12,5% no mês anterior, respetivamente)”, é acrescentado.

O desembarque médio diário em setembro de 2022 foi de 97,2 mil passageiros nos aeroportos portugueses, “aproximando-se do valor observado em setembro de 2019”, de 98,3 mil passageiros.

Comparando com o período homólogo de 2021, entre janeiro e setembro, o número de passageiros movimentados aumentou em 171,5%, correspondendo a menos 8,2% face ao mesmo período em 2019.

O Reino Unido foi o país em que os principais voos ocorreram, apresentando “um crescimento de 326,8% no número de passageiros desembarcados e 338,4% no número de passageiros embarcados, justificado pelo encerramento do corredor aéreo entre Portugal e o Reino Unido em grande parte do mesmo período em 2021″.

Inflação no Reino Unido atinge valor mais alto nos últimos 40 anos

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Por: Martim Gaspar

A inflação no Reino Unido subiu 11,1% desde outubro, de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS). Este aumento foi provocado, sobretudo, pelo aumento dos custos de energia, o que aumenta o custo de vida aos seus habitantes.

De acordo com o Jornal de Negócios, o aumento dos preços supera as expectativas dos economistas ingleses que contavam com uma subida da inflação não superior a 11%, elevando a “inflação ao seu nível mais alto em mais de 40 anos”, segundo Grant Fitzner, economista-chefe da ONS. Segundo a organização, os preços do gás aumentaram 130% no ano passado e a eletricidade 66%, no entanto foi o aumento dos preços dos alimentos que contribuíram para o aumento recorde da inflação desde 1981.

O governo anterior de Liz Truss, terminado no mês passado, anunciou uma ajuda às familias prevista para durar dois anos. No momento, essa ajuda foi reduzida para seis meses, pelo atual ministro das finanças, Jeremy Hunt, que indicou a invasão de Putin à Ucrânia como o principal obstáculo para alcançar “qualquer chance de crescimento económico a longo prazo”.

Em breve, o mesmo irá anunciar medidas com o objetivo de “reduzir a dívida, garantir a estabilidade e reduzir a inflação, protegendo os mais vulneráveis”. Esperam-se cortes nos gastos no valor dos milhões de euros e aumento de impostos.

Líderes do G20 comprometem-se a tomar medidas para travar crise alimentar

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Por: Martim Gaspar

Os líderes do G20 anunciaram, esta quarta-feira, numa declaração o compromisso de “tomar medidas urgentes para salvar vidas, prevenir a fome e a desnutrição”, com principal foco nos países mais vulneráveis.

Na declaração final redigida durante a cimeira, onde são abordados 52 pontos sobre diversos temas, os líderes do G20 comprometem-se “a proteger da fome os mais vulneráveis, utilizando todos os instrumentos disponíveis para gerir a crise alimentar”.

Apesar de ainda não terem sido apresentadas medidas concretas, os líderes do G20 pretendem “tomar ações coordenadas para enfrentar os desafios da segurança alimentar, incluindo o aumento dos preços e o défice global de matérias-primas e fertilizantes”.

Durante a cimeira, o grupo de líderes discutiu a prorrogação do acordo discutido em julho para a exportação de cereais e fertilizantes russos e ucranianos, que expira a 19 de novembro. O assunto em questão não teve seguimento, mas, segundo a declaração, os líderes G20 consideram a “importância da sua implementação contínua por todas as partes relevantes”.

Segundo a ONU, o acordo já assegurou a exportação de cerca de 10 milhões de toneladas de grão e outros produtos alimentares da Rússia e da Ucrânia. Segundo o Programa Mundial de Alimentos, o número de pessoas que sofrem de fome e desnutrição grave aumentou 22% desde o ano passado, o que revela ser uma crise alimentar “sem precedentes”, uma ideia reforçada pelas Nações Unidas.

Recorde de 100 mil milhões deverá ser atingido em exportações

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Por: Marta Godinho

O atual cenário do peso das vendas ao exterior é o alcance de 45% do Produto Interno Bruto (PIB) ainda este ano, refere Luís Castro Henriques, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, AICEP.

O momento requer um aumento de ambições e expetativas por parte do presidente da AICEP que afirma que este ano será possível “exportar mais de 100 mil milhões de euros” e que é preciso “ir mais longe”, uma vez que estes números refletem o bom caminho das vendas ao exterior e como o desafio cada vez é maior.

Por entre sessões de esclarecimentos, a AICEP anunciou a assinatura de um protocolo com a Associação Business Roundtable Portugal (Associação BRP) para promover a globalização das pequenas e médias empresas nacionais.

No primeiro trimestre deste ano, as exportações subiram até os 49% do PIB, o que leva o presidente da AICEP a esperar que o conjunto do ano atinja os 45% do PIB. Apesar da condicionante externa e da elevada subida dos preços da energia e das matérias-primas, Luís Henriques confirmou o aumento das exportações nacionais.

No Orçamento de Estado para 2023, o ministro da Economia e do Mar reforça as suas esperanças de “chegar ao fim do ano com exportações a representarem 49% do PIB português”, sendo que 20% dos 49% do PIB correspondem ao turismo.

Demium procura startups para investir em Portugal e Espanha

Por: Marta Godinho

A empresa espanhola de investimento em talentos Demium decidiu tornar o seu programa de aceleração numa proposta para startups em fases prematuras de desenvolvimento. A empresa já melhorou certas condições que vão permitir maiores níveis de benefícios para estas startups, que deverão estar sediadas em Portugal e Espanha.

Este programa vai passar a estar aberto a todas as startups que queiram candidatar-se a qualquer momento, deixando de operar por edições, como até então acontecia.

O programa de aceleração destina-se a startups existentes com fortes cofundadores e propostas de valor disruptivas, com base em soluções tecnológicas e primeiras métricas em funcionamento. As empresas devem provar a sua capacidade de tração para receber entre um a dois milhões de euros de investimento adicional nos 24 meses a seguir à entrada da Demium Capital.

Incluindo toda a europa, os participantes devem possuir (ou venham futuramente a possuir) sede em Portugal ou Espanha, onde este projeto será planificado.

No processo de seleção, serão vários os fatores a valorizar, em particular a conclusão de uma ronda de investimentos pre-seed e o apoio de business angels ou venture capitals (VC).

A ajuda da Demium Capital vai incidir sobre a pré-aceleração, onde as startups irão receber ajuda para a preparação efetiva do seu projeto. Irão receber 150 mil euros de investimento direto, número mais elevado que os anteriores 25 mil euros.

Ignacio Parada, diretor do programa de aceleração da Demium, afirma que “durante o programa de seis meses, terão acesso a uma equipa de especialistas e mentores cujo objetivo será ajudar a startup a evoluir, multiplicar o seu valor e preparar a próxima ronda de investimento”.

“A Demium Capital poderá ajudar com 350 mil euros adicionais, juntamente com o investimento de outros VC e investimento público que a startup conseguir captar”, acrescenta.

A empresa espera investir em entre 10 a 12 projetos por ano.

Candidaturas abertas para o programa Youth dedicado a jovens mulheres

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Por: Marta Godinho

As candidaturas para o programa Youth estão abertas até ao dia 25 de novembro. Este é um programa de formação multidisciplinar da Professional Women’s Network Lisbon (PWN Lisbon) e tem como objetivo capacitar e enriquecer a nova geração de mulheres líderes entre os 25 e os 35 anos e que detenham, no mínimo, dois anos de experiência profissional.

Este programa incide sobre os princípios da colaboração, conexão e da cocriação, conciliando temas como Personal and Professional Branding, Effective Communication, Make Yourself Relevant to the Organization, Networking, Entre/Intrapreneurship Attitude e Women in Tech.

O programa vai ter início a 11 de janeiro de 2023 e vai ter uma duração de cinco meses, com uma sessão por semana. O horário será em pós-laboral e quase todas as sessões serão dirigidas em formato online.

As candidaturas serão validadas com a inclusão do CV e com carta ou vídeo de motivação. A seleção oficial das participantes será anunciada em dezembro.

Em registo online, vai decorrer, no próximo dia 21 de novembro entre as 19h e as 20h, uma sessão gratuita para a apresentação deste projeto que, posteriormente, terá um momento de esclarecimento de dúvidas.

As sessões vão ser orientadas e conduzidas por especialistas do universo académico e empresarial, sob a direção da PWN Lisboa, sendo de reforçar que este programa já formou 75 jovens profissionais.

Maxiglobal apresenta soluções nacionais no Data Centre World

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Por: Martim Gaspar


A Maxiglobal, empresa portuguesa de integração de soluções tecnológicas, vai marcar presença no Data Centre World, estas quarta e quinta-feira. O evento que decorre em Paris, dedica-se à discussão de todos os tópicos importantes relativos ao setor de infraestruturas de tecnologia.

Segundo Luis Fernandes de Pinho, CEO da Maxiglobal, a participação da empresa no Data Centre World Paris tem como objetivo “reforçar o posicionamento da marca ModSecur e desenvolver novas parcerias num mercado ainda não explorado.

“Queremos contribuir para a internacionalização da economia portuguesa e queremos continuar a crescer”, conclui.

Durante o evento, a Maxiglobal irá apresentar os produtos ModSecur Micro Datacenter e o ModSecur IT Container relevantes pela facilidade de transporte, expansão futura e com uma forte componente de eficiência energética que possibilitará reduzir nos custos de energia.

A Maxiglobal oferece soluções de data center, tecnologias para edifícios, energia e comunicações procurando responder às necessidades do mercado.