Segunda-feira, Abril 28, 2025
Início Site Página 341

Transtejo: ligações entre Lisboa e margem sul interrompidas às 13h

0

A Transtejo, empresa responsável pelas ligações fluviais entre Lisboa e a margem sul, informa que as ligações vão estar interrompidas a partir das 13h00 até às 18h30 de hoje, devido a plenário de trabalhadores.

Segundo o aviso da empresa de transportes Transtejo, a partir das 13h00 do dia de hoje, com duração prevista até às 18h30, serão interrompidas as ligações fluviais entre Lisboa aos concelhos da margem sul. De acordo com a informação avançada, a interrupção do serviço ocorre “por motivos de realização de plenário geral convocado por organizações sindicais, representativas dos trabalhadores”.

Consequentemente, a empresa informou quais os horários de interrupção relativos às ligações de Cacilhas, Montijo, Seixal e Trafaria.

A ligação entre Cacilhas – Cais do Sodré estará interrompida a partir das 14h20 até às 17h35, no sentido oposto, Cais do Sodré – Cacilhas será a partir das 14h20 até às 17h50.

Relativamente à ligação Montijo – Cais do Sodré prevê-se que a paralisação aconteça a partir das 13h00 prolongando-se até às 18h00, e no sentido contrário, Cais do Sodré – Montijo, a partir das 14h00 até às 18h00.

Na carreira Seixal – Cais do Sodré a paralisação deve acontecer a partir das 14h00, sendo esta a hora do último barco, estendendo-se até às 17h00, hora do primeiro barco. No sentido inverso, Cais do Sodré – Seixal, prevê-se que os serviços estejam interrompidos das 13h00 às 17h55.

Por fim, a ligação Trafaria – Porto Brandão – Belém estará interrompida a partir das 13h00 até às 18h00, e no sentido oposto das 13h30 às 18h30.

Recorde que na quarta-feira os trabalhadores da Soflusa, empresa responsável pelas ligações fluviais entre Lisboa e Barreiro, decidiram convocar uma greve parcial para os próximos dias 14 e 15 de julho. De acordo com a informação do jornal Notícias ao Minuto, tal se deve ao facto dos trabalhadores exigirem “respostas às reivindicações salariais”.

APESPE-RH propõe ao Governo um selo para regular o mercado

0

A Associação Portuguesa das Empresas do Setor Privado e de Recursos Humanos (APESPE-RH), propõe ao governo um selo de qualidade e compromisso ético para regular o mercado de trabalho. A proposta tem como base “tornar mais transparente toda a relação laboral”.

A APESPE-RH, em conjunto com a World Employment Confederation (WEC) e a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), realizou um webinar, com o tema “Workforce Ecosystems: Welcome to the future, the new normal”, com o objetivo de discutir a atualidade do mercado de trabalho e a forma como se está a adaptar.

Deste debate surgiram conclusões como a introdução de um selo de qualidade e compromisso ético que consta no M7, o documento apresentado pela APESPE-RH ao Governo em que estão explícitas sete medidas para colmatar os desafios do mercado de trabalho atual. Serve “não só para regular como também mostrar a todos os que pretendem recorrer a estes serviços quais os prestadores mais confiáveis e idóneos”.

Para além desta solução, abordaram-se questões como a dependência de Portugal do setor do turismo, “no entanto, a longo prazo, devido à evolução da economia mundial, Portugal é dos países com mais condições para uma mais rápida recuperação devido às suas características geográficas”.

A aceleração da digitalização ou a automação, a entrada e saída de profissionais, a reconfiguração do mercado, os impactos da pandemia, as desigualdades de habilitações e as competências digitais no apoio à inovação foram alguns outros tópicos discutidos.

No evento online estiveram presentes figuras de renome como Miguel Cabrita, Secretário de Estado Adjunto, do Trabalho e da Formação Profissional, Ana-Carla Pereira, perita do Gabinete do Comissário da UE para o Emprego e Direitos Sociais, Denis Pennel, diretor Executivo da WEC, Maria Fernanda Campos, inspetora-geral do Trabalho, Luís Cabral, professor de Economia, e Afonso Carvalho, presidente da APESPE-RH.

Maria Fernanda Campos salienta que “relativamente à criação do selo de qualidade e compromisso ético sugerido no M7, é uma medida que pretende alertar os utilizadores ou beneficiários da prestação de serviços para a idoneidade e confiabilidade das empresas envolvidas”.

Miguel Cabrita, referenciou a necessidade de haver melhoria ao nível das condições de trabalho e de exigência do setor no licenciamento das empresas e da sua operação, no reforço da transparência e ainda para a necessidade de continuar a “combater abusos, ilegalidades e todas as formas de trabalho não declarado ou subdeclarado”.

Ana Carla Pereira, do Gabinete do Comissário da UE, afirmou que “é necessário aumentar os standards salariais para melhorar o funcionamento do mercado”, acompanhar a mudança digital, “revitalizar o diálogo social e a negociação coletiva”, “fomentar a relação entre o mundo do trabalho” garantido a proteção social.

O presidente da APESPE-RH, Afonso Carvalho, destacou ainda a importância do M7 para resolver problemas do mercado, e afirma que as medidas apresentadas podem “contribuir para um mercado de trabalho mais equilibrado, mais justo, onde exista mais responsabilidade solidária”, sugerindo que “o Estado seja flexível e se adapte a estes novos modelos de trabalho”.

A importância da transformação digital das empresas

Por: Nuno Marques, diretor-geral da TotalStor, Ricoh Company

A situação atual que vivemos, devido à pandemia provocada pela COVID-19, obrigou-nos a ter que adotar novas formas de trabalhar, para que as empresas continuem as suas operações. No entanto, apesar do cenário imprevisível, hoje em dia dispomos de ferramentas tecnológicas que nos permitem que o mundo não pare.

As empresas que de alguma forma se transformaram, ou já nasceram com uma gestão operacional e de negócio enquadrada dentro do mundo digital, conseguiram uma adaptação muito mais eficiente a esta nova realidade.

Se até agora a transformação digital das empresas apresentava inúmeras vantagens, atualmente, ficou com certeza claro para todos, que esta transformação é imprescindível para dar continuidade aos negócios em caso de acidentes nunca antes imaginados, como o que estamos a viver.

Verificamos, neste momento, que milhões de portugueses já podem trabalhar a partir de casa, através das ferramentas que o mundo virtual nos disponibiliza. As entidades que finalizaram a sua transformação digital (ou pelo menos já têm parte da mesma adiantada), adaptaram-se com maior ou menor facilidade a esta nova realidade, permitindo o teletrabalho de forma segura, onde quer que esteja o seu colaborador, bem como a continuidade do seu negócio.

A transformação digital ajuda uma empresa a criar e crescer mais rapidamente.

A urgência das organizações se tornarem líderes digitais é impulsionada por pessoas, incluindo clientes e colaboradores, pelas novas necessidades dos negócios e pela concorrência, mas obviamente que a estratégia definida pelos líderes das organizações e o compromisso que os mesmos assumem são fundamentais para o sucesso.  

Toda esta transformação digital que falamos passa pela transformação das TI das organizações.

A melhor maneira, ou diria mesmo que a única, de iniciar o caminho para uma transformação digital é através da transformação e adaptação das TI. O ajuste das TI das organizações às suas reais necessidades permite que as mesmas aumentem a eficiência dos sistemas existentes, implementem com mais rapidez e possibilitem maior agilidade nos negócios.

Menos tempo para manutenção, mais tempo para iniciativas de fazer negócio.

Desta forma, passaremos a contar com as TI como parceiro de negócio que ajudam a desenvolver e agilizar o mesmo, em vez de serem um custo e uma fonte de problemas. Ou seja, colocar as TI de cada organização ao serviço do negócio.

Não há dúvida que esta “guerra contra o vírus” tornou cristalina a importância do mundo digital.

As entidades que já nasceram neste mundo digital ou que tiveram capacidade de se adaptar, transformando-se na sua forma de trabalhar e estar, utilizando todas as ferramentas que este “mundo” proporciona, seguramente que conseguiram ou estão a conseguir adaptar-se a esta complicada realidade.

Empresas criam associação para colocar Portugal no Top 15 europeu

A associação Business Roundtable Portugal (BRP) foi criada por 42 líderes de empresas e tem como finalidade contribuir para o crescimento de Portugal, no sentido de o voltar a colocar no Top 15 europeu de riqueza per capita.

42 líderes de diversas empresas dos mais variados setores uniram-se e anunciaram hoje a criação de uma nova associação empresarial com a missão de voltar a colocar Portugal no Top 15 europeu de riqueza per capita.  A Business Roundtable Portugal é uma organização independente e será presidida por Vasco de Mello, do grupo José de Mello, e contará com os vice-presidentes Cláudia Azevedo, da Sonae, e António Amorim, da Corticeira Amorim.

Segundo a informação avançada pela RTP, este objetivo será conseguido através da “valorização e qualificação dos portugueses, do apoio à criação, desenvolvimento e ganhos de escala das empresas e de melhorar o desempenho do Estado como facilitador da atividade económica e de criação de riqueza para toda a sociedade”.

Integram a BRP empresas dos setores da agroindústria, automóvel, azeite e óleos alimentares, construção, cortiça, energia, indústria, retalho, saúde, tecnologia e software, telecomunicações, turismo, entre outros que representam 82 mil milhões de euros de receitas acumuladas.

Vasco de Mello, o presidente da Business Roundtable Portugal, afirma que esta associação nasceu da preocupação “com a falta de crescimento do país”. Neste sentido, é intenção da associação intervir ao nível dos sistemas de formação e requalificação dos colaboradores, “no aumento de escala do tecido empresarial português e dar um contributo para reforçar o papel do Estado enquanto promotor e dinamizador da economia”.

O presidente mencionou ainda “o momento único na história, com grandes repercussões a nível social e económico”, relembrando a necessidade de intervenção. Deixou ainda claro que “queremos que pequenas e médias empresas sejam grandes e que grandes empresas sejam globais”.

Durante a sessão de apresentação a vice-presidente Cláudia Azevedo alertou para a necessidade de as pessoas estarem no centro deste processo de transformação. Já António Amorim destacou a “falta de escala” e do atraso do país face aos seus parceiros europeus, relembrando que o sistema de educação, requalificação e formação “é um dos fatores mais determinantes para acelerar o crescimento”.

O representante da Corticeira Amorim, explicou que “a crise tem que ser o momento de viragem para refletir e rever o que está mal”, reiterando que “é preciso deixar de adiar soluções. Este é o momento oportuno para um novo desígnio e uma nova ambição para todo o país”.

No que respeita ao Estado enquanto parte da solução, Vasco de Mello afirma que este tem que garantir “um sistema judicial justo, eficiente e simples, que combata a burocracia e a complexidade desnecessária, que simplifica processos e garante a transparência, capaz de garantir a previsibilidade fiscal, rapidez e simplificação na relação com cidadãos e empresas”.

PRIMAVERA BSS integra grupo ibérico de software empresarial

A empresa britânica Oakley Capital adquiriu a totalidade do capital da PRIMAVERA BSS. Com esta aquisição cria-se um novo grupo empresarial, Grupo Primavera, que tem como objetivo “liderar a era digital na Península Ibérica”.

A PRIMAVERA, a multinacional portuguesa especializada no desenvolvimento de soluções de gestão e plataformas para integração de processos empresariais, acaba de informar que chegou a um acordo com a empresa inglesa Oakley Capital. Este acordo compreende a venda da totalidade do capital social da PRIMAVERA BSS.

Segundo o comunicado da própria multinacional portuguesa, a PRIMAVERA é a primeira organização nacional a fazer parte do conjunto de empresas adquiridas nos últimos dois anos pela Oakley Capital. O objetivo desta aquisição é estratégico, e tem em vista “liderar o mercado ibérico de software de gestão empresarial na cloud”.

De acordo com a informação avançada, sabe-se que os fundadores da multinacional José Dionísio e Jorge Batista, se manterão à frente da operação da empresa, sendo que a liderança do novo grupo ficará a cargo do CEO Santiago Solanas. Destaca-se também o facto de os fundadores e acionistas maioritários manterem como “acionistas de referência do novo grupo empresarial”.

Para os fundadores da empresa nacional, “este é o projeto certo para catapultar a PRIMAVERA e todos os seus colaboradores, parceiros e clientes para uma nova dimensão. Temos agora o novo desafio de apoiar na gestão do novo grupo Primavera e trabalhar em conjunto com o seu CEO, Santiago Solanas, cuja experiência vai ser determinante para cumprirmos o propósito de sermos, no curto prazo, o maior fabricante ibérico de software”.

Santigo Solanas, o CEO do Grupo Primavera, garante que o “objetivo é ser o maior player ibérico de soluções de gestão na cloud, oferecendo soluções diferenciadoras e que criem valor para os nossos clientes”.

Arthur Mornington, Partner da Oakley Capital, afirma que “a PRIMAVERA foi a empresa que escolhemos para complementar a nossa estratégia de liderança ibérica, não apenas pela posição de liderança que tem, mas pelo enorme valor que acrescenta ao grupo ao nível das suas ofertas state-of-the-art, que serão certamente bem acolhidas no mercado espanhol”.

O fator distintivo do Grupo Primavera será “a ampla abrangência de oferta”, à qual juntará as ofertas cloud, desenvolvidas pela PRIMAVERA BSS, “baseadas em tecnologia state-of-the-art e preparadas para entrar no mercado espanhol no início do próximo ano”.

Para a conclusão da operação fica somente a faltar a apreciação das Autoridades da Concorrência de Portugal e de Angola. No entanto, José Dionísio e Jorge Batista não têm dúvidas que “os próximos anos vão ser fantásticos”, pois os seus clientes e parceiros “em resultado deste projeto terão, finalmente, as portas do mercado espanhol mais abertas”.

Check-In Tourism Innovation: apresenta dez soluções tecnológicas

Foram apresentadas dez soluções tecnológicas, com o objetivo de tornar o setor do turismo mais digital, resultantes do programa Check-In Tourism Innovation. A iniciativa foi organizada pelo Haddad Enterpreneurship Institute e Westmont Institute & Hospitality da Nova SBE, que contou com o apoio do Turismo de Portugal.

Ao longo de 12 semanas, cerca de 21 startups e 16 PME participaram no projeto Check-In Tourism Innovation que tinha como missão principal “tornar o setor do turismo mais digital, mais próximo, mais eficiente, mais sustentável e seguro”. Do programa resultaram 10 soluções tecnológicas que foram apresentadas durante o Demo Day Check-In Tourism Innovation.

O programa contou com a organização da Haddad Enterpreneurship Institute e Westmont Institute & Hospitality da Nova SBE, e ainda com o apoio do Turismo de Portugal.

A iniciativa surgiu em tom de resposta “urgente para descobrir novos caminhos de atratividade, sustentabilidade e experiências seguras”, uma vez que o setor do turismo tem sido um dos mais fastigiados pela pandemia.

Algumas das soluções piloto passam por utilização da inteligência artificial de modo a criar um chatbot que permita uma interação multicanal em cinco línguas, como é o caso da Algomo & Visit Cascais, ou por a “construção de um concierge em tempo real para toda a experiência de viagem”, como apresenta a PREFLET & GO4TRAVEL.

Adicionalmente, foram elaboradas também propostas mais sustentáveis como o caso da NOYTRALL & CAMPINGIR, OSIRIS, que pretende elaborar uma “solução para o controlo da água quente que cada cliente consome” e ainda, construir uma outra “que permita informar os clientes quanto à pegada ecológica da sua viagem”.

Com este programa, para além das dez soluções conseguidas para ajudar o setor do turismo, a Nova SBE reforça mais uma vez o seu contributo “na dinamização de um ecossistema de inovação”.

AEP no Dubai com 12 empresas nacionais

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) levou 12 empresas nacionais da fileira médico-hospitalar ao Dubai para participar na feira ARAB HEALTH 2021. O evento decorre entre os dias 21 e 24 de junho.

A AEP partiu para o Dubai em conjunto com 12 empresas portuguesas da fileira médico-hospitalar, rumo à feira ARAB HEALTH 2021. Este evento, que é considerado “o mais importante certame da região do Médio Oriente e o segundo maior do mundo para a indústria da saúde”, decorre a partir de hoje e dura até dia 24 de junho.

Através do projeto BOW – Business on the Way, a AEP, com a missão de apoiar empresas no processo de diversificação de mercados e no aumento das exportações, organizou a participação de 12 organizações na feira como a A. J. Costa; Ada Fios; Bioceramed; Ceramed; HCARESOL; Hidrofer; HydrStent; MUROPLÁS; Oasipor – Medicalwear; OLITREM; ORTHOS XXI e Bright Safe.

De acordo com o comunicado, e segundo o testemunho de empresas que integraram edições anteriores, o balanço que fazem é “muito positivo”, graças à “dimensão dos mercados, as vastas oportunidades que apresentam e a qualidade dos contactos, especialmente no que respeita aos trade visitors, importadores e distribuidores”.

Consequentemente, as organizações indicam que a maioria das parcerias desenvolvidas foram feitas com os Emirados Árabes Unidos, países da região do Golfo Arábico, África e Ásia.

É esperado que para esta 46ª edição visitem a feira mais de 50 mil profissionais, como importadores, distribuidores, fabricantes de material médico, médicos e entidades governamentais, entre outros, de cerca de 65 países.

Em nota destaca-se ainda que o setor da saúde no Médio Oriente tem perspetivas de crescimento de cerca de 12% este ano, representando a sua forte componente atrativa. Adicionalmente, “a região tem projetados mais de 700 investimentos num valor que ascende aos 60 mil milhões de dólares”, e espera-se ainda “que em 2021 o mercado de tecnologia médica atinja os 11 mil milhões de dólares”.

Women Entrepreneurship Award distingue duas empreendedoras

0

O Women Entrepreneurship Award (WEA 2021) distinguiu, este ano, Joana Paiva, cofundadora e CTO da iLof, e Sónia Ferreira, fundadora e CEO da BestHealth4U, na terceira edição do concurso anual do CTIE – Center for Technological Innovation & Entrepreneurship, da Católica-Lisbon School of Business & Economics, que pretende premiar e estimular o empreendedorismo feminino, com fim à promoção de uma maior igualdade de género no ecossistema de empreendedorismo.

Em 2017, Sónia Ferreira fundou a BestHealth4U, uma healthtech de investigação e desenvolvimento de soluções para dispositivos médicos que se fixam à pele. Foi criada em 2017 e desenvolve produtos nas áreas da ciência e saúde, para melhorias na vida dos utilizadores, redução de custos e gestão dos recursos ambientais.

“Vencer o WEA vai potenciar o trabalho que tenho estado a desenvolver na BestHealth4U, a inovação que produzimos e o impacto que queremos ter no mundo. Mais importante que isso, acredito que este prémio pode inspirar e motivar outras mulheres a crescer no mundo dos negócios, fomentando uma mudança cultural baseada na igualdade efetiva de género e reconhecimento do valor que as mulheres agregam à economia”, explicou.

Já Joana Paiva cofundou a iLoF e é a CTO da empresa que consiste numa biblioteca digital de biomarcadores de doenças e perfis biológicos, para fornecer ferramentas de triagem e estratificação. A iLoF está a desenvolver pilotos e estudos clínicos na doença de Alzheimer, oncologia (cancro do estômago e ovário), bem como doenças respiratórias e infeciosas (SARS-CoV-2, pneumonia, gripe).

“Acredito que vou tirar proveito da mentoria associada a este programa para progredir com as minhas capacidades de liderança e desenvolver melhorias importantes que podem ser incluídas no nosso modelo de negócio, proposta de valor e no contacto com potenciais clientes.“ esclareceu.

As empreendedoras, selecionadas de um universo de 58 líderes mulheres, portuguesas e internacionais, com um projeto com atividade em Portugal, foram distinguidas com um prémio no valor de três mil euros, uma bolsa para um programa avançado em Empreendedorismo e Inovação na Católica-Lisbon School of Business & Economics e ainda mentoria por parte de um dos jurados envolvidos no prémio.

Aceler@Tech in Portugal: já são conhecidos os vencedores

0

O programa da Aceler@Tech in Portugal, que premeia algumas das startups mais inovadoras no setor da indústria do turismo, anunciou hoje os vencedores da primeira edição.

Foram hoje conhecidos os vencedores do programa organizado pela Acredita Portugal em parceria com o Turismo de Portugal, Aceler@Tech in Portugal. A iniciativa tem como objetivo selecionar e acelerar startups inovadoras no âmbito do mundo da indústria do turismo.

Nesta que é a primeira edição do programa, a grande vencedora é a startup Valpas, que desenvolveu um padrão de higiene e segurança contra insetos, mais concretamente percevejos, para ser aplicado em hotéis. Até ao momento, este padrão já foi implementado em mais de 60 hotéis.

Em segundo lugar ficou a Insurion, uma plataforma de seguros paramétricos, “que permite a agências de viagens, companhias aéreas e hotéis ganharem taxas de venda de seguros paramétricos para turistas com pagamentos instantâneos”, e, para completar o pódio, em terceiro lugar ficou a startup Look@ – the smart sculpture, que tem como finalidade desenvolver esculturas, conectadas por wifi aos telemóveis, capazes de tirar fotografias.

Ao primeiro classificado será atribuído um prémio no valor de 15 mil euros, e aos segundo e terceiro lugares, prémios no valor de três mil e dois mil euros, respetivamente. Aos vencedores serão ainda atribuídos prémios “em serviço fornecidos pelos parceiros da iniciativa”.

Fernando Fraga, diretor de Inovação da Acredita Portugal, explica que esta iniciativa é relevante, pois a capacidade de competitividade e inovação no turismo é “essencial para manter o posicionamento de Portugal enquanto player mundial no setor e conseguir ultrapassar os desafios atuais”.

O diretor afirma ainda que, “programas como o Aceler@Tech permitem estimular a inovação das nossas startups, identificar o que de melhor se faz neste contexto e promover a sua implementação nas empresas portuguesas, criando melhorias que tornem o turismo nacional uma referência à escala global”.

A iniciativa, que tem como missão atrair inovações para o setor do turismo nacional, contou com mais de 300 candidaturas ao nível mundial, sendo que os nove países mais representados foram Portugal, Brasil, Estados Unidos, Índia, Singapura, Paquistão, Grécia, Alemanha e Espanha.

Prémio Europeu do Inventor 2021 já tem vencedores

O Instituto Europeu de Patentes anunciou ontem os vencedores do Prémio Europeu do Inventor 2021. Os vencedores foram distinguidos pelos seus contributos para as áreas da tecnologia, sociedade e economia.

Foi ontem que o Instituto Europeu de Patentes (IEP) deu a conhecer os vencedores do prémio anual de inovação, o Prémio Europeu do Inventor 2021. Os vencedores foram reconhecidos pelas suas contribuições inovadoras nas mais diversas áreas relacionadas com o fornecimento de medicamentos por via nasal, armazenamento de dados baseado em ADN, células solares para carregamento automático de dispositivos, entre outros.

Para António Campinos, o presidente do IEP, “nestes tempos desafiantes, é inspirador ver a criatividade e dedicação demonstrada por inventores que trazem soluções inovadoras para o mundo”, reiterando que, “as suas conquistas recordam-nos que os obstáculos podem ser ultrapassados usando a imaginação, o conhecimento e o engenho. A capacidade de transformar uma ideia inovadora em algo comercializável exige também perseverança e um ambiente de apoio à inovação, e todos os finalistas e vencedores do Prémio Europeu do Inventor 2021 são exemplos disso”.

Entre os galardoados desta edição destaca-se Henrik Lindström e Giovanni Fili, da Suécia, que foram distinguidos na área das PME, com a sua contribuição para células solares flexíveis para dispositivos portáteis. Segundo a nota de imprensa, “estes inventores produzem uma célula solar tingida que pode ser impressa à medida em quase todas as formas ou cores e até consegue gerar eletricidade dentro de casa”.

Para além deste prémio foram distinguidos também na área da Indústria Per Gisele Djupesland, da Noruega, com a sua inovação de fornecimento de medicamentos por via nasal, e na Investigação, o austríaco e o suíço, Robert N. Grass e Windelin Stark, pelo seu contributo no armazenamento de dados baseado em ADN.

Entre os demais prémios destaca-se, ainda, o alemão Karl Leo, que levou para casa o prémio Consagração de Carreira, com a sua inovação em progressos semicondutores orgânicos, assim como, Gordana Vunjak-Novakovic, a engenheira biomédica sérvio-amercicana, que arrecadou o Prémio do Público com a sua contribuição para os progressos em engenharia de tecidos.

O Prémio Europeu do Inventor já vai na sua 15ª edição e distingue personalidades mundiais. Este ano, a cerimónia de entrega decorreu, pela primeira vez, em formato digital, tendo sido aberta ao público.