Quarta-feira, Abril 30, 2025
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AHRESP lança plataforma de recrutamento

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) lança uma plataforma “que procura responder às necessidades de empregadores e de quem procura trabalho nas empresas de restauração e alojamento turístico”. A plataforma RISEHORECA ficará disponível a partir de hoje.

De acordo com a nota da AHRESP, de modo a corresponder às necessidades dos empregadores e de pessoas que procuram emprego nos setores da Restauração e de Alojamento Turístico, a Associação da Hotelaria lança uma plataforma digital “especializada em recrutamento”, a RISEHORECA. A plataforma é o resultado da parceria entre a associação e o canal HORECA.

O objetivo desta aplicação é facilitar o processo de recrutamento tornando-o “mais simples e eficaz”. A plataforma “incluirá ainda uma valência que consiste na possibilidade de quem se regista na plataforma à procura de emprego poder aceder a formações da Academia AHRESP”.

A secretária-geral da AHRESP, Ana Jacinto, afirma que “esta parceria faz todo o sentido porque os recursos humanos são um fator chave no negócio da restauração e do alojamento turístico e, com a retoma, os nossos associados precisam de apoio no recrutamento dos melhores recursos e na redução de ineficiências”.

Também Pedro Sousa, partner da RISEHORECA, destaca a importância desta parceria entre as duas empresas. Acredita que desta forma se poderá melhorar e facilitar a comunicação no processo de recrutamento.

“Toda a comunicação com os candidatos é gerida dentro da plataforma, evitando as páginas de currículos, muitas vezes semelhantes, que o setor bem conhece”, esclarece. “Por outro lado, o empregador consegue ter toda a informação do processo num único local, comunicar com os candidatos através da plataforma e escolher os melhores recursos com a ajuda da tecnologia”.

A plataforma é destinada a quem procura emprego nestes setores, permite a criação de perfis e atualizá-los de acordo com a evolução da carreira. É possível também “partilhar o seu curriculum por e-mail ou recorrer à Academia AHRESP para frequentar formações que permitam melhorar competências”.

Segundo o comunicado, esta aplicação permite ao empregador gerir o processo de recrutamento em minutos, devido à acessibilidade da plataforma. Para além disso, “toda a comunicação com os candidatos é gerida dentro da plataforma, evitando a gestão manual de currículos, com a possibilidade de solicitar informações adicionais sempre que necessário”.

TAKARGO e MEDWAY criam APEF

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As empresas TAKARGO e MEDWAY oficializaram a criação da Associação Portuguesa de Empresas Ferroviárias (APEF). Esta associação é de direito privado sem fins lucrativos e a sua missão é defender os interesses dos operadores e empresas ferroviárias.

A APEF nasce com o objetivo de “promover a cooperação e o intercâmbio de experiências entre associados e defender o fortalecimento das condições estruturais favoráveis à utilização do transporte ferroviário de mercadorias”.

Em comunicado, o presidente da APEF e da TAKARGO, Miguel Lisboa, afirma que “era urgente a criação de uma entidade como a APEF, que promovesse a cooperação e a colaboração entre entidades ferroviárias, assim como a divulgação e defesa de todos os direitos”.

Segundo a informação avançada, a APEF vai atuar em diversas áreas como a promoção de melhorias “da posição competitiva do transporte ferroviário de mercadorias, a criação de melhores condições de funcionamento para o transporte ferroviário de mercadorias na rede ferroviária nacional, ibérica e europeia”, apostando também “na interoperabilidade na ferrovia”.

O vice-presidente da APEF e presidente da MEDWAY, Carlos Vasconcelos, acrescenta que “é com muita satisfação que comunicamos a oficialização desta iniciativa”. Garante que a “APEF terá, com toda a certeza, um impacto bastante positivo naquilo que é a atividade dos seus futuros associados, tendo sempre presente a importância do desenvolvimento do setor ferroviário em Portugal para o país”.

Miguel Lisboa, salienta ainda que acredita no “valor que a APEF irá acrescentar a todas as empresas ferroviárias, à cadeia logística e à economia nacional”.

A direção da associação é constituída por Miguel Lisboa, que ocupa o cargo de presidente, Miguel Rebelo de Sousa, vice-presidente e diretor executivo e por Carlos Vasconcelos, Álvaro Fonseca e Bruno Silva, que ocupam os cargos de vice-presidentes.

De salientar que a Associação Portuguesa de Empresas Ferroviárias “irá ainda prestar serviços como consultoria, cursos e formações”.

“O futuro passa pela relação entre a marca e os influenciadores” – Bruno Salomão

Por: Rafaela Silva

A agência de influenciadores SocialPlubli está presente em mais de sete países e conta com mais de 150 mil influenciadores e cerca de três mil campanhas realizadas. Fundada em 2015, com sede em Madrid, Espanha, a SocialPubli nasceu com a missão de apoiar empresas e marcas nas suas campanhas, para isso conta com a mais valia do marketing de influência.

A SocialPubli é uma agência 100% focado no marketing de influência, pelo que se torna fundamental conhecer bem os seus clientes, o target dos seus clientes, os potenciais influenciadores digitais, entre outras características imprescindíveis para delinear uma estratégia de campanha.

Em entrevista à PME Magazine, o Country Manager da SocialPubli, Bruno Salomão, explica o que é o marketing de influência e qual a sua importância para as empresas e/ou marcas num mundo digital.

PME Magazine (PME Mag.) – Com que finalidade nasceu a Agência SocialPubli? O foco foi sempre o marketing de influencers?

Bruno Salomão (B. S.) – A agência SocialPubli nasceu com a finalidade de tornar toda a vertente estratégica e operacional de uma campanha um processo mais fácil para os nossos clientes e parceiros. O nosso principal foco e posicionamento é ser o braço direito, quer a nível estratégico quer a nível operacional, dos nossos clientes e facilitar todos os processos inerentes à campanha. Desde a definição da estratégia e do plano editorial à escolha dos influenciadores e monitorização do conteúdo, é tudo tratado do nosso lado. O cliente apenas precisa de validar todos estes processos para podermos seguir com toda a operacionalização da campanha e acompanhamento da mesma.

PME Mag.  – O que é o marketing de influência?

B. S.  – O marketing de influência sempre existiu, visto que todos influenciamos à nossa maneira no nosso dia-a-dia com as pessoas que nos rodeiam. No entanto, com o surgimento dos primeiros blogues e das redes sociais, a porta para a construção de uma imagem ou partilha de experiências pelos próprios abriu-se. É, no fundo, um híbrido de ações de marketing que se baseia em passar uma mensagem por pessoas para uma audiência que seja relevante para a marca em questão. Com este tipo de estratégia, cria-se e aumenta-se muito a notoriedade de uma marca de modo a que esta alcance cada vez mais pessoas e, como consequência, gere mais vendas. Neste momento, as marcas apostam muito no marketing de influência e olham para este como uma certeza de mercado onde existem efetivamente resultados.

PME Mag.  – Olhando para a realidade da influência digital em Portugal, como olha para as empresas/negócios que não abordam ou utilizam este tipo de estratégia de comunicação?

B. S.  – O mundo do marketing de influência está sempre em constante mutação, tal é a evolução contínua e rápida que as redes sociais têm hoje em dia. Uma marca/empresa que acompanhe esta evolução é, paralelamente, uma marca atenta, que arrisca e evolui. Empresas que não apostam neste tipo de marketing e neste tipo de ações de estratégia digital mais facilmente ficarão estagnadas e não conseguirão acompanhar o pensamento do consumidor de hoje em dia, que é cada vez mais digital e cada vez mais conhece marcas nas redes sociais e compra através das mesmas.

Empresas que não apostam neste tipo de marketing e neste tipo de ações de estratégia digital mais facilmente ficarão estagnadas e não conseguirão acompanhar o pensamento do consumidor.

PME Mag.  – Que tipo de projetos e iniciativas desenvolve a SocialPubli?

B. S.  – A SocialPubli é uma agência em constante crescimento e sem medo de arriscar. Para além do foco principal ser o de criar um elo entre os nossos clientes e parceiros com os influenciadores de forma a facilitar todos os processos inerentes a uma campanha, também estamos presentes em iniciativas como eventos, agora, 100% digitais. Aproveito para referir que dia 15 de Junho vamos liderar um evento acerca do TikTok e de como esta é uma plataforma em crescente evolução. Partilharemos algumas estatísticas e um estudo que fizemos acerca da plataforma, assim como teremos convidados ligados ao mundo digital a dar o seu testemunho. Trabalhamos para dar a conhecer à nossa audiência um pouco mais sobre aquilo em que realmente somos especialistas que é o marketing de influência.

PME Mag. – Que características considera necessárias ter um influenciador no momento de “representação” de uma marca?

B. S. – No momento de representação de uma marca, existem várias características importantes a ter em conta num influenciador, sempre variando de cliente para cliente e de aquilo que nos pedem. E, na verdade, cada vez mais as marcas têm um maior conhecimento e exigência face ao mercado, o que é ótimo. Numa primeira fase, avaliamos bem quem é o nosso cliente, qual o seu propósito, objetivo, etc. A partir daí, a nossa equipa especialista em avaliação e pesquisa de perfis, faz uma avaliação de quais os melhores criadores de conteúdo e influenciadores para cada campanha a comunicar. É verdade que antes o número de followers era o critério de avaliação primordial para a criação de campanhas, mas isso mudou. Hoje, dependendo da campanha, faz todo o sentido avaliar o tipo de influenciador que queremos trabalhar, sejam eles nano, micro, middle ou macro influencers. Cada um tem o seu propósito e valor, e numa boa e robusta estratégia de marketing de influência faz sentido usarmos os diferentes layers. Por fim e não menos importante, focamo-nos nas métricas (não só no engagement rate), mas numa panóplia de métricas que nos permite avaliar de forma qualitativa e quantitativa estes dados. Este último ponto é o que determina a nossa maior probabilidade de termos melhores resultados e de gerarmos mais alcance. Em resumo, a qualidade de conteúdo, o facto de serem genuínos, a ligação à marca ou estilo de vida e as métricas que conseguimos avaliar são os passos essenciais para a definição do bom influenciador.

PME Mag. – Como olha para o futuro do marketing de influencers? Quais são as maiores expectativas?

B. S.  – Acredito ser uma área que ainda vai crescer imenso e que esta mesma evolução vai ser sempre paralelamente acompanhada com a evolução do nosso consumidor. O digital é o presente, mas também é o futuro e, por isso, estamos sempre informados cada vez que existe uma feature nova numa rede social ou algo que chame a atenção do consumidor, de modo a perceber como implementar nas nossas campanhas. A expectativa é que cada vez mais exista esta evolução para que consigamos ajudar os nossos clientes e parceiros a chegar a mais pessoas através do marketing de influência. De facto, o marketing de influência vive em torno das redes sociais e é um facto que ninguém tem uma bola de cristal, mas o social media está em constante crescimento. Vejamos o TikTok, que teve um boom gigante e talvez seja a rede social da moda (sendo que o Instagram ainda é a plataforma que mais movimenta investimento em termos de marketing de influência em Portugal), mas de repente, já começamos a ouvir falar do Poparazzi e, tomem nota, em breve iremos ouvir falar muito do Kwai. Falando apenas de novas redes sociais, mas a verdade é que as mais “old-school” como Instagram ou YouTube estão a evoluir com novas features e possibilidades para criadores de conteúdos e marcas infindáveis. No que toca especificamente ao marketing de influência, a minha visão é clara, o futuro passa pela relação entre a marca e os influenciadores, pela compreensão bidirecional destes stakeholders num processo mais a longo prazo do que a ações one-shot. A exigência do mercado vai, obrigatoriamente, fazer com que os influenciadores tenham maior conhecimento, maior detalhe nas suas ações, mais atenção aos seus conteúdos. Em traços gerais, o futuro é a relação entre os anunciantes e os influenciadores.

É verdade que antes o número de followers era o critério de avaliação primordial para a criação de campanhas, mas isso mudou.

PME Mag.  – Quando uma empresa vem ter com a vossa agência, por norma, quais são as razões que a levam a procurar-vos e a desenvolver campanhas no âmbito do marketing de influenciadores?

B. S. – Somos uma agência 100% focada em marketing de influência, ou seja, somos especialistas em perceber que tipo de ação estratégica apresentar ao nosso cliente de forma a gerar os melhores resultados e, simultaneamente, os melhores influenciadores para o fazer. De facto, este torna-se um fator diferenciador e que faz com que vários clientes e parceiros queiram trabalhar connosco. O nosso know-how permite criar uma estratégia diferenciadora, inovadora e direcionada a resultados. Pelo nosso forte background, conseguimos também levar a cabo negociações justas para os anunciantes e influenciadores (algo que por vezes é um desafio) e existe muita discrepância entre expectativas de um lado e de outro. Sem valores tabelados ou regulação, a noção dos preços de mercado é um desafio para os anunciantes e também para os próprios influenciadores. Por fim, resultados! Todas as nossas ações, estratégias e linha editorial são alicerçadas nos objetivos do cliente. E sim, é possível medir os resultados e o retorno. Estas são algumas das razões que nos levam a ser um aliado com impacto para marcas e agências. 

PME Mag. – Que mais valia trazem os influenciadores digitais, e até as próprias plataformas digitais, às marcas ou empresas?

B. S.  – Comunicação! Os hábitos mudaram, os comportamentos mudaram e comunicar através de influenciadores é um “must-have”. Seja pelos ad-blockers, seja pelo desgaste dos próprios anúncios, seja pelo facto que as gerações mais jovens seguem, essencialmente, pessoas e não marcas, seja pelo facto do estímulo e perceção da comunicação destes intervenientes ser diferenciada, todas estas razões levam a que as marcas apostem nesta vertente do marketing digital. Cada vez mais as pessoas criam ligações fortes com pessoas que nunca conheceram. Com a partilha de conteúdo por parte de influenciadores diariamente, criam-se ligações genuínas entre estes e a sua audiência o que faz com que na hora de tomar uma decisão a sua opinião e feedback num produto seja crucial. As redes sociais e principalmente o Instagram (plataforma rainha) são ferramentas poderosíssimas para dar a conhecer uma marca e aumentar exponencialmente as suas vendas.

Com a partilha de conteúdo por parte de influenciadores diariamente, criam-se ligações genuínas.

PME Mag.  – Quais são as maiores dificuldades que as empresas podem enfrentar num mundo em que existem várias plataformas digitais, vários criadores de conteúdos? Ou seja, como é que as empresas sabem qual o melhor meio e/ou rede social para fazer passar a sua mensagem?

B. S.  – A maior dificuldade no mundo das redes sociais para uma marca é o de não ser notado. No entanto, com uma análise atenta daquilo que o consumidor atual procura e com uma estratégia digital bem definida, essa notoriedade é quase garantida.  Neste momento, a plataforma rainha no digital é, sem dúvida, o Instagram, apesar do TikTok estar a sofrer uma evolução exponencial. Poder pesquisar, interagir em tempo real e fazer uma compra através de uma só plataforma é incrível e facilita imenso o consumidor dos dias de hoje. O importante é a marca apostar na rede social mais ativa no momento da campanha, ser seletiva com o tipo de influenciadores que procura, para que sejam pessoas que tenham o perfil da marca. O nosso trabalho passa muito por aí, apresentar um plano editorial e aconselhar no momento de todas estas escolhas. Mais importante, diria, é existir um trabalho minucioso das marcas e anunciantes perceberem onde está a sua audiência, onde estão os seus clientes atuais e futuros. Aí é onde devem estar! Se para uma marca faz todo sentido estar no Instagram, para uma outra marca essa plataforma pode ser redundante e o foco tem que passar pelo Tiktok ou Twitch ou YouTube. Ou em todas! É, claramente um desafio, mas é por isso que agências como a SocialPubli existem, para ajudar os seus clientes a posicionarem-se e comunicarem no melhor “espaço” e da melhor forma.

GLIA vence os BI Award for Innovation in Healthcare

Já são conhecidos os projetos vencedores do BI Award for Innovation in Healthcare 2021. A equipa GLIA, do Centro Hospitalar Universitário do Porto (CHUP), que apresentou um projeto de telemedicina na área da neurocirurgia, foi a grande vencedora.

Foram conhecidos ontem os projetos vencedores do BI Award for Innovation in Healthcare 2021. A iniciativa da Boehringer Ingelheim, que conta com o apoio institucional da Ordem dos Médicos, procura projetos “diferenciadores e inovadores para apoiar a retoma dos cuidados de saúde e o sistema saúde em Portugal”.

Este ano, a equipa GLIA, do Centro Hospitalar Universitário do Porto, foi a vencedora ao apresentar “um projeto sobre telemedicina entre um centro hospitalar de referência, na área de neurocirurgia, e diversas instituições da sua área de influência”.

O projeto consistia em criar, no serviço de neurocirurgia, “uma sala de teleconsulta com integração online através de uma plataforma digital, que permite uma comunicação atempada e imediata com os Cuidados de Saúde Primários, rede de Cuidados Continuados e Cuidados Paliativos e restantes Centros Hospitalares”.

Este projeto tinha como finalidade “otimizar os cuidados prestados aos doentes e, ao mesmo tempo, otimizar os recursos económicos e temporais para os profissionais de saúde e doentes”.

De acordo com a nota de imprensa, esta proposta “foca-se na dor lombar, patologia com impacto alargado na população”. A missão é melhor a qualidade de resposta aos doentes, de modo a reduzir o número de “deslocações e a dispersão de consultas e meios complementares de diagnóstico e terapêutica”.

Ainda assim, “a ideia é que o projeto piloto valide as premissas do projeto e que este venha a ser alargado a mais patologias, especialidades e zonas do país”, como se pode ler em comunicado.

Em segundo lugar ficou a equipa MyDHU, que apresentou o projeto de “Sistemas de Informação para apoio ao cuidador e ao utente – uma abordagem integrativa em Hospitalização Domiciliária”, que tem como finalidade otimizar o serviço de hospitalização domiciliária com recursos às TIC, de modo a facilitar o processo de comunicação.

O pódio ficou preenchido com a equipa Safer, que apresentou um projeto de identificação pró-ativa para referenciação rápida e segura de doente não covid. A equipa procurou com esta proposta “mitigar os efeitos da pandemia na acessibilidade aos cuidados de saúde”.

Aos vencedores será entregue um prémio monetário e serão “integrados num ecossistema adequado à sua aplicação, que permitirá a contribuição direta para a sociedade e a saúde dos portugueses”.

Para Vanessa Jacinto, Head of Market Access & Public Affairs da Boehringer Ingelheim Portugal, “é de facto bom saber que existe tanta gente com vontade de inovar e apoiar o sistema de saúde português como vimos pelo número histórico de candidaturas que recebemos e pela qualidade dos projetos que hoje distinguimos”.

A representante da Boehringer diz que este prémio tem como objetivo “melhorar a vida dos portugueses, melhorando a sua saúde”, pois só com esta missão é que o sistema de saúde será capaz de responder às necessidades dos utentes.

O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, explica que “com este concurso de ideias inovadoras, e muito em particular com estes três projetos vencedores, reforçamos que a inovação não é algo distante e que é possível ser desde já implementada”, reiterando que “é crítico que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) acarinhe esta vontade de fazer diferente, pelo que a valorização do capital humano significa não só por si, mas sobretudo porque são ideias que melhoram a qualidade de vida dos nossos doentes”.

A edição do prémio BI Award for Innovation in Healthcare 2021 contou, durante o período de Hackathon, com “mais de 260 sessões, mais de 1.500 interações nas salas de trabalho e somaram-se mais de 400 horas de trabalho”, sendo que, no final, os projetos vencedores foram escolhidos por um júri que atribui os prémios monetários de 25 mil euros, 15 mil euros e 7.500 euros aos primeiro, segundo e terceiro lugar, respetivamente. Esta edição ficou marcada pelo número elevado de candidaturas, cerca de mais de 100 equipas.

Prazo para pagar a primeira prestação do IMI termina hoje

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O prazo de pagamento da primeira prestação ou da totalidade do imposto termina hoje. Se o valor do IMI for superior a 100 euros, este pode ser dividido em duas ou três fases, no entanto, se for inferior, o prazo de pagamento único termina esta segunda-feira.

Este ano, as notas de liquidação do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) chegaram a cerca de quatro milhões de proprietários de imóveis, sendo que para cerca de 900 mil pessoas, o seu valor era inferior a 100 euros, pelo que deu origem a uma prestação única do imposto cujo prazo de pagamento termina esta segunda-feira ao final do dia.

Para aqueles que têm valores de IMI superiores a 100 euros, o pagamento pode ser repartido em duas ou três fases, consoante o montante global, pelo que pode ser pago em maio e novembro ou em maio, agosto e novembro.

Relembre que desde 2019, é possível que os proprietários paguem a totalidade do imposto logo no mês de maio, uma vez que a nota de liquidação passou a incluir a referência de uma prestação única do imposto.

OCDE estima crescimento do PIB de 3,7% em Portugal

As previsões realizadas pela OCDE, em dezembro do ano passado, estimavam um crescimento do PIB português em 1,7% para este ano e 1,9% para 2022. No entanto, as estimativas agora publicadas preveem uma melhoria para economia portuguesa e um crescimento do PIB em cerca de 3,7% para 2021 e 4,9% em 2022.

Após as previsões desanimadoras de dezembro feitas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), face às previsões de crescimento económico para Portugal, estas são agora retificadas e preveem melhorias para a economia portuguesa.

A OCDE estima um crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de 3,7% este ano e 4,9% para o próximo ano, em comparação com os valores 1,7% e 1,9%, projetados em dezembro de 2020. No entanto, estas perspetivas mantêm-se abaixo das expectativas do Governo.

GreenVolt em acordos para aquisição de 70% da Profit Energy

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A empresas GreenVolt e a Track Profit Energy celebraram um acordo no qual prevê que a primeira adquira cerca de 70% do capital social da segunda.

A GreenVolt está em acordos para adquirir cerca de 70% do capital social da empresa Profit Energy, que trabalha no setor das energias renováveis e que desenvolve projetos no âmbito da eficiência enérgica, “bem como de instalação de projetos solares fotovoltaicos, incluindo o desenvolvimento de projetos de engenharia, aprovisionamento e construção (EPC) e prestação de serviços de operação e manutenção (O&M)”.

De acordo com o comunicado, está projetada a “aquisição de 70% da Profit Energy”, pois esta “enquadra-se no processo de consolidação da Greenvolt como um player de excelência, a nível internacional, no mercado das energias renováveis, alicerçando ainda mais a sua estratégia de crescimento e expansão do seu negócio nos setores das energias renováveis”.

Recorde que a GreenVolt, iniciou a sua atividade através da “agregação de diversos ativos de produção de energia a partir de biomassa” e, neste momento, opera em cinco centrais de produção de energia termoelétrica, “a partir de biomassa florestal com cerca de 97 MW de potência instalada”.

A GreenVolt tem ainda como objetivo “o desenvolvimento internacional de projetos de produção de energia a partir de fontes renováveis, nomeadamente solar e eólica”.

A empresa que pretende adquirir 70% do capital social da Profit Energy, está integrada no Grupo Altri, um produtor mundial “de pasta de papel de fibra curta a partir de eucalipto”.

EGF e BPI disponibilizam 250 milhões de euros para as PME portuguesas

O Fundo de Garantia Pan-Europeu (EGF): Fundo Europeu de Investimento (FEI) e com o BPI, disponibilizou cerca de 250 milhões de euros para apoiar as empresas portuguesas. O FEI e o BPI “assinaram um acordo de garantia uncapped para apoiar as PME afetas pela pandemia”.

O Fundo Europeu de Investimento (FEI) e o Banco BPI assinaram ontem “um acordo para uma garantia uncapped com o objetivo de apoiar a liquidez e as necessidades de investimento das Pequenas e Médias Empresas (PME)”. Este acordo está integrado no Fundo de Garantia Pan-Europeu (EGF), que tem como finalidade “disponibilizar até 250 milhões de euros de financiamento para empresas elegíveis em Portugal, incluindo PME de setores particularmente expostos à pandemia covid-19”.

O diretor executivo do FEI, Alain Godard, afirmou que “além dos danos dramáticos na saúde das pessoas, a crise da covid-19 também está a afetar a saúde financeira das empresas em todo o mundo”, destacando a vulnerabilidade das PME. Garante que “a missão do FEI de apoiar as PME europeias para estimular o crescimento, o emprego e a inovação na Europa é agora mais crucial que nunca”.

De acordo com a nota enviada à imprensa, o apoio do FEI vai permitir ao BPI “disponibilizar financiamento adicional às PME em condições vantajosas, proporcionando às empresas elegíveis a liquidez necessária para financiar a sua recuperação e planos de crescimento “, de modo a propiciar o desenvolvimento a médio e longo prazo.

Ricardo Mourinho Félix, vice-presidente do BEI e responsável pelas operações do banco em Portugal, destaca que o EGF foi criado no contexto da resposta da UE aos impactos económicos imediatos da crise causada pela covid-19, em particular no que se refere às necessidades de investimento e liquidez das PME”. Acrescenta que graças a este acordo “as empresas portuguesas vão beneficiar do apoio do EGF num momento fundamental para a economia”.

“Graças ao EGF, o FEI assumirá até 70% do financiamento do crédito concedido pelo BPI às PME”, como se verifica em comunicado.

Alain Godard diz estar satisfeito por reforçar a “longa parceria com o banco BPI, desta vez no âmbito do Fundo de Garantia Pan-Europeu”, sublinhando que “esta é uma das maiores operações do FEI assinadas com o banco BPI e visa permitir que as empresas portuguesas possam continuar a investir no seu futuro e crescimento”.

João Pedro Oliveira e Costa, presidente executivo do BPI, recorda que o banco “tem estado na linha da frente das medidas de apoio às empresas em Portugal e este acordo vai fortalecer ainda mais a nossa posição nesse segmento”, destacando que só “em 2020, o BPI concedeu mais de 4,2 mil milhões em empréstimos às empresas”.

“É preciso liberdade entre empresa, marca e influencer” – Catarina Barreiros

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Por: Afonso Godinho e Rafaela Silva 

Catarina Barreiros, a influenciadora digital conhecida por abordar áreas como a sustentabilidade e o ambiente, é a figura de destaque deste mês na rubrica do Influencia-me. Em parceria com a marca IKEA, foi desenvolvida uma campanha de marketing de influencers, na qual a criadora de conteúdos teve total liberdade para promover produtos da marca sustentáveis. 

Há vários anos com presença no mundo das redes sociais, Catarina Barreiros começou a falar da sustentabilidade há pouco mais de três anos, tendo realizado a sua primeira parceria profissional em 2018, precisamente com a IKEA. Em entrevista à PME Magazine, a influencer destaca a vantagem que estas campanhas proporcionam para comunicar com os seguidores sobre boas práticas e temas do seu interesse.  

Esta é uma ideia partilhada pela Country Manager da IKEA, Helena Gouveia, que acredita que a marca gosta “de olhar para o trabalho com influenciadores como uma forma de chegar mais próximo às pessoas, com uma mensagem mais direta e pessoal”. Desta forma, a influenciadora reconhece a iniciativa da marca pelo seu “grande potencial e com um grande investimento na sustentabilidade de maneira séria”.  

A IKEA trabalha tanto com micro e nano influenciadores, sendo que, por vezes, adota uma estratégia focada em figuras de maior alcance dada a facilidade que estas têm de passar a mensagem mais rapidamente e a um maior número de pessoas. No entanto, a escolha da Catarina enquanto figura central desta campanha foi propositada, uma vez que o objetivo da marca era passar valores sustentáveis e de bem-estar, de consciência ambiental e responsabilidade social, de uma forma criativa.  

Naquela que foi a campanha com influenciadores digitais com maior sucesso para a marca, a ligação foi benéfica para ambas as partes culminando num conteúdo relevante com destaque internacional, o que projeta tanto o papel dos influenciadores no marketing digital como os produtos da IKEA.  

Para esta campanha, a empresa apostou num plano estratégico que lhe permitisse chegar a diferentes targets, de forma orgânica e em plena concordância com as metas de sustentabilidade traçadas pela IKEA para a próxima década. 

Rangel anuncia triângulo logístico com Portugal, Espanha e Turquia

A Rangel Logistics Solutions anunciou que vai reforçar as suas ligações com a Turquia e, para isso, conta com a parceria do triângulo logístico com Portugal e Espanha de modo a impulsionar o transporte no mediterrâneo.

Foi anunciada ontem a parceria com a empresa EKOL Logistics que permite à Rangel Logistics Solutions “oferecer soluções diárias para a Turquia, refletindo-se numa redução dos tempos de trânsito” e, impulsionar o transporte no mediterrâneo.

De acordo com Nuno Rangel, CEO da Rangel Logistics Solutions, “os dois grupos líderes no setor dos transportes e logística detetaram a oportunidade de implementar uma linha multimodal entre Portugal e a Turquia que reduz os tempos de trânsito para 60 horas”.

O corredor criado é uma “simbiose” entre os transportes marítimo e rodoviário que permitem ao cliente “um serviço diário ibérico e transmediterrâneo com a Turquia para importação e exportação”.

O CEO da Ekol Logistics, Ahmet Musul, afirma que “parte da estratégia da Ekol é oferecer a melhor solução intermodal que liga a Europa Ocidental com a Turquia e o Médio Oriente e, por isso, estamos satisfeitos com a parceria com a Rangel, reiterando que “iremos conseguir o nosso objetivo”.

Segundo o comunicado, “a unidade Road Freight da Rangel combina inovação com sustentabilidade, como resultado da implementação do seu Sistema de Gestão Ambiental e Energética”.

Quanto a isso, Nuno Rangel refere que “esta nova linha intermodal, levará a uma poupança de 610.000 litros de gasóleo e a uma diminuição de 900.000 kg nas emissões de CO2 por mês, reduzindo substancialmente a pegada ambiental nesta longa rota”.

O comunicado dá ainda conta que a Rangel este ano também já tinha anunciado novas ligações com a Holanda, “oferecendo quatro ligações terrestres semanais a partir de Portugal”.