Segunda-feira, Abril 28, 2025
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Líderes de espaços de coworking debatem o futuro do setor em Portugal

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Por: Catarina Sargento

 

Lisboa recebeu o primeiro Encontro de Coworkings de Portugal, no dia 25 de março, juntando cerca de 40 profissionais do setor para discutir estratégias e partilhar experiências. O evento visou apoiar o desenvolvimento do mercado de coworking no país.

O evento, organizado pela Eureka Coworking, uma rede global de escritórios partilhados e coworking, “procurou encontrar soluções colaborativas para a gestão dos desafios do setor”, refere a empresa em comunicado.

Com entrada gratuita, o objetivo do encontro passava por promover a cooperação, dando a possibilidade aos gestores de criarem uma rede de apoio entre si, “inclusive na recomendação de espaços concorrentes, quando estes não têm capacidade para responder a determinado pedido”.

Fanny Moral, cofundadora da Eureka, reforçou esta ideia ao afirmar que “um dos principais objetivos do encontro foi criar uma rede que promova a colaboração entre os membros do setor, facilitando uma troca ágil de informações e soluções para os desafios do dia a dia”.

A regulamentação do setor de coworking foi um dos temas em destaque, pois esta é uma área em desenvolvimento em Portugal. Além das questões da regulamentação, o evento abordou ainda projetos sociais que poderão ser integradas nos espaços de coworking.

O cofundador da Eureka Brasil, Daniel Moral, referiu que a empresa quer criar “ambientes de trabalho que favoreçam a colaboração e, ao mesmo tempo, contribuam para um futuro mais responsável, promovendo práticas sustentáveis e incentivando a responsabilidade social”.

Durante o primeiro Encontro de Coworkings de Portugal ocorreu também o lançamento de uma pesquisa sobre o mercado de coworking em Portugal, com o objetivo de recolher dados concretos sobre “o tamanho do mercado, perfil dos clientes e os serviços oferecidos”, para haver “uma compreensão mais precisa do que os clientes procuram em termos de espaços de coworking”.

Para a organização, este é um evento deve ser realizado “anualmente, de forma itinerante”.

Só Barroso, 40 anos de inovação, excelência e foco no cliente

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Empresa:
Só Barroso 
Lema:
Carros como só nós.
Sede: Braga
Número de colaboradores: 38
Volume de vendas em 2024: 20.000.000 €



  • 40 anos de excelência – A Só Barroso consolidou-se como referência no setor automóvel, investindo na qualidade das viaturas e na experiência do cliente.

  • Diferenciação no mercado – Transparência, rigor na seleção dos veículos e aposta na comunicação digital são fatores-chave para o sucesso da empresa.

  • Reconhecimento e certificação – A certificação pela APCER e a distinção como uma das melhores empresas para trabalhar fortalecem a credibilidade da marca.

  • Futuro e inovação – Expansão digital, modernização das instalações e foco na sustentabilidade são prioridades estratégicas para os próximos anos.

 

40 anos de excelência no setor automóvel

Ao longo destas quatro décadas, a Só Barroso passou por vários momentos marcantes que definiram a empresa como referência no setor automóvel. Desde a sua fundação em 1984, sempre tivemos uma forte aposta na qualidade dos veículos e na confiança dos nossos clientes. Um dos grandes marcos foi a construção das atuais instalações, que nos permitiram oferecer um serviço ainda mais completo. A certificação pela APCER e o reconhecimento consecutivo como uma das melhores empresas para trabalhar em Portugal são também reflexo do nosso compromisso com a excelência. Em 2024, celebramos os 40 anos da Só Barroso com a renovação do nosso parque automóvel, tornando-o mais organizado e segmentado para melhorar a experiência dos clientes.


Rigoroso processo de seleção e verificação do estado da viatura

A diferenciação da Só Barroso baseia-se na transparência, na qualidade das viaturas e no serviço ao cliente. Todos os nossos veículos passam por um rigoroso processo de seleção e verificação antes de serem colocados à venda. Além disso, investimos em inovação e rebranding para modernizar a nossa identidade e reforçar a confiança do público. Outro fator diferenciador é o nosso compromisso com a experiência do cliente – queremos que quem nos visita se sinta acompanhado e confiante na sua escolha. A aposta na comunicação digital, com conteúdos autênticos e envolventes, também nos permite criar uma ligação mais próxima com os clientes.

Certificação reforça confiança na marca

A certificação pela APCER foi um passo importante para a Só Barroso, pois validou as boas práticas que já implementávamos e ajudou-nos a elevar ainda mais os nossos padrões de qualidade. Internamente, trouxe mais organização e eficiência aos processos, garantindo que todas as áreas da empresa seguem diretrizes bem definidas. Para os clientes, esta certificação reforça a confiança na nossa marca, pois demonstra o nosso compromisso com a qualidade, a segurança e a transparência em todas as etapas do processo de compra.

Melhores empresas para trabalhar em Portugal por sete anos consecutivos 

Este reconhecimento é, acima de tudo, um reflexo do ambiente que cultivamos dentro da empresa. Trabalhamos para que os nossos colaboradores se sintam valorizados, tenham boas condições de trabalho e possam crescer connosco. Isso traduz-se diretamente na motivação da equipa e na qualidade do atendimento que prestamos aos clientes. No mercado, esta distinção fortalece a nossa reputação e mostra que a Só Barroso não é apenas um local de compra de automóveis, mas uma empresa onde as pessoas gostam de trabalhar – e isso faz toda a diferença na experiência do cliente.

Digitalização leva empresa mais longe

O nosso foco tem sido consolidar a nossa posição como referência em Braga e na região Norte. No entanto, estamos sempre atentos a oportunidades que possam surgir. A digitalização do setor tem-nos permitido chegar a clientes de todo o país, e essa é uma área que continuamos a explorar. Quanto a uma expansão física, qualquer passo nesse sentido será dado com a certeza de que conseguimos manter os nossos padrões de qualidade e serviço.

Compromisso social e sustentabilidade para o futuro

Os nossos principais objetivos passam por continuar a oferecer um serviço de excelência, reforçar a nossa presença digital e melhorar continuamente a experiência do cliente. A renovação do nosso parque automóvel exterior foi um grande passo nesse sentido, e queremos continuar a inovar. Além disso, a vertente social é algo que valorizamos muito, e pretendemos fortalecer ainda mais o projeto Só Barroso Esperança, criando impacto positivo na comunidade. Por fim, a aposta na sustentabilidade também estará no nosso radar, acompanhando as tendências do setor automóvel.

 

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Os Quality Awards são um sistema de avaliação que reconhece produtos ou serviços de qualidade com uma qualificação superior a 70%, na avaliação dos consumidores, em 10 dimensões de qualidade: desempenho,características, confiança, conformidade, durabilidade, atendimento, design, expectativa/realidade, qualidade percebida e recomendação.

 

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Valantic lança solução para acelerar digitalização das PME industriais

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Por: Catarina Sargento

 

A Valantic, empresa especializada no desenvolvimento de software e soluções digitais, lançou um acelerador para impulsionar a transformação digital das Pequenas e Médias Empresas (PME) da indústria de discrete manufacturing, denominado Valantic Manufacturing Solution.

Este tipo de indústria, em oposição ao método de produção contínua, envolve a montagem de artigos distintos e individuais, como automóveis, eletrónica ou mobiliário.

O acelerador foi, segundo um comunicado da Valantic, certificado pela SAP, um produtor mundial de software para a gestão de processos empresariais. O seu desenvolvimento foi feito por especialistas com mais de 20 anos de experiência no setor.

Esta nova solução, baseada no SAP S/4HANA Cloud Public Edition e SAP Analytics Cloud, permite diminuir o tempo de “implementação para apenas quatro meses e apresenta um investimento inicial competitivo, tornando a adoção do SAP mais acessível e estratégica para as empresas do setor”.


Valantic Manufacturing Solution atribui às PME mais eficiência

Nuno Figueiredo, Managing Director da Valantic BT, em resposta à PME Magazine explica que os principais desafios da digitalização das PME do setor de discrete manufacturing,  passam pela “fragmentação dos processos”, “a falta de visibilidade e controlo operacional”, “o elevado custo de implementação” e “a necessidade de escalabilidade e crescimento sustentável”.

A Valantic Manufacturing Solution foi desenvolvida para solucionar estes problemas. Por isso, o acelerador permite que as PME integrem os seus processos de forma eficiente, através de um ERP modular, sistema de gestão empresarial.


Solução destaca-se por modelo de investimento acessível

Para se destacar de outras soluções disponíveis no mercado, a Valantic Manufacturing Solution foi desenvolvida para “ser uma abordagem acelerada, modular e especializada no setor de discrete manufacturing”.

O facto de se basear no SAP S/4HANA Cloud Public Edition permitiu “atualizações automáticas, menor necessidade de infraestrutura e custos operacionais reduzidos”.

Para além disto, a integração com o SAP Analytics Cloud proporciona painéis visuais avançados e indicadores-chave de desempenho (KPIs) em tempo real. “Com esta ferramenta, as empresas conseguem identificar falhas operacionais, reduzir desperdícios e aumentar a produtividade, tornando a operação mais eficiente e ágil”, afirma Nuno Figueiredo.

Já o SAP Joule, um copiloto de inteligência artificial com agentes incorporados, permite “aumentar a produtividade, automatizar tarefas e fornecer insights acionáveis em tempo real”, num investimento a rondar os 140 mil euros. 


Acelerador soluciona desafios das PME

Esta solução “foi projetada para aumentar a eficiência operacional e reduzir custos nas PME do setor de discrete manufacturing”, atuando “em várias frentes críticas para garantir um processo de digitalização mais rápido e eficaz”.

Entre os fatores que diferenciam esta solução estão “a implementação acelerada”, a remoção da “necessidade de infraestrutura física”, reduzindo os “custos associados a servidores locais”, tornando as PME mais atrativas e preparadas para as adversidades do mercado, conclui o Managing Director da Valantic BT à PME Magazine.

Daniel Gaio Simões nomeado novo Country Head da Bayer Portugal

Por: Redação

 

Daniel Gaio Simões foi nomeado Country Head da Bayer Portugal, substituindo Marco Dietrich, que esteve à frente da empresa nos últimos três anos. Esta nomeação marca o regresso de um português à liderança da farmacêutica no país.

Em comunicado, a farmacêutica explica que esta mudança surge no contexto de uma mudança organizacional a nível global. Portugal vai ainda passar a fazer “parte de um cluster ibérico sob a Liderança do CEO Jordi Sanchez”.

O novo Country Head da Bayer tem uma carreira consolidada na indústria farmacêutica, tendo trabalhado numa outra multinacional farmacêutica e pelo Infarmed. Tal vai permitir-lhe ter “uma melhor e mais abrangente compreensão do setor”.

Durante o seu percurso na Bayer, Daniel Gaio Simões executou funções em diversas áreas como assuntos regulamentares, estratégias de acesso ao mercado, operações comerciais, entre outras.

Daniel Gaio Simões referiu ainda que “é com um profundo sentido de missão e responsabilidade que assumo estas novas funções. Para mim, é um privilégio liderar uma empresa onde tive a oportunidade de crescer tanto. Sei que a Bayer é uma marca em que os portugueses confiam, e contamos com uma equipa dedicada que trabalha diariamente para honrar essa confiança”.

Com esta nomeação, a Bayer reforça a aposta na “inovação e o crescimento da organização num setor em constante evolução”.

18 startups portuguesas participaram na Web Summit Qatar

Por: Catarina Sargento

 

Portugal esteve na Web Summit Qatar, evento que decorreu em Doha entre os dias 23 e 26 de fevereiro, com uma delegação composta por 18 startups. A Unicorn Factory Lisboa, a Câmara Municipal de Lisboa e a Startup Portugal lideraram a delegação.

Em comunicado é explicado que a participação nacional incluiu uma bancada para que as startups pudessem apresentar as suas inovações e estabelecessem novas parcerias estratégicas, de modo a atrair investimento e consolidar Portugal como “um hub tecnológico de referência”.

No dia 24 de fevereiro, a apresentação “Fostering a Vibrant Innovation Ecosystem” destacou Lisboa como Capital Europeia da Inovação e da Unicorn Factory Lisboa no ecossistema empreendedor.

Ainda neste dia, houve uma sessão de networking em que Gil Azevedo, diretor executivo da Unicorn Factory Lisboa, destacou que “o Médio Oriente é uma das regiões do mundo que mais investe em startups e que vai gerar uma parte significativa da inovação futura, pelo que a criação de pontes com esta região permite atrair investimento e estabelecer parcerias entre a Unicorn Factory Lisboa e entidades estratégicas do setor empreendedor”.

O evento “Discover the Portugal and Lisbon entrepreneurial ecosystems”, que teve lugar no dia seguinte, aprofundou a discussão sobre o crescimento das startups portuguesas e os programas de incubação e aceleração da Unicorn Factory Lisboa.


Delegação portuguesa contou com a presença de startups de vários setores

A delegação portuguesa na Web Summit Qatar incluiu startups de vários setores, como tecnológicas financeiras, saúde, sustentabilidade, educação, desporto e análises de dados.

Entres estas, a Zeropact teve uma participação ativa no Web Summit Qatar, focada na ampliação da sua presença internacional e na captação de novas parcerias e investimentos, referiu Luís G. Branco, Co-Founder e CCO da Zeropact em resposta à PME Magazine.

Luís G. Branco afirma ainda que a sua expectativa era estabelecer parcerias no Médio Oriente, já que considera que “o mercado no Médio Oriente apresenta um enorme potencial, especialmente com a crescente pressão para que os países da região cumpram as metas de sustentabilidade e neutralidade carbónica”.

Apesar destes desafios da sustentabilidade, Luís G. Branco considera que estes “incluem a adaptação das soluções às particularidades locais, a necessidade de educação e sensibilização sobre os benefícios da medição da pegada carbónica dos produtos, da compensação de carbono e de outras práticas sustentáveis”.

A Tru Market que também marcou presença na Web Summit Qatar, afirmou em resposta à PME Magazine que se focou em ter reuniões com investidores de capital de risco e investidores-anjo.

Chiara Rivas, CEO e Co-founder da Tru Market, explicou que a empresa procurou investidores interessados na sua tecnologia, para além de importadores e provedores de liquidez para fortalecer o seu ecossistema.

Além dissto, a CEO acredita que o mercado do Médio Oriente permite encontrar boas oportunidades para startups, com programas de apoio e investidores dispostos a colaborar.

Este ano, a Web Summit Qatar registou o maior número de participações ao receber 25.747 participantes de 124 países, entre eles 1520 startups e 723 investidores.

Adico leva nova versão da Cadeira Portuguesa à Expo 2025 Osaka

Por: Redação

A Adico, marca portuguesa de mobiliário metálico, foi escolhida pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) para equipar diversos espaços do Pavilhão de Portugal na Expo 2025 Osaka.

Em comunicado, a empresa explica que levará “um ícone do design português: a Cadeira Portuguesa, numa nova interpretação, a 5008 OSAKA”, elaborada pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, que fez também o Pavilhão de Portugal e o novo Centro de Arte Moderna Gulbenkian (CAM).


Cadeira Andaluza estará na Sala Multiusos do Pavilhão de Portugal

A 5008 OSAKA estará ao lado das mesas Classic e 5028 na esplanada do Pavilhão de Portugal. Já na Sala Multiusos, estará presente a Cadeira Andaluza.

A Adico considera que a sua presença nesta exposição destaca “não apenas a qualidade e longevidade do seu mobiliário, mas também o seu compromisso com a sustentabilidade e inovação”.

Para a AICEP “a presença da empresa Adico no Pavilhão de Portugal na Expo 2025 Osaka sublinha a relevância do design português, com cadeiras icónicas como a clássica 5008, um símbolo de intemporalidade e inovação que está presente em mais de 30 países”.

Através desta exposição, a Adico pretende ainda “abrir portas a novas possibilidades no mercado japonês”.

Kengo Kuma considera que a obra combina a harmonia japonesa com a tradição portuguesa. “A 5008 OSAKA reduz o design original à sua estrutura essencial, alcançando uma leveza visual. Fabricada inteiramente em metal pela Adico, a peça reflete a harmonia japonesa com a natureza e a durabilidade da tradição portuguesa”, afirma.

Já Miguel Carvalho, diretor-geral da Adico, acredita que “ver a Cadeira Portuguesa ganhar uma nova vida no contexto da Expo 2025 Osaka, através da interpretação de Kengo Kuma, é um orgulho e um testemunho da intemporalidade do nosso trabalho”.

Em conclusão, a Adico entende a sua presença na Expo 2025 Osaka como um reforço da histórica ligação entre Portugal e o Japão, projetando o design português para um futuro de novas oportunidades internacionais.

Sobre ser capaz: a mentoria enquanto elevador profissional

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Por: Natacha Branco, Mentee do Programa de Mentoring da PWN Lisbon e Principal Associate da Cuatrecasas


Corria o ano de 2021 e alguém que me é muito querido afirmava em jeito de prólogo “devias fazer o mentoring da PWN Lisbon” e eu, embora tivesse pensado que jamais seria selecionada, candidatei-me. Fiz o processo de recrutamento inteiro a pensar que aquilo podia não ser para mim, mas que a possibilidade de encontrar pessoas bem-sucedidas, eventualmente, me acrescentaria. Encontrei no mentoring o que ainda não tinha encontrado em mais lado nenhum. É certo que ao longo da minha vida fui tendo mentores, ora na escola, ora na faculdade, ora em cada escritório por onde passei, e a todos eles sou imensamente grata. Todavia este programa oferece-nos completude, é ter a possibilidade de, querendo, ver e conhecer outras realidades, que são aparentemente diferentes da nossa, mas comuns nos desafios e ter, a par disso, um mentor dedicado ao nosso crescimento pessoal e profissional.

Quando me apresentaram a minha mentora pensei imediatamente: “gostava de ter aquela energia e confiança”, e, hoje, acho que isto é a chave para um programa de mentoring ser bem-sucedido: admirar quem nos orienta.

A PWN Lisbon é sobretudo uma rede de contactos com o objetivo de dotar mulheres de ferramentas que lhes proporcionem um melhor posicionamento na sua carreira, mulheres que querem ou precisam de abraçar novos desafios e que sentem que lhes falta algo para atingir esses objetivos. A PWN Lisbon pugna nobremente pela diversidade na liderança, pela inclusão e equidade, dando voz ao evidente, à lacuna de todos os dias, presente em muitas organizações e empresas – há falta de mulheres na liderança e, não o digo num tom que abraça o feminismo, mas antes de pés assentes na realidade – é preciso fazer acreditar, capacitar, e criar pontes entre mulheres que sejam líderes, que o tenham sido, que o queiram vir a ser ou que o não saibam ainda, mas podendo a isso almejar através de um espaço comum para tentar, testar e conhecer.

O programa foi essencial para ganhar mundo, perceber que mulheres nos mais diferentes estágios na carreira enfrentam dificuldades semelhantes.

Quando cheguei tinha uma ideia do que queria, mas não sabia como lá chegar – achei durante muto tempo que o caminho era demasiado sinuoso e que não era merecedora ou que não teria o perfil. A minha mentora não me deu respostas, ajudou-me a pensar e a agir numa zona de desconforto. Durante um ano trabalhámos (i) a comunicação, (ii) a construção de uma rede de contactos, (iii) a gestão de tempo, (iv) a gestão de expectativas e a (v) confiança. Trabalhámos o que para mim seria o perfil ideal, trabalhámos as minhas falhas, a minha comunicação e a perceção da realidade que me rodeia, seja a montante ou a jusante de mim mesma.

Foi através da definição de um objetivo específico que todo o programa se desenrolou, entre a desconstrução daquela perceção e a sua decomposição entre facto (acontecimento), emoção (o que sentimos sobre determinado acontecimento) e história (o que contamos a nós mesmos e aos outros sobre o que sentimos), fui encontrando caminho. Há diferenças largas nesses três conceitos e algures no meio reside a verdade.

Quando o programa terminou fiquei hesitante, sem certeza de que algo tinha mudado realmente, e, mais uma vez a minha perceção estava enviesada. Mudou o suficiente para que, paulatinamente, fosse atingindo o objetivo que defini no início do programa e isso aconteceu apenas pela alteração na predisposição para arriscar. Embora tenha recebido mais vezes interrogações do que respostas, lembro-me da que mais me marcou: “Não digas mal de ti própria”. Sem me dar conta a forma como lia a realidade mudou.

À pergunta “o que atingiste?” respondo que aprendi a arriscar de forma calculada, aprendi a delinear uma estratégia, a comunicar melhor e a limar o meu perfil, entendi que a capacidade técnica representa pouco se não estiver coberta de comerciabilidade.
O conhecimento adquirido permitiu-me, ainda durante o programa, aceitar um novo desafio, demonstrando ter as competências técnicas e a capacidade de aprendizagem necessárias para ser referência na área em que trabalho numa posição com mais responsabilidade e visibilidade.

E, se tantos auguram que não se deverá mudar muitas vezes, a mim parece-me que se deve mudar aquelas que forem necessárias, se isso estiver alinhado com a estratégia que definimos para nós mesmos.

Algum tempo depois, um dos principais objetivos materializou-se, desta feita num escritório internacional, tendo a par de tudo isto cumprido outro que estava há demasiado tempo suspenso, defender com sucesso a minha dissertação de mestrado.

EDP lança painéis solares para varandas de apartamentos

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Por: Ana Vieira


A EDP Comercial anunciou, esta quarta-feira, o lançamento de painéis solares para instalação em gradeamento de varandas, permitindo às famílias que vivem em apartamento mais uma forma de produzir energia.

Com esta solução, a empresa pretende alargar as respostas à transição energética solar para apartamentos. “Proprietários de apartamentos com varanda com gradeamento e boa exposição solar já podem produzir e consumir a sua própria energia, reduzindo o consumo de energia da rede até 25%”, lê-se no comunicado enviado.

Segundo dados oficiais do Eurostat, cita a EDP Comercial, cerca de metade das famílias portuguesas habita em apartamentos, sem espaço no telhado para instalar painéis solares.

Os painéis solares, mais leves do que os tradicionais, são instalados diretamente no gradeamento da varanda e ligados a uma simples tomada elétrica. A varanda terá de ter, no mínimo, 2,9 metros de largura e ligação a uma tomada elétrica exterior ou interior.

Com três quilos e meio por painel, ao contrário dos 20 kg que chega a pesar um painel tradicional, a solução permite produzir energia suficiente para permitir uma poupança no consumo de energia da rede de até 25%, garante a EDP Comercial.

A implementação do sistema de dois painéis tem um custo de 700€. O sistema poderá ainda ser monitorizado em tempo real através da App EDP Solar.

Ordem dos Psicólogos lança guia para combater desinformação

Por: Redação

 

A Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) lançou, esta terça-feira, o guia “Vamos Falar Sobre Desinformação” para fortalecer as competências de todos os cidadãos para lidar com a (des)informação presente em plataformas digitais.

Em comunicado, a OPP afirma que a desinformação tem impactos na “saúde pública, promove desconfiança nas instituições, influencia atitudes e comportamentos, alimenta a polarização e mina a confiança na democracia. Está associada ao aumento do extremismo, da violência e do discurso de ódio”.


Ambiente digital ajuda a que se espalhe desinformação

A organização explica também que a proliferação da desinformação tem sido impulsionada pelo ambiente digital. Desta forma, as redes sociais ajudam a criar câmaras de eco, onde os utilizadores são expostos a opiniões semelhantes às suas, reforçando crenças preexistentes e diminuindo a capacidade de avaliação crítica.

Assim, a OPP destaca três armadilhas que facilitam a disseminação de desinformação, a “tendência natural para procurar informações que reforcem aquilo em que acreditamos e comprovem que estamos corretos”, “a tentação de confiar cegamente nas pessoas do nosso grupo” e “a tentação de simplificar aquilo que é complexo”.


Refletir antes de reagir ou partilhar

Ainda em comunicado, a OPP sugere um conjunto de estratégias para combater a desinformação, tais como “refletir antes de reagir ou partilhar”, “verificar e investigar”, realizar uma “leitura lateral”, “clicar com critério”, “denunciar conteúdos desinformativos”, “divulgar informação de qualidade”, “usar recursos de fact-checking”.

A OPP destaca ainda a importância das mães, pais e educadoras/es na educação digital das crianças e adolescentes, sublinhando a necessidade de ensinar táticas que os incentivem e ensinem a identificar informações falsas.

Em conclusão, o comunicado explica ainda que o documento desenvolvido pela OPP recomenda o uso do jogo pedagógico “Bad News”, que permite experienciar, de forma segura, as táticas de manipulação usadas na desinformação, fortalecendo a resistência psicológica.

A Importância dos Elementos de uma Boa Estratégia S.T.R.A.T.E.G.Y. para o Sucesso Organizacional

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Diogo Travassos
Facilitador StratPro | Especialista em Otimização Operacional na TAB Portugal

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Atualmente, no mundo dos negócios, a estratégia é frequentemente vista como um conceito complexo e reservado a poucos. Quantas vezes já te perguntaste por que algumas estratégias falham enquanto outras prosperam? Como garantir que a tua organização não apenas sobreviva, mas prospere num mercado competitivo?

Já te deparaste com projetos que nunca saem do papel? Com iniciativas que começam com entusiasmo, mas perdem força ao longo do caminho? Como garantir que a tua equipa esteja alinhada e motivada para alcançar os seus objetivos? Como transformar uma visão estratégica em resultados concretos e mensuráveis?

Estas são questões cruciais que todo o decisor enfrenta. A verdade é que uma estratégia eficaz não se resume apenas a ter um plano – tem a ver com clareza, alinhamento, execução e envolvimento.

O acrónimo S.T.R.A.T.E.G.Y. oferece uma estrutura clara para desenvolver e executar estratégias que geram resultados tangíveis. Cada elemento deste acrónimo pode transformar a tua abordagem estratégica e impulsionar a tua organização.

Apresentarei a minha interpretação, baseada na minha experiência pessoal e profissional como consultor financeiro e de estratégia. Ao longo dos anos, observei que estes elementos são cruciais para o desenvolvimento e execução de estratégias eficazes, capazes de transformar organizações e gerar resultados tangíveis.

Scope (Âmbito) Um dos maiores desafios que todos os decisores enfrentam é a falta de foco estratégico. Muitas organizações tentam abraçar demasiadas iniciativas ao mesmo tempo, o que provoca dispersão de recursos e esforços. Um âmbito bem definido ajuda a manter o foco nas áreas mais promissoras, permitindo uma alocação mais eficiente dos recursos e maximizando o impacto na organização.

Timing (Momento) Outro desafio comum é a falta de sincronização entre as ações estratégicas e as condições do mercado. Alinhar ações com as condições do mercado e a preparação da organização é crucial. O timing certo pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma iniciativa estratégica. Os decisores devem estar atentos às tendências do mercado e à prontidão interna para garantir que as ações sejam implementadas no momento mais oportuno.

Resourcing (Recursos) A subalocação ou a má alocação de recursos é um problema recorrente em muitas organizações. Garantir que a organização possui as pessoas, as competências e as ferramentas adequadas é fundamental. Recursos realistas permitem uma execução eficiente e eficaz. Isso inclui não apenas a alocação de orçamento, mas também a identificação e desenvolvimento de talentos internos que possam liderar e executar as iniciativas estratégicas.

Alignment (Alinhamento) Um forte alinhamento entre todos os níveis da organização é vital. Quando todos estão em sintonia, a comunicação é mais fluida e os esforços são mais coordenados. A falta de alinhamento pode levar a mal-entendidos, duplicação de esforços e, eventualmente, ao fracasso da estratégia. Ferramentas como reuniões regulares de alinhamento, comunicação transparente e sistemas de feedback contínuo são essenciais para manter todos os membros da organização alinhados com os objetivos estratégicos.

Targets (Objetivos) Estabelecer objetivos claros e mensuráveis torna as equipas mais focadas no que é importante. Objetivos bem definidos ajudam a monitorizar o progresso e ajustar as ações conforme necessário. A falta de objetivos claros pode resultar em esforços dispersos e falta de direção. Utilizar metodologias como OKRs (Objectives and Key Results) ou KPIs (Key Performance Indicators) ajuda a definir e a acompanhar os objetivos de uma forma mais eficaz.

Execution (Execução) Transformar planos em ações, com rapidez e adaptabilidade, é essencial. A execução eficaz garante que as estratégias não fiquem apenas no papel. Muitas organizações falham na execução devido à falta de processos claros e à resistência à mudança. Implementar uma cultura de agilidade e adaptabilidade melhora significativamente a capacidade de execução.

Growth (Crescimento) Impulsionar a evolução organizacional e a resiliência é um objetivo contínuo. O crescimento sustentável fortalece a posição da organização. Foco no crescimento, não apenas em termos de receita, mas também em inovação e desenvolvimento de talentos, é crucial para a longevidade da organização.

You (Tu) O envolvimento pessoal dos líderes é crucial para o sucesso da estratégia. Fomentar a participação e o empenho na concretização da visão inspira toda a organização. Líderes devem ser os principais defensores da estratégia, demonstrando compromisso e envolvimento. Inclui estar presente, acessível e disposto a ouvir e a ajustar conforme necessário.

Uma estratégia que incorpore estes elementos gera impulso, gera resultados e transforma as organizações. Decisores que dominem estes princípios estarão melhor posicionados para liderar equipas. Se a tua organização enfrenta desafios em qualquer um destes aspetos, é hora de considerar uma abordagem mais estruturada e eficaz. Implementar o acrónimo S.T.R.A.T.E.G.Y. pode ser a chave para desbloquear o potencial da tua organização e alcançar resultados extraordinários.

 

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