Terça-feira, Abril 29, 2025
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Volkswagen vai cortar 23 mil postos de trabalho

A construtora automóvel Volkswagen terá chegado a acordo com os trabalhadores para cortar 23 mil empregos. A notícia é avançada pela agência Bloomberg, que cita fonte da empresa sob anonimato.

 

A redução da força laboral levará a uma poupança de 3,7 mil milhões de euros em despesas, sendo que as saídas deverão efetuar-se através de reformas antecipadas.

A empresa ter-se-á comprometido, ainda, em não forçar despedimentos até 2025.

O corte foi acordado entre a gestão da Volkswagen e os trabalhadores, depois de vários meses de negociação.

O anúncio oficial da empresa deverá ocorrer esta sexta-feira.

Recorde-se que a construtora alemã tem uma fábrica em Palmela, a Autoeuropa, que se prepara para receber o fabrico de um novo modelo da marca.

Dez por cento das empresas em Portugal podem fechar dentro de um ano

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A Informa D&B atualizou o seu modelo de avaliação de risco de falência, concluindo que 9,7% das empresas em Portugal apresentam risco elevado de fechar nos próximos 12 meses.

 

O estudo indica, ainda, que 18,7% das empresas apresentam risco moderado de fechar e 61,2% apresentam risco mínimo ou reduzido.

A Informa D&B alterou o seu modelo de avaliação de risco, tendo em conta 3500 variáveis diferentes, entre elas dados financeiros, ações judiciais e outros dados demográficos.

Segundo a consultora, “as contas a receber de clientes totalizam 56 mil milhões de euros em todo o tecido empresarial português (quase um terço do Produto Interno Bruto)”, sendo que apenas 20% das empresas em Portugal pagam dentro dos prazos.

O risco comercial aumenta quanto maior for o atraso no pagamento a fornecedores. Segundo a Informa D&B, as empresas que se atrasam mais de 120 dias apresentam uma taxa de falência 16 vezes superior às empresas que pagam dentro dos prazos acordados.

As empresas têm, ainda, maior risco de fechar se têm entre 2 e 9 anos de vida, são de média dimensão (entre nove e 250 empregados) e se são dos setores de indústria extrativa, alojamento, restauração e construção.

Na questão financeira, diz a consultora, há uma relação próxima entre o risco comercial e baixa solvabilidade e rendibilidades negativas do ativo.

Empresa incentiva funcionários a deixar de fumar

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No Dia Mundial do Não Fumador, a PME Magazine procurou conhecer casos de sucesso de empresas que incentivem os seus colaboradores a deixar de fumar. Faz exatamente um ano em que a Ocyan, empresa que opera no setor da indústria gráfica, iniciou um programa anti tabágico. Manuel Amaral e Daniela Gouveia, da Administração e Recursos Humanos respetivamente,  fazem o balanço desta iniciativa.

 

PME – Porque procuraram esta alternativa de saúde para os funcionários?

Pensamos que deixar de fumar é difícil e sendo um hábito com dependência física e psíquica, os sintomas de privação do tabaco nem sempre se conseguem ultrapassar sem ajuda. Já tivemos casos de funcionários que deixaram de fumar mas que em pouco tempo voltaram a consumir e não tiveram a disposição suficiente para investir neles próprios. A administração sensibilizada para este tema e pelo facto de termos no grupo Ocyan uma taxa de fumadores de 38%, o que para nós já é considerada uma taxa bastante elevada, decidiu envolver-se neste programa.

 

PME – Foi uma iniciativa interna vossa ou proposta por algum parceiro de fora?

– Foi uma iniciativa interna, desenvolvida pelos Recursos Humanos, fazendo um levantamento do número de fumadores e dos possíveis interessados em participar num programa deste âmbito e também auscultando empresas que desenvolvessem estes programas, tendo selecionado a empresa UCS por nos transmitir um plano com maior garantia de sucesso. A experiência dos profissionais de saúde da UCS na cessação tabágica tem mais de 10 anos, tendo sido uma das primeiras unidades de saúde a disponibilizar um programa que engloba acompanhamento presencial e à distância, nos moldes recomendados pela Direção Geral de Saúde. A UCS tem desenvolvido programas para empresas interessadas em motivar os seus trabalhadores para a cessação tabágica.

 

PME – Que razões consideram importantes na taxa de sucesso/insucesso?

A força de vontade é um dos fatores mais pertinentes para o sucesso do programa pois, para além da medicação, é necessário ter perseverança para conseguir contrariar o vício de pegar num cigarro. Relativamente à taxa de sucesso, julgamos que o stress do dia-a-dia aliado à falta de firmeza são os principais impedimentos.

 

PME – Que outras iniciativas fazem para beneficiar os vossos colaboradores?

O bem estar dos colaboradores é uma preocupação da administração, proporcionando, entre outros, um seguro de saúde quando atingem os três anos de antiguidade, sendo o mesmo extensível ao agregado familiar, oferecendo condições mais vantajosas comparativamente a um seguro de saúde individual.

 

 

O programa anti-tabágico deu início com 81 funcionários, sendo que 10 dos 31 fumadores existentes na Ocyan aderiram, havendo à data de hoje uma taxa de sucesso de 30%. Deu início com uma ação de sensibilização aos fumadores alertando para os benefícios da cessação do consumo de tabaco, seguido de um acompanhamento individual composto por quatro consultas presenciais e seis telefonemas durante um ano após data de cessação. A medicação foi variável consoante o grau de dependência de cada colaborador.

 

 

Bruxelas considera que Portugal está em “risco de incumprimento” no OE2017

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A Comissão Europeia deu luz verde ao esboço orçamental de Portugal, no entanto considera que o mesmo “coloca um risco de incumprimento” para o país tendo em conta as exigências para 2017

“Para Portugal, considera-se que o esboço orçamental coloca um risco de incumprimento dos requisitos para 2017 ao abrigo do Pacto de Estabilidade e Crescimento, embora o desvio projetado exceda o limite definido para um desvio significativo por uma margem muito estreita”, lê-se na comunicação de Bruxelas hoje publicada.

Na prática, isto quer dizer que a Comissão Europeia entende que, com a proposta de Orçamento do Estado para 2017 (OE2017) apresentada pelo Governo, Portugal está em risco de incumprimento das regras europeias a que está obrigado, mas que o desvio face à trajetória recomendada é ligeiro.

A Comissão decidiu também não apresentar qualquer proposta de suspensão de fundos a Portugal, após concluir que, em função da “ação efetiva” realizada pelas autoridades nacionais, o procedimento por défice excessivo deve ser suspenso.

Já pode fazer videochamadas no Whatsapp

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Apesar da funcionalidade ainda não estar disponível em Portugal, agora já é possível fazer videochamadas através do Whatsapp. Ao abrir uma conversa, apenas tem que pressionar o ícone de chamada que se encontra no canto superior e selecionar opção de voz ou vídeo.

Com esta nova funcionalidade, a app espera fazer frente ao Facebook, Facetime (produto específico iOS) e ao Skype.

“Queremos que esta funcionalidade esteja disponível para toda a gente. Não só para os que têm telefones caros ou os que vivem em países com boas redes de internet”, avançou a empresa em comunicado.

O Whatsapp expande assim o leque de utilizações adicionando as videochamadas às conversas em grupo e chamadas de voz. Nas chamadas em formato será possível usar a a câmara da frente ou detrás, silenciar conversas ou ainda pôr a chamada em linha de espera.

O Whatsapp espera também modificar definições de segurança dos utilizadores ao adicionar a autenticação feita em dois passos.

Portuguesa Minty Square financia-se em um milhão de euros

Startup Minty Square vai usar dinheiro angariado para apostar na internacionalização.

 

A Minty Square, plataforma online que disponibiliza criações de mais de 40 designers, garantiu um financiamento de um milhão de euros que servirá para apostar em novos mercados.

Nascida em 2015, esta startup portuguesa quer agora entrar em Espanha, na Polónia e na Alemanha.

A longo prazo, o plano passa pelos Estados Unidos, Austrália, China e outros países asiáticos.

“Estamos a trabalhar em campanhas e ações de marketing que têm como objetivo a entrada em novos mercados. Parte do investimento será direcionado para o reforço da nossa equipa, nas áreas de IT, marketing e customer care”, refere João Figueiredo, cofundador da plataforma, citado pelo Dinheiro Vivo.

Já a cofundadora Ana Cravo referiu ao mesmo site que o objetivo desta plataforma é “encurtar a distância entre designers e compradores que procuram exclusividade para expressar a sua individualidade.

Atualmente, a Minty Square comercializa coleções de mais de 40 designers, entre eles Joana Mota Capitão, Gracedition, Daniela Barros, Katty Xiomara, Luís Carvalho, Nobrand, entre outros.

Maioria dos portugueses vê o Estado exposto à corrupção

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Estudo revela que os portugueses consideram haver grandes pressões económicas sobre os políticos.

 

O Barómetro Global da Corrupção da Transparency International revelou, esta quarta-feira, que mais de 80% dos portugueses considera que o Estado sofre influências indevidas do grande poder económico, estando assim mais exposta à corrupção.

Segundo o estudo, o Parlamento, as autarquias e o setor empresarial são as áreas que os portugueses consideram estar mais expostas.

Dos inquiridos, 51% dos portugueses vê a corrupção como o grande problema a merecer a atenção dos políticos. Antes, a preocupação maior é sobre a economia e emprego (74%) e a saúde (71%).

“Quarenta e oito por cento dos portugueses consideram que a corrupção piorou em Portugal no último ano e 39% não veem melhorias nos níveis de corrupção no nosso país”, refere a Transparência e Integridade, Associação Cívica (TIAC), organização não governamental que representa a Transparency International em Portugal.

O estudo adianta que, para os portugueses, o Parlamento é a instituição mais afetada pelo problema, com 34% dos inquiridos a considerarem que todos ou a maioria dos deputados estão envolvidos em atos ilícitos.

Outros 32% considera que o setor empresarial está envolvido em corrupção e 31% vê a situação acontecer ao nível das autarquias.

A Presidência da República foi outra das instituições apontadas, com 32% dos inquiridos a achar que a maioria ou totalidade dos membros do gabinete estão envolvidos em corrupção.

De ressalvas que a recolha de dados deste estudo decorreu na altura da campanha eleitoral para a Presidência, em janeiro de 2016, altura em que Cavaco Silva ainda era Presidente da República.

“Os dados do estudo mostram claramente que a corrupção que os portugueses identificam não está ao nível de funcionários e do pagamento de luvas. É uma corrupção mais grave, sistémica, que tem a ver com a captura das instituições públicas por grupos de interesses organizados, que têm um poder desmesurado para moldar as leis e as decisões regulatórias à sua conveniência, em detrimento do interesse público”, explica João Paulo Batalha, porta-voz do TIAC.

O inquérito foi feito em 42 países da Europa e Ásia Central. Foram inquiridos perto de 60 mil pessoas na União Europeia (UE), nos países candidatos à UE e na Comunidade de Estados Independentes. Em Portugal foram inquiridas 1.008 pessoas. O estudo foi levado a cabo entre 4 e 26 de janeiro deste ano.

Lisboa acolhe Corrida das PME

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O IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, com organização técnica da HMS Sports e com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, vai realizar no dia 20 de novembro de 2016, pelas 9h30, a 2.ª Corrida das PME.

A corrida terá um percurso com 10 quilómetros de distância, com partida e chegada na Praça do Império (Jardins de Belém), mas também haverá uma caminhada com 3 quilómetros de extensão.

A Corrida das PME é um evento desportivo-empresarial, com o mote “Empresas com vontade de vencer”, que visa incentivar, num ambiente informal, o espírito de equipa perseverante e determinado, que deve estar subjacente à natureza empreendedora de um tecido empresarial competitivo, inovador e ousado.

As inscrições são limitadas a 2.500 participantes e já esgotaram.

Há uma nova bolsa de empréstimos para as PME portuguesas

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Por: Ana Rita Justo

Raize já apoiou mais de 200 empresas e espera chegar às mil no próximo ano.

 

Chama-se Raize e é uma startup portuguesa que se descreve com uma bolsa de empréstimos para as pequenas e médias empresas (PME) portuguesas. Criada em 2015 por três jovens amigos, esta plataforma de crédito já financiou mais de 200 empresas através de sete mil investidores diferentes. O valor do investimento total ascende aos três milhões de euros.

A Raize foi uma das mais de 60 startups portuguesas convidadas pelo Governo português a estar presente na Web Summit. Afonso Eça, um dos fundadores da empresa juntamente com José Maria Rego e António Marques, explicou-nos as vantagens de aceder a este novo produto financeiro.

“É mais rápido e tem uma estrutura de custos de comissionamento muito competitiva. Além disso, a empresa está a diversificar as fontes de financiamento, não ficando tão dependente do setor bancário”, explica.

Para os investidores, acrescenta, é uma “oportunidade de apoiar as PME, o motor da economia que cria empregos, e ao mesmo tempo estar a ganhar uma taxa de rentabilidade bastante atrativa”.

Neste processo, a plataforma apenas gere a relação entre a empresa e o investidor: “Para os investidores não há custos. Para as empresas, o processo de estudo, de tentar pedir financiamento é gratuito. Se conseguirem cobramos uma comissão única de 3,5% e depois nunca mais cobramos nada.”

Já sobre as empresas que recorrem a este tipo de financiamento, Afonso Eça revela que há de tudo um pouco.

“Estamos a falar da típica micro e pequena empresa portuguesa, negócio familiar, à volta de dez empregados, faturações de 700 mil euros, que já utilizem empréstimos bancários. Têm de ser empresas saudáveis, que não tenham dívidas à Segurança Social nem à Autoridade Tributária e não podem estar em incumprimento com os bancos, mas veem aqui um canal alternativo para virem buscar financiamento. Há 250 mil empresas que poderiam financiar-se na Raize de hoje para amanhã. Temos desde empresas de transportes, logística, armazenistas, loja tradicional, empresas de tecnologia… Não há um perfil certo. É um reflexo do tecido empresarial português.”

 

Da crise para o sucesso

Como muitos negócios, a Raize nasceu também da necessidade de fazer face à crise económica que assolou Portugal nos últimos anos, adianta o fundador.

“A ideia surgiu em 2012, 2013 com a crise financeira e percebemos que era preciso uma alternativa de financiamento para as PME e que este era um canal novo que podia ser explorado e que tinha tudo para correr bem”, sublinha.

Nasceu com os três sócios, mas hoje são já sete os colaboradores da empresa e, atingido o ponto de equilíbrio (o total das receitas já iguala o volume de gastos), a Raize quer agora continuar a crescer e a ajudar a crescer o tecido empresarial português.

“Vamos continuar a apoiar as PME. Para o próximo ano queremos fazer 20 milhões de euros em empréstimos e apoiar entre as 500 e as mil empresas.”

Coca-Cola contra imposto sobre o açúcar

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Marca diz-se disponível para encontrar solução com o Governo mais favorável a todas as partes.

 

O Governo vai avançar, no próximo ano, com um novo imposto sobre bebidas com alto teor de açúcar. A marca Coca-Cola já fez saber que está contra a medida, considerando-a discriminatória e inconstitucional.

“É discriminatório na medida em que apenas atinge um tipo específico de produtos açucarados, não tributando o açúcar em si, todos os produtos açucarados ou, pelo menos, todas as bebidas açucaradas”, refere a multinacional numa carta enviada aos grupos parlamentares.

A Coca-cola diz ainda que o imposto é “inconstitucional”, porque “redução do consumo de açúcar não pode justificar, por si só, a aprovação do imposto, já que violaria o princípio da iniciativa privada e os direitos dos consumidores”.

O imposto, adianta a filial portuguesa da marca, viola ainda o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio e demonstra uma inclinação protecionista face às marcas nacionais.

“O facto de algumas bebidas açucaradas e de produção nacional serem isentas pode ser entendido como uma forma de favorecimento a estas marcas e às empresas que se dedicam a este tipo de produção, em detrimento dos produtores de outras bebidas não alcoólicas.”

A Coca-Cola diz, ainda, estar disposta a trabalhar com o Governo para encontrar uma solução “mais equilibrada e favorável para todas as partes envolvidas: o Estado, a indústria, os distribuidores e os consumidores”.

A marca lançou, entretanto, uma campanha publicitária contra o imposto e enviou esta mesma carta ao embaixador dos Estados Unidos, Robert Sherman, e à Câmara Municipal de Setúbal, onde a Coca-Cola Portugal tem uma fábrica.

O imposto em causa determina que as bebidas com alto teor de açúcar passem a pagar uma nova taxa. Desta forma, uma lata de Coca-Cola de 330 mililitros, com 35 gramas de açúcar, passará a custar mais 5,5 cêntimos.