Terça-feira, Abril 29, 2025
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Startups portuguesas faturam menos mas exportam mais

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Estudo da Informa D&B mostra que startups portuguesas estão mais exportadoras.

 

Entre 2007 e 2015, o volume de negócios das startups portuguesas caiu, contudo, estas viraram o seu negócio mais para o exterior. Eis as conclusões do estudo “Empreendedorismo em Portugal” levado a cabo pela Informa D&B.

Segundo o estudo, o volume de negócios das empresas no primeiro ano de vida caiu 22%, passando de uma média de 90,2 mil euros em 2007 para os 70 mil em 2014. Também o número de funcionários caiu, passando de uma média de 2,6 em 2007 para 2,0.

Por outro lado, acentuou-se o perfil exportador destas empresas: “Em 2014, 10,1% das novas empresas exportaram no primeiro ano de vida, mais 3 pontos percentuais do que em 2008. A importância das exportações no volume de negócios das start-ups aumentou significativamente, passando de 46% em 2008 para 63% em 2014.”

Quanto ao tipo de negócio, os serviços e o retalho são aqueles onde nascem mais empresas, enquanto a maior redução na criação de empresas foi registada nos setores da construção, gás, eletricidade e água.

Em termos de localização, em 2015, 34% das empresas nasceram no Norte, seguindo-se Lisboa com 33%. Açores (2,8%), Alentejo (1,8%) e Norte (1,5%) são as regiões com maior crescimento.

Ainda segundo a Informa D&B, entre 2007 e 2017 foram constituídas 309.550 empresas e outras organizações, uma média de 34 mil por ano.

BEFA voltam a premiar excelência das empresas portuguesas

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Os Business Excellence Forum & Awards (BEFA) voltaram, no passado dia 4 de novembro, a Lisboa para premiar a excelência nas empresas portuguesas.

A Cachapuz, líder e pioneira em Portugal na conceção e fabrico de equipamentos de pesagem, foi uma das grandes vencedoras da noite, ao garantir os prémios de melhor cultura empresarial e de CEO do ano para Graça Coelho.

“Esta é uma empresa com quase cem anos de atividade. Tivemos de reinventar o negócio e tentar com que os nossos colaboradores percebessem qual é o caminho a seguir. Estamos muito felizes”, disse Graça Coelho, presente no evento.

Também a My Dynamic, especializada em produção de eventos, levou para casa dois dos galardões da noite: o de melhor campanha de marketing e o de jovem empreendedor do ano para o seu responsável, Ângelo Lobo, de 35 anos. Ângelo Lobo lançou a empresa aos 27 anos, tendo de 2015 para 2016 augurado um crescimento na faturação superior a 30%.

“Sou formado em engenharia mecânica pelo Instituto Superior Técnico e criei esta empresa em 2008, em ano de plena crise, depois de me despedir do meu trabalho onde ganhava cerca de três mil euros por mês. Desde então temos crescido sempre”, afiançou o jovem empresário.

A 'My Dynamic' venceu o prémio de melhor campanha de marketing e o de jovem empreendedor do ano para Ângelo Lobo (foto:DR)
A ‘My Dynamic’ venceu o prémio de melhor campanha de marketing e o de jovem empreendedor do ano para Ângelo Lobo (foto:DR)

O Bacorinho, estabelecimento de comércio de leitão assado, venceu nas categorias de empresa mais inovadora e de empreendedor do ano para o seu fundador, Hélio Gaspar. Depois de em 2012 estar praticamente em falência técnica e com apenas quatro colaboradores, hoje esta empresa conta com 52 funcionários e atingiu, em 2015, uma faturação de 3,4 milhões de euros.

“Depois de há quatro anos estarmos praticamente na falência técnica conseguimos dar a volta porque estávamos sempre à procura de soluções. Temos de sonhar alto e ter paixão naquilo que fazemos”, disse Hélio Gaspar.

BEFA
Hélio Gaspar d ‘O Bacorinho, venceu o prémio Empreendedor do Ano (foto:DR)

Nos restantes prémios, o Colégio do Vale, da Charneca da Caparica, em Almada, venceu na categoria de empresa com maior impacto na comunidade, a Konceptness, empresa de consultoria, reconversão e manutenção de edifícios, venceu na categoria de empresa com maior crescimento, enquanto a LTintas, com 38 anos de história no comércio de tintas, foi considerada a melhor empresa.

Os prémios BEFA foram organizados pela ActionCOACH Portugal e integraram o fórum de excelência empresarial que teve lugar nos dias 4 e 5 de novembro e que trouxe a Portugal oradores mundiais como o guru de negócios Brad Sugars, o presidente da empresa Buy1Give1 e orador TEDx, Paul Dunn, a business coach Shweta Jhajharia e o mental coach australiano Richard Maloney. Carla Carvalho Dias, especialista em cultura de serviço ao cliente, e Rogério Carapuça, ex-chairman da Novabase e presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações também falaram no evento.

O júri dos BEFA foi composto por quatro câmaras de comércio (Luso Espanhola, Luso-Belga-Luxemburguesa, Luso-Colombiana e de Indústria Portuguesa), pela Associação Portuguesa de Qualidade (APQ) e pelo Instituto Superior de Engenharia e Gestão (ISEG).

Vencedores dos prémios BEFA

Melhor cultura empresarial: Cachapuz

Melhor campanha de marketing: My Dynamic

Empresa com maior impacto na comunidade: Colégio do Vale

Jovem empreendedor do ano: Ângelo Lobo (My Dynamic)

Empresa mais inovadora: O Bacorinho

Empresa com maior crescimento: Konceptness

Empreendedor do ano: Hélio Gaspar (O Bacorinho)

CEO do ano: Graça Coelho (Cachapuz)

Melhor empresa: LTintas

 

Parlamento quer que funcionários públicos possam trabalhar além dos 70 anos

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Atualmente, funcionários públicos têm obrigatoriamente de se reformar aos 70 anos.

 

A Assembleia da República recomenda ao Governo que permita aos funcionários públicos poderem trabalhar além dos 70 anos, revogando assim este limite legar para a reforma.

A recomendação foi publicada, esta quinta-feira, em Diário da República, na sequência de uma proposta do CDS-PP que contou com os votos favoráveis do PS, PSD, e PAN, enquanto Bloco de Esquerda, PCP e Verdes votaram contra.

Atualmente, os funcionários públicos têm de se reformar obrigatoriamente aos 70 anos.

Desta forma, o Parlamento recomenda ao Governo que “equipare o regime do setor público ao regime do setor privado”, no qual quem quiser pode “continuar a trabalhar depois dos 70 anos de idade”.

Entretanto, por iniciativa do Governo anterior e uma vez que o atual executivo não apresentou qualquer medida de alteração, a idade legal da reforma vai continuar a aumentar à medida que aumenta a esperança média de vida. Assim sendo, este ano, apenas se pode aceder à pensão sem penalizações aos 66 anos e dois meses, enquanto no próximo ano será aos 66 anos e três meses.

Norte procura empreendedores em nanotecnologia

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Novo programa do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia aceita candidaturas até 20 de novembro.

 

Empreendedores com projetos em nanotecnologia podem candidatar-se à iniciativa StartupNano, que procura startups nesta área no Norte do país, para incubação no Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), em Braga.

Esta é uma iniciativa do INL e do Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (CeNTI), em parceria com a Startup Braga.

Os projetos em fase inicial podem candidatar-se ao programa Launchpad, no qual seis ideias serão selecionadas e apoiadas durante três semanas por mentores e especialistas em nanotecnologia e no desenvolvimento de negócios. As seis ideias vencedores têm ainda a possibilidade de ganhar incubação gratuita no INL, mais de 40 mil euros em prémios e apoios e a participação num roadshow internacional para apresentar o projeto a investidores. Destas, três serão selecionadas para a fase de Aceleração. As candidaturas estão abertas até 20 de novembro e o programa começa a 25 de novembro.

A fase de Aceleração procura startups que já tenham um protótipo, podendo candidatar-se a um programa intensivo de quatro meses, no qual os empreendedores “vão receber apoio ao nível da validação do negócio, desenvolvimento de produto, ou até as particularidades de entrada em mercados complexos, tal como o da saúde”, refere o INL em comunicado.

Este programa começa em janeiro de 2017, ficando as candidaturas abertas até 20 de novembro.

“As startups terão a possibilidade de ser selecionadas para um roadshow aos Estados Unidos ou receber até 100 mil euros do investimento reservado para equipas no programa de Aceleração promovido pela Startup Braga”, adianta o comunicado.

StartupNano é cofinanciado por fundos da União Europeia, através do programa NORTE 2020.

Empresas vão investir mais durante os próximos três anos

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As empresas portuguesas prevêem fazer investimentos, sobretudo para aumentar a sua capacidade de exportação, durante os próximos três anos e registam neste exercício um aumento do seu volume de negócios em relação ao ano anterior.

Estas são algumas das conclusões do relatório do IAE – Inquérito à Actividade Empresarial 2016, realizado anualmente pela Associação Industrial Portuguesa desde 1995, e que nesta edição teve o contributo de mais de 600 empresas.

Cerca 54% das empresas que responderam ao inquérito tenciona realizar investimentos em 2016. Neste mesmo conjunto, 47% mencionou ter realizado investimentos em 2015.

Por outro lado, 58% das empresas exportadoras prevê investir para aumento da capacidade de exportação nos próximos três anos.

Cerca de 72,7% das empresas que responderam ao IAE 2016, consideravam para este ano um aumento do seu volume de negócios em relação ao ano anterior.

No que se refere ao investimento em “equipamento produtivo”, 51% das empresas consideram investimento em “modernização”, investimentos de “expansão” e de “substituição”, e são referidos, respectivamente, por 37% e 30% das empresas.

Nas outras áreas de investimento, destaque para o peso relativo das empresas que em 2016 quer fazer investimentos em “tecnologias de informação” (39%), em “investigação e desenvolvimento” e “formação profissional” (ambas com 31%) e em “internacionalização” e “marketing” (ambas com 30%). Um decréscimo em relação ao valor homólogo de 2015, de 64%.

Relativamente ao custo de crédito, cerca de 56% das empresas que responderam ao IAE 2016 consideram que nos últimos seis meses o crédito foi “mais caro” e 10% referem não ter havido alterações significativas. Cerca de metade das empresas (51%) consideram que em 2016 as suas necessidades de crédito são em montante idêntico ao de 2015, com 20% das empresas a mencionarem a necessidade de mais crédito e 29% a referir uma menor necessidade de crédito bancário.

O prazo médio de pagamento “30 a 60 dias” referido por 33% das empresas predomina no caso dos “clientes privados nacionais”, seguido pelo prazo de “60 a 90 dias” (34%).

No caso dos ”clientes estrangeiros”, os prazos “30 a 60 dias” (32%) e “60 a 90 dias” (24%) são também os mais referidos pelas empresas.

Relativamente aos prazos de pagamento pelo “Estado” os prazos “30 a 60 dias” (34%) e“60 a 90 dias” (24%) são também os mais referidos pelas empresas.

Nas autarquias a situação é idêntica à do Estado, com 32% das empresas a referirem o prazo médio de pagamento “30 a 60 dias” e 24%, o prazo “60 a 90 dias”.

Cerca de 80% das empresas consideram que os prazos médios de pagamento se mantiveram nos últimos seis meses e 68% mencionam a mesma situação relativamente aos prazos médios de recebimento.

O relatório apresenta e analisa os resultados apurados com as respostas de 603 empresas sobre alguns aspectos relativos à actividade empresarial. A recolha de respostas decorreu entre19 de Maio e 20 de Junho de 2016.

Os resultados do inquérito reflectem os aspectos mais importantes relativos à evolução da actividade das empresas portuguesas em 2016 e suas perspectivas para 2017, nomeadamente no que diz respeito ao volume de negócios e evolução da procura, actividade exportadora, situação financeira, prazos e atrasos de pagamento, situação perante o Fisco e a Segurança Social, investimentos, financiamento, crédito bancário, conjuntura actual, emprego e I&D – Investigação & Desenvolvimento.

AIP publica Sistema Fiscal Português 2016

“O Sistema Fiscal Português 2016”, que a AIP publicou entre 1977 e 2009, volta a ser lançado e está disponível no portal da Associação (www.aip.pt). Manteve-se a sistematização que vinha sendo seguida¸ e tomou-se em consideração a legislação fiscal mais relevante publicada até 31 de Março de 2016.

 

PME não se sentem ameaçadas pelo cibercrime

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Estudo da Zurich em oito países mostra que portugueses não estão preocupados com o cibercrime.

 

Uma em cada três pequenas e médias empresas portuguesas (PME) não se sente ameaçada pelo cibercrime, concluiu o estudo “Zurich PME: Riscos e Oportunidades” levado a cabo em oito países.

Em Portugal, 18,5% dos inquiridos disse não pensar no cibercrime como uma ameaça para as suas empresas, enquanto 16% acredita que a sua empresa é demasiado insignificante para ser atacada.

“Os empresários nacionais ainda revelam pouca atenção à transformação digital que as empresas e a vida em sociedade estão a viver. Numa semana em que Portugal recebe um dos maiores eventos de tecnologia do Mundo, diria que se deve encarar estas circunstâncias como um incentivo para estarmos todos cada vez mais atentos às oportunidades e, em simultâneo, às ameaças que este fenómeno implica”, refere Artur Lucas, diretor de marketing e comunicação da Zurich Portugal, em comunicado.

Entre as principais preocupações dos empresários portugueses estão o roubo de dinheiro, os danos na reputação e o roubo de dados de clientes.

Já nos restantes países onde o estudo foi feito, a Irlanda (41%) e a Espanha (33%) são os países onde a maior preocupação é o roubo de dados de clientes. A exceção a esta preocupação é Portugal, onde os empresários responderam que não pensavam no cibercrime como ameaça ao negócio.

Por outro lado, os empresários portugueses mostraram-se preocupados com a utilização maliciosa da identidade (9%) e roubo da propriedade intelectual (7%).

No entanto, menos de 10% dos inquiridos tem proteção atualizada ao nível digital e a maioria não tem os dados dos negócios armazenados digitalmente.

Além de Portugal, o estudo, foi levado a cabo pela GFK em PME da Áustria, Alemanha, Irlanda, Itália, Espanha, Suíça e Turquia. Em Portugal foram inquiridas 200 empresas.

Donald Trump eleito 45.º presidente dos EUA

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Donald Trump bateu Hillary Clinton nas eleições presidenciais e será o 45.º presidente dos Estados Unidos da América (EUA).

 

O magnata assegurou 276 delegados no Colégio Eleitoral, mais do que os 270 necessários.

Hillary Clinton não discursou, mas a imprensa americana avançou rapidamente que a candidata democrata ligara a Trump para o felicitar pela vitória.

No seu discurso, o presidente eleito prometeu trabalhar com todos os americanos.

“Agora que a campanha terminou, o nosso trabalho neste movimento está realmente agora a começar. Temos de começar a trabalhar para o povo americano”, disse.

Trump apelou, ainda, à união e prometeu “ser o presidente de todos os americanos”.

Donald Trump sucede assim a Barack Obama na Casa Branca e irá tomar posse no dia 20 de janeiro de 2017.

Entretanto, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já felicitou Donald Trump pela vitória eleitoral.

“Oportunidades para as startups portuguesas são enormes” – Paddy Cosgrave

Paddy Cosgrave, CEO da Web Summit, lembrou, esta quarta-feira a “grande oportunidade” para as empresas portuguesas conseguirem investimento.

 

“Estão cá mais de 1400 investidores e não vieram só pelo café e pastéis de nata, pela internet grátis e pelo tempo. O seu trabalho é encontrar startups para investir e penso que é muito raro, nunca aconteceu que mais de mil dos maiores investidores mundiais estivessem em Portugal ao mesmo tempo. É uma grande oportunidade”, disse o responsável máximo pela Web Summit, em conferência de imprensa.

Cosgrave falou, ainda, de uma visão de “curto prazo” de benefício apenas para a economia local com a vinda da Web Summit, salientando que o impacto pode ser muito maior para as empresas nacionais: “As oportunidades para as startups portuguesas partilharem as suas histórias é enorme. Todos se focam nos hotéis, e na economia local, mas esse ponto de vista é de curto prazo, penso que há uma visão de mais longo prazo de benefício, mas tudo depende do que as startups fazem disto.”

O irlandês assegurou que continuará a trabalhar para “melhorar constantemente” a experiência da Web Summit e rejeitou que o facto de o evento juntar agora dezenas de milhares de pessoas seja negativo.

Cosgrave disse que “é um erro presumir que a tecnologia é apenas boa” e que é preciso debater o impacto dos avanços tecnológicos na vida das pessoas, nomeadamente na questão laboral.

“O futuro é tão incerto que não teremos apenas um debate sobre se será este ou aquele tipo de motorista a poder trabalhar, mas sim sobre o que vamos fazer quando milhões de motoristas na Europa não tiverem emprego”, alertou, como exemplo.

Durão Barroso defende-se
Convidado a falar sobre a relação entre políticos e empresários, Durão Barroso aproveitou para defender-se das acusações que tem sido alvo depois de se ter juntado à Goldman Sachs: “O facto de essa questão ter sido levantada mostra uma atitude negativa face ao mundo financeiro e isso é um erro. Precisamos de finanças mais inovadoras”.
O ex-presidente da Comissão Europeia criticou ainda a “atitude negativa” da Europa face aos Estados Unidos, defendendo que a Europa precisa de ter um “mercado conjunto”.
Sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), Durão Barroso disse que “Londres será sempre uma cidade importante”, contudo, lembrou que “a saída da UE são más notícias”.

McClure: ele apostou na Talkdesk mas aconselha cautela ao investimento nas startups

Dave McClure é business angel desde 2004. Fundou a 500 Startups, empresa de capital de risco e aproveitou a ida à Web Summit para, contrassenso ou não, avisar sobre os riscos de investir em startups.

Falando de experiência própria, McClure considerou que “a maioria das ideias falham” e que apenas “três em cada dez empresas têm sucesso”.

Para que os investimentos tenham sucesso, acrescenta, são precisas “muitas tentativas e algum coaching”.

Já em conferência de imprensa, McClure disse estar em conversações com o Governo português para no futuro vir a investir mais em startups portuguesas.

O business angel lembrou, contudo, que a sua empresa foi das primeiras a investir na portuguesa Talkdesk, startup de venda de software para cal centres liderada por Tiago Paiva.

“O Tiago é um grande CEO e ele próprio diz que não é fácil [ter sucesso]. Estes sucessos acontecem uma a cada cem vezes”, sustentou.

McClure adiantou que apenas veio à Web Summit para “dizer a verdade” sobre o investimento em startups e sobre “como é difícil ter uma startup bem-sucedida”.

A 500 Startups é sediada em Sillicon Valley e conta com cerca de 140 colaboradores, tendo até hoje investido 275 milhões de dólares em diferentes empresas.

Luís Figo chama tecnologia para a caça de talentos no futebol

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O projeto não é novo, mas esta terça-feira conheceu uma nova vertente.

Luís Figo aproveitou a Web Summit para apresentar a nova aplicação móvel da Dream Football, uma plataforma de caça de talentos no futebol.

A Dream Football, que além do ex-futebolista tem como acionistas João Guerra e Tim Vieira, permite a jovens atletas filmar jogadas de futebol, editá-las e partilhá-las na aplicação. Os vídeos são então analisados pela equipa da Dream Football, composta por antigos jogadores e treinadores, e os três melhores da semana veem a sua informação enviada para os clubes parceiros da plataforma, dando-lhes assim uma oportunidade de mostrar o seu talento e, eventualmente, serem captados.

“No meu tempo, treinava-se nos clubes e essa era a única oportunidade para jogar, se não era difícil mostrar o nosso talento ao mundo. Aqui queremos criar valor para os miúdos que joguem em equipas amadoras ou nas ruas”, adiantou Luís Figo, na apresentação da app, na Web Summit, que está a decorrer em Lisboa.

Benfica em captações na Web Summit
Luís Figo aproveitou a apresentação para anunciar ainda uma parceria com o Benfica, durante a Web Wummit, onde cerca de 300 alunos de diferentes escolas da região de Lisboa aproveitarão o evento para mostrar o seu talento dentro de campo e partilhá-lo na Dream Football, enquanto olheiros do Benfica estarão a observar e selecionarão os melhores para treinos de captação na Academia do Benfica.

João Guerra, acionista do projeto, adiantou, já em conferência de imprensa, que para já a ideia não é fazer lucro, mas sim “chegar aos cem milhões de utilizadores”.

“Queremos crescer em termos de utilizadores e para o ano decidiremos então o que fazer em termos de financiamento”, acrescentou.

A aplicação pode ser descarregada gratuitamente, estando disponível para iPhone e Android.

Com Ronaldinho para encerrar em grande
Luís Figo voltou ainda a pisar o palco, desta feita do MEO Arena, para falar sobre futebolistas empreendedores. Figo juntou-se a Ronaldinho e ambos encheram a sala. Antes de começarem a falar ainda atiraram bolas autografadas para o público.

O antigo internacional português sublinhou a importância de pensar no depois do futebol: “A carreira é curta e o passo natural é ser treinador ou diretor [desportivo], mas é possível mudar para outro ramo”.
Já o brasileiro Ronaldinho apresentou o seu novo projeto, Zoome, projeto que congrega website e aplicação móvel numa rede social onde qualquer pessoa pode criar o seu canal de TV online. Para o ex-jogador, esta foi a forma que encontrou para se “aproximar dos fãs”.

Ronaldinho sublinhou ainda que foi observando o que outros jogadores faziam depois de terminarem as suas carreiras que o fez também querer envolver-se no mundo dos negócios.