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PME não se sentem ameaçadas pelo cibercrime

Estudo da Zurich em oito países mostra que portugueses não estão preocupados com o cibercrime.

 

Uma em cada três pequenas e médias empresas portuguesas (PME) não se sente ameaçada pelo cibercrime, concluiu o estudo “Zurich PME: Riscos e Oportunidades” levado a cabo em oito países.

Em Portugal, 18,5% dos inquiridos disse não pensar no cibercrime como uma ameaça para as suas empresas, enquanto 16% acredita que a sua empresa é demasiado insignificante para ser atacada.

“Os empresários nacionais ainda revelam pouca atenção à transformação digital que as empresas e a vida em sociedade estão a viver. Numa semana em que Portugal recebe um dos maiores eventos de tecnologia do Mundo, diria que se deve encarar estas circunstâncias como um incentivo para estarmos todos cada vez mais atentos às oportunidades e, em simultâneo, às ameaças que este fenómeno implica”, refere Artur Lucas, diretor de marketing e comunicação da Zurich Portugal, em comunicado.

Entre as principais preocupações dos empresários portugueses estão o roubo de dinheiro, os danos na reputação e o roubo de dados de clientes.

Já nos restantes países onde o estudo foi feito, a Irlanda (41%) e a Espanha (33%) são os países onde a maior preocupação é o roubo de dados de clientes. A exceção a esta preocupação é Portugal, onde os empresários responderam que não pensavam no cibercrime como ameaça ao negócio.

Por outro lado, os empresários portugueses mostraram-se preocupados com a utilização maliciosa da identidade (9%) e roubo da propriedade intelectual (7%).

No entanto, menos de 10% dos inquiridos tem proteção atualizada ao nível digital e a maioria não tem os dados dos negócios armazenados digitalmente.

Além de Portugal, o estudo, foi levado a cabo pela GFK em PME da Áustria, Alemanha, Irlanda, Itália, Espanha, Suíça e Turquia. Em Portugal foram inquiridas 200 empresas.