Por: Maria Carvalhosa
O salário líquido de um trabalhador com ordenado médio em Portugal correspondeu, em 2021, a 72% do valor bruto recebido, quando a média dos 38 países da OCDE é de 75,4%, revela, esta terça-feira, o relatório “Taxing wages 2022” – da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Com este valor Portugal fica, assim, acima da média da OCDE, onde os impostos e contribuições para a Segurança Social representaram, em 2021, 24,6% daquilo que recebeu o trabalhador solteiro, sem filhos e com um salário médio.
Portugal surge, dessa maneira, como o 12.º país onde a diferença entre o valor bruto e o valor líquido é maior.