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A falta de dinheiro é a principal razão para 43% dos portugueses não pagarem as suas contas nos prazos indicados (Foto: Pexels)

Portugueses temem que impacto da pandemia se prolongue

O estudo European Consumer Payment Report (ECPR), realizado pela empresa Intrum, revela que mais de metade dos portugueses teme que a pandemia demore mais de um ano até que deixe de ter impacto um negativo nas suas finanças pessoais.

Em comunicado, a Intrum refere que “55% dos portugueses inquiridos acredita que levará pelo menos um ano até que a pandemia deixe de ter um impacto negativo nas suas finanças, valor superior à média europeia de 49%”.

Apesar de se ter verificado uma melhoria significativa este ano, a incerteza ainda é uma realidade.

“Embora a normalidade esteja a voltar à Europa com a reabertura de restaurantes e teatros, com funcionários a voltar aos seus escritórios, o estudo da Intrum revela que a pandemia lançou uma sombra sobre o bem-estar financeiros dos consumidores”, acrescenta a empresa.

De acordo com o mesmo estudo, a pandemia afetou especialmente jovens e pessoas com baixos rendimentos, sendo que 48% dos portugueses consideram que estão agora mais pobres comparando com o período anterior à crise sanitária.

Esta situação fez com que 23% portugueses afirmassem que pelo menos uma vez nos últimos 12 meses não fizeram o pagamento das contas no prazo acordado, “situação que ocorre com caráter regular para 31% dos inquiridos, valor substancialmente abaixo da média europeia”.

Por um lado, o estudo refere que a falta de dinheiro é a principal razão para 43% dos portugueses não pagarem as suas contas nos prazos indicados. Por outro lado, em comparação com 2020, que apresentou 53%, houve uma melhoria em 10%.