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Projeto da E-Redes
A transição energética passa por uma dimensão muito local que envolve a comunidade (Foto: Unsplash)

Projeto da E-Redes conta com 70 participações clientes residenciais e empresariais

Por: Diana Mendonça 

O projeto de inovação EUniversal, coordenado pela E-Redes, conta a participação de 70 clientes residenciais e empresariais das regiões de Alcochete, Mafra, Évora e Caldas da Rainha.

Com um orçamento de 9,8 milhões de euros, este projeto pretende desenvolver e implementar o conceito de interface universal, permitindo que qualquer stakeholder possa utilizar o sistema em qualquer lugar, garantindo “a interoperabilidade entre as necessidades de operação do sistema elétrico e as ofertas existentes em mercado de flexibilidade”, refere o comunicado da E-Redes. 

Este novo conceito é designado por Universal Market Enabling Interface (UMEI) e tem como objetivo ser uma nova solução de mercado que conduza a “uma participação ativa dos consumidores, que estão no centro destes projetos de investigação”.

Os líderes deste projeto esperam que esta solução possa ser aplicada a outros países da Europa, transformando a rede elétrica e preparando os cenários futuros de eletrificação da sociedade.

Até ao momento, o projeto, lançado em 2020 e com uma duração prevista de 42 meses, conta com a participação de 19 parceiros europeus, de oito nacionalidades, incluindo operadores de rede de distribuição de Portugal, Alemanha e Polónia, academias, centros de investigação e consultoria, plataformas de mercado e agregadores. 

O projeto irá testar soluções piloto em Portugal, Alemanha e Polónia. Em Portugal, os locais escolhidos  tiveram como base “testar ferramentas e serviços, funcionalidades de redes inteligentes, gestão de congestionamentos e resiliência, resposta do lado da procura, mapeamento de flexibilidade, entre outros, mas também na disponibilização de um meio eficaz para demonstrar a universalidade do conceito UMEI através da interligação real da rede inteligente da E-Redes a duas plataformas distintas de operação de flexibilidade em mercado, bem como a soluções de terceiros para a prestação de serviços de flexibilidade”.

De acordo com a empresa, a transição energética passa por uma dimensão muito local, sendo que as pessoas e as comunidades têm um papel importante na sua ativação. 

Este projeto está a ser financiado pelo programa de investigação inovação Horizonte 2020 da União Europeia.