Ransomware, a ameaça cibernética aos utilizadores e empresas

Segundo o Kaspersky Lab, este ano o vírus ransomware tornou-se a ferramenta de eleição entre os criminosos do mundo cibernético. O ataque informático com este tipo de ferramenta triplicou os números entre janeiro e setembro.

No primeiro trimestre de 2016, a cada dois minutos, registava-se um ataque com ransomware às empresas. Intervalo que já diminuiu para 40 segundos entre julho e setembro. Já para utilizadores individuais registam-se novos ataques a cada 20 segundos.

Mesmo o ransomware já evoluiu para mais do que apenas um vírus, para o conceito de negócio de “Ransomware-as-a-Service.” O hacker cria o vírus e, mais tarde, vende versões modificadas e exclusivas a quem estiver interessado em espalhar “o mal pelas aldeias”, recebendo em troca uma comissão dos resgates obtidos.

Segundo o estudo da Kaspersky, os utilizadores quando atingidos por ransomware, tendem a pagar o montante exigido pelos criminosos para recuperação dos dados. A empresa aconselha as vitimas a não efetuarem qualquer pagamento, uma vez que cria um ciclo vicioso e apenas incentiva os hackers a continuarem as suas ações.

25% das empresas a nível mundial já sofreram um ataque por ransomware e a mesma percentagem não conseguiu recuperar os dados mesmo após pagamento da quantia de resgate.

Nos setores mais afetados a Educação encontra-se em primeiro lugar, contrastando com o comércio e lazer que são os que registam menos taxa de ataques.

O que pode ser curioso é o facto de o sector da Educação ter sido o mais visado pelos ataques. Em contraste, o Comércio e o Lazer foram os setores que registaram uma menor taxa de ataques.