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Foto: Divulgação | Na foto: Cíntia Costa e Pedro Rebordão, LISPOLIS

Ready, Set, Scale-Up

O  LISPOLIS  acolhe  empresas  de  diferentes  dimensões,  desde  unipessoais  a  multinacionais,  passando  por startups e PME tecnológicas. As PME predominam, mas cada vez mais startups escolhem o LISPOLIS.

Um  dos  exemplos  é  o  Beamian,  produto  tecnológico  desenvolvido  pela  Mobility  Now  que  oferece  uma  solução all-in-one de gestão de eventos que liga o offline ao online. Esta startup, instalada no LISPOLIS desde a sua génese, foi agora investida pela Portugal Ventures, capital de risco da qual o LISPOLIS é Ignition Partner, e irá apostar na internacionalização do serviço.

Também  a  myEyes  está  em  expansão:  o  seu  mais  recente  projeto  de  acessibilidade  para  todos  chegou  a  Vilamoura.  Esta  aplicação  mobile  tem  como  objetivo  apoiar qualquer pessoa com deficiência visual ou motora na escolha de locais acessíveis, como restaurantes e cafés, através de um mapeamento prévio da região.

Já  em  Espanha,  a  3D  Modelling  Studio  ganhou  destaque  ao  vencer  o  Smart  Catalonia  Challenge  2019,  um  concurso  promovido  pela  Generalitát  de  Cataluña  e  o  porto  de  Barcelona  que  lançou  seis  desafios  e  ofereceu ao vencedor um projeto piloto no porto da cidade. O desafio foi o cálculo ininterrupto e automático de volumes  dos  resíduos  que  saem  dos  barcos,  que  podem  atingir num ano um volume de 100.000 metros cúbicos e representam um grande custo.

Também  a  Criam  Tech  venceu  o  primeiro  prémio  para  a  área  de  healthcare  do  concurso  internacional  Pro-techting  3.0,  promovido  pela  Fidelidade  e  pela  Fosun.  A  Criam  Tech  desenvolveu  um  dispositivo  médico  automático  e  portátil  para  análises  sanguíneas  passível  de identificar o tipo e subtipo sanguíneo em três minutos.  O  prémio  ganho  consistiu  num  roadshow  à  China  com o objetivo de conhecer investidores globais.

Contudo, nem todas as startups surgem da mesma forma.  Algumas  são  spin-offs  de  empresas  já  estabele-cidas,  como  é  o  caso  da  Mapify,  criada  pela  empresa  FocusBC,  Google  partner para cloud e maps,  uma  pla-taforma  de  location  intelligence  que  fornece  soluções  baseadas na cloud para smart cities, IoT e Industry 4.0, de forma a mapear em tempo real dados provenientes de vários sensores.

O LISPOLIS é a casa destas e doutras startups e apoia–as consoante as suas necessidades: desde a fase de stand  up,  em  que  um  ou  mais  founders  chegam  até  ao  LISPOLIS  com  uma  ideia  e  necessitam  de  ajuda  para  criar  o  business  plan  e  os  primeiros  contactos,  até  à  fase scale up, em que a startup procura financiamento e tem como objetivo a internacionalização.

Através   do   programa   Startup   Voucher,   inserido   na   estratégia   StartUP   Portugal,   apoiamos   o   desenvolvimento  de  projetos  de  empreendedorismo  inovador  em fase de ideia. É o caso da startup Delox, spin-off da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa que aposta  na  criação  de  uma  nova  geração  de  aparelhos  de biodescontaminação, projeto que foi investido pela Caixa Capital e pela Hovione Capital.

O Vale Incubação integra também a estratégia Startup Portugal  e  apoia  empresas  com  menos  de  um  ano  na  sua  aquisição  de  serviços  de  incubação.  A  Glartek,  solução  de  realidade  aumentada  focada  na  indústria,  foi   incubada   um   ano   no   LISPOLIS   e   recentemente   investida  em  1,5  milhões  de  euros  pela  EDP  Ventures,  H-Capital,   Novabase   Capital   e   pela   plataforma   de   investimento italiana H-Farm.