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Mais de 70% dos inquiridos das empresas desportivas afirmaram sofrer pelo menos um ataque cibernético por ano (Fonte: Pexels)

Relatório da Microsoft revela aumento de ciberataques a grandes eventos

Por: Djeisibel Lopes

De acordo com a quinta edição do relatório de cibersegurança da Microsoft, o Cyber Signals, houve um aumento do número de ciberataques a grandes recintos e eventos.

Segundo os dados do Centro Nacional de Cibersegurança (NCSC) do Reino Unido, mais de 70% dos inquiridos das empresas desportivas afirmaram sofrer pelo menos um ataque cibernético por ano. Um valor significativamente mais elevado do que a média das restantes empresas.

Os sistemas de TI dos espaços desportivos e dos estádios possuem vulnerabilidades que permitem que os cibercriminosos prejudiquem serviços críticos do negócio, tal como pontos de venda ou infraestruturas de tecnologias de informação.

Toda a comunidade desportiva podem também ser alvo de ameaças através de equipamentos digitais vulneráveis, como aplicações para o telemóvel, pontos de acesso Wi-Fi e QR codes, com URLs maliciosos.

Face a estas ameaças, o Microsoft Defender Experts for Hunting desenvolveu defesas abrangentes de cibersegurança para as instalações e organizações que integraram o Campeonato do Mundo de Futebol da FIFA 2022, no Qatar.

Durante o evento, foram efetuadas mais de 634,6 milhões de autenticações. No total, o número de entidades e sistemas monitorizados abrangeu mais de 100.000 endpoints, 144.000 identidades, mais de 14,6 milhões de trocas de emails e 1.000 milhões de ligações de rede.

Com vista à proteção contra as ameaças de cibersegurança, a Microsoft recomenda a adoção de medidas de proteção robustas como a priorização da implementação de uma framework de segurança abrangente e com vários níveis.

As instruções passam pela elaboração de auditorias de segurança regulares e avaliações de vulnerabilidade no sentido de identificar e de resolver quaisquer pontos fracos da infraestrutura de rede.

Para além disso, considera os programas de sensibilização e formação “essenciais” no desenvolvimento da literacia digital dos colaboradores e das partes interessadas.

A utilização destas medidas proativas, garantem, permite às entidades aumentarem significativamente a sua resistência contra ciberataques e proteger, tanto a sua própria infraestrutura, como as informações sensíveis dos seus clientes.