“Todos nós somos responsáveis por não baixar os braços” – Vanda de Jesus

Por: Maria Inês Jorge

Numa sociedade cada vez mais exigente ao nível digital e com mais desafios impostos pela pandemia, Vanda de Jesus, diretora executiva do Portugal Digital, participou, esta quinta-feira, nas PME Magazine Webtalks, evento online de lançamento da 19.ª edição da PME Magazine.

Figura de capa da edição de janeiro, Vanda de Jesus apresentou um balanço do Plano de Ação para a Transição Digital, bem como os projetos catalisadores da literacia digital no mundo empresarial em Portugal. Além disso, a responsável destacou a importância do desenvolvimento de competências digitais em todas as faixas etárias, numa era em que o trabalho à distância tem dominado o funcionamento de muitas empresas.

Para a responsável, “o teletrabalho é algo que tem aproximado trabalhadores e empresas”, mas existem fatores “menos positivos” que têm de ser reprimidos e, por isso, Vanda de Jesus considera que “o modelo híbrido veio para ficar”.

Com o objetivo de melhor capacitar empresas e instituições, a líder do Portugal Digital referiu a intenção de trabalhar sobre a inclusão das pessoas, a transformação do tecido empresarial português e numa maior aposta da digitalização dos serviços do Estado.

Deixou, ainda, um apelo aos empresários portugueses, para que apostem em formação tecnológica e de informação, com um maior investimento nos recursos das empresas.

“Existe uma responsabilidade social dos nossos líderes em formar e preparar as pessoas no meio digital”, reforçou.

Vanda de Jesus falou, também, sobre os instrumentos financeiros que o Governo tem reservados para os próximos anos e que irão suportar todos os projetos em curso.

“Temos aqui uma oportunidade única para aproveitar estes investimentos da forma certa para atingir os objetivos que definimos”, disse.

A sessão terminou com um novo apelo da responsável, desta vez dirigido a todos os portugueses.

“Todos nós, individualmente, como cidadãos, pais ou filhos, somos responsáveis por não baixar os braços, por perceber e identificar novas formas de trabalhar e ajudar as nossas empresas a desenvolver”, concluiu.