A Organização Mundial do Turismo (OMT) referiu no passado domingo que o setor do turismo deve perder cerca de dois biliões de dólares devido às novas restrições ligadas à pandemia Covid-19.
De acordo com a agência francesa Agence France-Presse (AFP), o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili menciona que os últimos desenvolvimentos demonstram que “a situação é totalmente previsível e que o setor do turismo não está imune a perigos suscetíveis de causar enormes danos económicos”.
A justificar as previsões está a nova vaga da epidemia e a variante Ómicron detetada na África do Sul que leva a novas medidas restritivas, especialmente na Europa, para combater uma vez mais a pandemia, que em comparação com o ano de 2020 mostra um número de perdas sofridas semelhantes.
Segundo a agência especializada das Nações Unidas, que irá realizar a sua Assembleia Geral em Madrid, de 30 de novembro a 3 de dezembro: “As chegadas de turistas internacionais deverão permanecer este ano 70% a 75% mais baixas do que antes da pandemia”.
“As chegadas de turistas internacionais recuperaram durante a estação do verão, sugerindo uma melhoria após um início lento do ano, devido à rápida progressão das vacinas”, acrescentou a agência.
Contudo, em comunicado, a OMT refere: “O ritmo da recuperação continua desigual em todo o mundo, atribuindo esta situação às diferentes restrições de mobilidade, taxas de vacinação e confiança dos viajantes”.
Quarenta-e-seis países estão, neste momento, completamente fechados aos turistas, isto é, um em cada cinco destinos, e 55 estão parcialmente fechados.