Por: Denisse Sousa
Integrar pessoas com deficiência nas empresas começa a ser uma realidade cada vez mais natural. A Ikea é um dos exemplos destas políticas de diversidade. Contudo, há barreiras que ainda não são possíveis de ultrapassar.
Daniel Pinto tem 31 anos e sofre de paralisia cerebral. Entrou no Grupo de Inclusão do Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) da Fundação AFID Diferença a 1 de abril de 2014. Cinco meses mais tarde conseguiu um estágio na Ikea de Alfragide, onde ficou destacado na área de vendas e, apesar da experiência em armazém, não conseguiu evitar o nervoso miudinho do contacto direto com um público diversificado.
Passados três anos tudo é diferente. Daniel sente que se tornou mais confiante e seguro de si. As suas tarefas passam pela reposição de stock do material devolvido e pô-lo no devido lugar. Afirma gostar muito do que faz e sente-se motivado para cada dia ser melhor, pois vê nesta oportunidade a possibilidade de demonstrar as suas capacidades, responsabilidades. Acima de tudo, permite-lhe comunicar.
“Sinto que tenho evoluído naquilo que são as minhas funções na loja e sobretudo sinto que a equipa do Ikea dá muita importância à minha pessoa e ao meu desenvolvimento neste contexto. O meu obrigado a todos os colaboradores que permitem que cresça”, confidencia.
Leia a reportagem na íntegra na 7.ª edição da PME Magazine.