Por: João Carreira
A empresa tecnológica de pagamentos, Visa, lançou a primeira edição do “Visa Innovation Program” em Portugal, num formato conjunto com Espanha. O objetivo é acelerar o desenvolvimento e a adoção de soluções de pagamentos e serviços, ao mesmo tempo que ajudam as fintechs a crescer.
No total, serão 72 empresas do mundo das fintechs, num panorama de oito países, selecionadas entre mais de 900 candidaturas.
O programa estará aberto a startups fintech, portuguesas e espanholas, comercialmente ativas e tecnicamente preparadas, sendo que as candidaturas serão aceites até ao dia 14 de abril.
Entre as candidaturas de Portugal e Espanha, serão selecionadas oito fintechs que desenvolvam o seu trabalho em torno da criação de soluções focadas nas experiências de pagamento de última geração (sendo exemplo disso, as criptomoedas, as redes de blockchain ou o setor da banca), e cujas iniciativas sejam capazes de apoiar as PME nos seus processos de digitalização.
Projetos em áreas como a mobilidade urbana ou pagamentos entre cidadãos e instituições governamentais são apenas alguns exemplos de iniciativas que o programa considera. O VIPE foca-se, também, num dos pilares mais sólidos da economia atual, o empoderamento das PME e dos comerciantes, ao facilitar-lhes um contacto mais rápido e eficiente com inúmeras soluções financeiras.
“Estamos encantados por, em conjunto com a Fintech Solutions e a Hackquarters, trazer para Portugal este programa que conta com inúmeras edições de sucesso em outros países europeus. A Visa é das redes que mais facilita e promove a inovação e a colaboração com instituições financeiras e fintechs, e através do ‘Visa Innovation Program Europe’, queremos incentivar e originar ideias disruptivas nesta área, com o objetivo de desbloquear novos fluxos de pagamentos. A Visa, através do VIPE, pretende apoiar estes candidatos com formação, visibilidade e acesso ao ecossistema”, refere Gonçalo Santos, country manager da Visa em Portugal.
As fintechs selecionadas vão ter acesso, durante um período de seis meses, a conteúdos de formação, sessões de mentoria, contactos privilegiados com investidores, e encontros com diversas instituições financeiras e empresas de outros setores, com diversas possibilidades de colaboração e trabalho conjunto.