Segundo a Informa D&B, o número de novas empresas até ao final do 3º trimestre subiu 30.823, isto é um valor de 9,1% superior ao que se verificou no ano de 2020, mas ainda 18,9% abaixo de 2019.
A causa está principalmente focada na pandemia e nas medidas desenvolvidas para a combater, que acabaram por afetar alguns setores da economia, tanto ao nível das suas fragilidades, como ao nível de novas oportunidades de negócio.
Alguns desses setores mostram já, como indica a Informa D&B, dados acima dos pré- pandémicos em 2019, como por exemplo as atividades imobiliárias (+2,5%), a agricultura e outros recursos naturais (+1,1%) ou as tecnologias de informação e comunicação (-0,4%).
Contudo, os setores dos transportes (-59%), o alojamento e a restauração (-31%) e os serviços gerais (-30%) mostram uma grande distância relativamente aos valores do ano de 2019.
A pandemia condicionou o empreendedorismo, por outro lado subsetores de “compra e venda” das atividades imobiliárias, “retalho generalista”, isto é, supermercados, e “retalho outro” onde se evidenciou o comércio online, o número de empresas criadas em 2021 ultrapassa o de 2019.
De acordo com a Informa D&B, Espanha mostra ter uma dinâmica empreendedora diferente da portuguesa, pois apesar do país vizinho ter sofrido, em 2020, a maior queda do PIB na UE, em 2021, conseguiu apresentar o maior crescimento europeu neste indicador.