Por: Djeisibel Lopes
De acordo com o Observador do Consumo Low-Cost 2023, estudo conduzido pela Cetelem, 60% dos portugueses tencionam comprar mais produtos e serviços low-cost.
Portugal destaca-se em comparação com os outros países europeus onde pouco mais de 40% dos consumidores tencionam aumentar o consumo de produtos de baixo custo.
Dados da pesquisa revelam que, a nível setorial em Portugal, o retalho alimentar e o vestuário apresentam as maiores probabilidades de crescimento de consumo de produtos e serviços low-cost.
Apesar de ascendente, o setor da tecnologia apresenta um menor aumento no consumo dos produtos de baixo custo. Segundo o estudo da Cetelem, as perspetivas de crescimento mais fracas neste mercado são nos setores da habitação e bancário.
Metade dos consumidores acredita que com o aumento das dificuldades financeiras, aumenta também o consumo de bens e serviços low-cost e consideram estar a pagar um preço mais justo por bens e serviços para a satisfação das necessidades básicas.
O modelo é considerado por 83% dos europeus a solução para permitir o consumo das famílias mais desfavorecidas. De acordo com o Observador do Consumo Low-Cost 2023, 75% dos inquiridos consideram o mercado um forte incentivo para a redução dos preços das marcas retalhistas tradicionais.