CIP teme “nova onda de falências” e pede medidas de impacto imediato na capitalização de empresas.
A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defendeu, esta sexta-feira, a necessidade de transformar as propostas feitas pela Estrutura de Missão para a Capitalização de Empresas “num programa com impacto imediato”.
“É preciso transformá-las num verdadeiro programa com vista a ultrapassar os constrangimentos à capitalização e financiamento das empresas nacionais”, refere a CIP em comunicado, defendendo a calendarização num programa de “execução imediata ou a curto prazo”.
A CIP apela, por isso, à necessidade de discutir as propostas “com as organizações empresariais, de modo a identificar aquelas que devem ser consideradas prioritárias e suscetíveis de execução a curto prazo, no quadro de um programa de emergência”.
Nesse sentido, a Confederação apela ainda ao Governo para que prepare um programa a longo prazo para as medidas menos prioritárias ou de difícil implementação.
“A CIP apela à ambição e urgência exigida pela situação financeira em que se encontra um grande número de empresas economicamente viáveis e pelo risco de uma nova onda de falências, com reflexos muito negativos sobre o emprego”, acrescenta o documento.